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Chapter 16 - Revelações Obscuras

Enquanto Felps encara Arthur, suas palavras ecoando como sinos funerários no silêncio do cemitério, ele se vê envolto por uma onda de choque. As revelações de Arthur lançam uma sombra sinistra sobre tudo o que Felps achava que sabia, deixando-o desnorteado e perturbado.

"Você fingiu ser meu amigo o tempo todo?", Felps murmura, a incredulidade tingindo sua voz fria como gelo. Ele tenta processar a magnitude da traição de Arthur, mas cada palavra parece bater contra ele como um soco no estômago.

Arthur sorri, seus lábios curvados em um sorriso sádico que faz arrepios percorrerem a espinha de Felps. "Você não entende, Felps", diz ele, sua voz ecoando com uma serenidade assustadora. "Eu sempre soube o que você era, o que você poderia se tornar. Você é apenas um peão em meu jogo, uma peça descartável em meu tabuleiro de xadrez."

Felps aperta os punhos com força, a raiva borbulhando dentro dele como uma tempestade prestes a se desencadear. Ele lutou tanto para superar o passado, para se libertar das correntes do destino que Arthur tentou impor sobre ele. E agora, diante das revelações chocantes de Arthur, ele percebe que o caminho para a redenção é mais íngreme do que jamais imaginou.

"Você matou meus amigos...", murmura Felps, sua voz carregada de angústia e dor. "Você destruiu tudo o que eu amava."

Arthur balança a cabeça com desdém. "Eles eram fracos, insignificantes", ele diz, como se fosse a coisa mais natural do mundo. "Eu os tirei do caminho para que você pudesse ver a verdade, para que pudesse se libertar das ilusões que te prendiam."

Felps encara Arthur, seus olhos brilhando com uma intensidade que queima como fogo. "Eu nunca serei como você", ele declara, sua voz firme e determinada. "Eu sou um justiceiro, um guardião da justiça. E vou garantir que você pague por seus pecados, custe o que custar."

Arthur ri, um som áspero e desagradável que ressoa pelo cemitério como um eco do próprio inferno. "Você não pode me deter, Felps", ele diz, sua voz tingida com uma confiança arrogante. "Eu sou o mestre de meu próprio destino, e você não passa de um peão em meu tabuleiro."

Com um movimento rápido, Felps se lança em direção a Arthur, seus punhos cerrados e os olhos ardendo com uma determinação feroz. A batalha que se segue é uma dança mortal entre dois inimigos jurados, cada golpe e esquiva um passo em direção ao destino final que aguarda.

"Realmente você mudou, igual eu planejei...", diz Arthur, enquanto os dois se enfrentam, suas vozes carregadas de tensão e desdém.

"Planejou?", questiona Felps, sua voz rangendo com uma mistura de raiva e descrença.

"Eu fingi ser seu amigo, matei todos o resto do seus amigos, e te proporcionei o sentimento da morte te matando e revivendo com um pacto.... depois contratei pessoas otimas no que fazem... Matheus, Joseph e Anna. você mostrou o seu ser de verdade e destruiu todos eles!!... Felps... eu fiz tudo isso", diz Arthur, seu tom macabro ecoando pelas lápides antigas.

Felps não acreditava nisso afinal ele nem tinha sentimentos para descrever. "Pare de graça seu assassino...", fala Felps, sua voz ecoando com a frieza de um túmulo.

"Eu sou o assassino aqui? Fui eu o único que matou pessoas?", retruca Arthur, sua voz cheia de desdém e malícia.