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Chapter 3 - Á Sombra da morte

Envolto pela escuridão da noite e pelo peso opressivo do medo, Felps se viu diante de um adversário implacável. Arthur, o arquiteto de sua ruína, avançou com determinação, sua lâmina reluzindo como um símbolo sombrio de sua intenção assassina.

O coração de Felps martelava descontroladamente em seu peito enquanto ele recuava instintivamente, buscando desesperadamente uma maneira de escapar da fúria iminente de seu inimigo. Cada movimento de Arthur era calculado e preciso, seu rosto mascarado por uma expressão de pura psicopatia.

"Você não tem força para resistir, Felps", provocou Arthur, sua voz fria e cruel ecoando na escuridão. "Eu destruí sua mente, sua alma. Você já era."

A determinação de Felps vacilou por um momento, seu corpo tenso com o peso de suas palavras. Mas, mesmo diante da adversidade avassaladora, ele se recusou a se render ao desespero. Com um grito de fúria e determinação, ele reuniu suas últimas reservas de força e enfrentou seu destino de frente.

Os dois se chocaram em um turbilhão de movimentos rápidos e violentos, suas figuras se contorcendo e se entrelaçando em uma dança mortal. A lâmina de Arthur brilhava com uma luz sinistra enquanto ele atacava com ferocidade, cada golpe calculado para cortar fundo na carne de seu oponente.

Felps lutava com todas as suas forças, seus músculos retesados e sua mente focada apenas na sobrevivência. Cada golpe de Arthur era como um martelo batendo em sua alma, mas ele se recusava a ceder ao desespero. Ele tinha que resistir, tinha que encontrar uma maneira de vencer.

Em um movimento rápido e habilidoso, Felps conseguiu desarmar seu oponente, fazendo a lâmina de Arthur voar para longe. Com um grito de triunfo, ele se lançou sobre seu inimigo, determinado a acabar com a ameaça de uma vez por todas.

Mas Arthur não era tão facilmente derrotado. Com um sorriso cruel, ele lançou um ataque surpresa, pegando Felps desprevenido e perfurando-o com uma ferocidade renovada. A dor ardente irrompeu em seu peito enquanto a lâmina de Arthur encontrava seu alvo, e Felps cambaleou para trás, seu mundo girando em espiral ao seu redor.

Com um último esforço, Felps tentou resistir, tentou lutar contra o inevitável. Mas era tarde demais. A escuridão o envolveu, sua consciência desaparecendo em um vórtice de dor e agonia.

E assim, na escuridão da floresta, a batalha pela sobrevivência chegou a um fim sangrento e brutal. Felps, o herói improvável, sucumbiu à crueldade do destino, enquanto Arthur, o arquiteto da destruição, emergiu triunfante da carnificina que ele mesmo havia desencadeado.

Mas mesmo na morte, uma verdade sinistra permanecia: a sombra de Arthur pairava sobre a floresta, um lembrete sombrio da escuridão que espreitava nos corações dos homens.