Quando recobrei a consciência, me deparei com um cenário de destruição. Não tinha ideia de quanto tempo havia ficado inconsciente, mas o mundo parecia diferente. Os valores e as leis que regiam o mundo haviam mudado. Precisava me levantar e escapar daquelas ruínas.
As ruínas eram formadas por blocos de pedra com inscrições em línguas antigas. Em alguns lugares, a vegetação crescia sobre as fendas e os escombros. A estrutura toda parecia instável e prestes a desmoronar. Havia buracos no chão que pareciam ter sido feitos por alguma criatura selvagem. Depois de caminhar por um tempo, avistei uma grande porta protegida por um golem era uma criatura imponente e assustadora. Ele tinha mais de três metros de altura e pesava várias toneladas. Sua armadura era feita de pedra e aço, com um aspecto grosseiro e irregular. Ela estava coberta de arranhões e marcas, testemunhas das inúmeras batalhas que ele travava. Seu núcleo era uma esfera luminosa que pulsava no ritmo de seu coração artificial. Ele ficava no centro do peito, parcialmente exposto, como se fosse um convite para os inimigos tentarem atingi-lo. Sua cabeça era um capacete de metal que cobria todo o seu rosto, exceto pelos dois olhos vermelhos que brilhavam com uma luz sinistra. Seus pulsos e tornozelos tinham braceletes de metal com escrituras antigas que emanavam uma energia alaranjada. Eles eram os responsáveis por ativar os mecanismos internos do golem e lhe dar movimento e força. Ele segurava uma alabarda gigantesca que parecia desproporcional até para ele. A lâmina era de metal enferrujado e o cabo era de madeira podre. Ela parecia prestes a se quebrar a qualquer momento, mas ainda assim era uma arma mortal nas mãos do golem.
.. Quando me aproximei da porta, senti um olhar sobre mim. Quanto mais perto eu chegava, mais forte era a sensação. Até que o chão começou a tremer e eu vi o golem se levantar e sacar a alabarda. Ele caminhou em minha direção, pronto para me atacar. Mas mesmo diante dessa situação desesperadora, eu não pude deixar de sorrir. Pois quanto maior o inimigo, maior a queda.