Após uma batalha titânica contra a Fonte Primordial, Kael viu-se diante de uma derrota iminente. O poder ancestral da entidade cósmica ameaçava consumi-lo por completo. No entanto, com um lampejo de resolução final, Kael canalizou o restante de seus poderes, lançando uma última investida para selar a ameaça milenar.
A cena explodiu em uma sinfonia de luz e sombra, onde as forças do cosmos dançavam em uma última disputa entre o bem e o mal. A energia se enroscava em uma espiral etérea, e Kael, agora um mero reflexo de sua antiga grandiosidade, lutava para manter o equilíbrio. Num ato de sacrifício, ele conseguiu selar a Fonte Primordial, mas o preço foi alto.
Esgotado e enfraquecido, Kael foi arrancado de sua realidade conhecida e lançado em um universo distante, onde galáxias desconhecidas desenhavam o céu estrelado. Em sua jornada intergaláctica, ele encontrou refúgio em um planeta chamado Terra. Contudo, sua chegada coincidiu com um feriado local, silenciando a agitação cotidiana em homenagem à batalha que Kael havia travado.
Ao despertar, Kael percebeu a tranquilidade incomum ao seu redor. O planeta estava em repouso, e o feriado era uma pausa coletiva, um momento de reflexão sobre as batalhas travadas e as vitórias conquistadas. O herói cósmico, agora um estranho em um novo mundo, experimentou a solidão em meio à serenidade do feriado.
Em sua busca por conexão, Kael explorou as paisagens terrestres e testemunhou a humanidade celebrando. Contudo, a alegria festiva ressoava como um eco distante, incapaz de dissipar a solidão que se apossava de seu ser. Seus sentimentos, uma vez canalizados na sinfonia cósmica, agora ecoavam em um vazio silencioso.
A luta épica contra a Fonte Primordial deixara cicatrizes não apenas em seu corpo, mas também em sua alma. Kael, agora um estrangeiro entre os humanos, sentia-se desconectado. A grandiosidade de sua missão cósmica estava perdida, substituída pelo silêncio ensurdecedor da solidão.
Enquanto o feriado prosseguia, Kael refletiu sobre a dualidade de sua existência. A Fonte Primordial permanecia selada, mas o preço da vitória era a perda da comunhão cósmica que uma vez o nutrira. Em sua busca por equilíbrio, ele se viu isolado, olhando para o céu estrelado como se buscasse respostas que ecoavam além de sua compreensão.
A Terra, agora seu refúgio involuntário, tornou-se um palco de reflexão e desafios inesperados. Kael, o exilado cósmico, enfrentou não apenas a solidão, mas a jornada interior de aceitar as consequências de suas escolhas. O feriado que marcava a vitória trouxe consigo um silêncio que reverberava na alma de Kael, anunciando um novo capítulo em sua busca por significado.
Continua...