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Chapter 13 - Encontro

Durante a semana de suspensão de Jean e Wesley, Kaique e Matheus ficaram ainda mais próximo um do outro.

-Kaique, preciso conversar com você em particular. -disse Matheus.

-Ok, estou indo. -respondeu Kaique.

Os dois então vão em direção ao antigo pátio, e ao se sentarem, Matheus fica meio pensativo e fala:

-Bem, não sei como falar...

-No seu tempo amigo, não tenha pressa. -respondeu Kaique ponto a mão em seu ombro.

-É que... Assim... Você lembra que naquele dia eu e Jean brigamos por ciúmes né?

-Sim.

-Então, o que vou te falar tem haver.

-Não me diga que foi o motivo de Jean brigar com Wesley.

-Não, não é isso...

Enquanto Matheus fica enrolando, o escritor vai pegar mais um cafezinho, para não perder cedo o restinho de paciência que lhe resta.

-Bem Kaique, é que eu sinto algo a mais por você...

-Como assim Matheus?

-Eu te amo Kaique! -disse Matheus puxando a cabeça de Kaique e o beijando.

Depois de alguns segundos daquela cena, Matheus pede desculpas por ter lhe beijado assim do nada.

-Acontece meu amigo, eu até que gostei... -disse Kaique envergonhado...

Nesse momento os dois começam a rir, mas são interrompidos com o toque do sinal para a primeira aula.

Após a saída, Matheus pergunta:

-Será que podemos nos encontrar hoje de tarde?

-Claro que sim. -respondeu Kaique.

-Onde?

-Pode ser em um parque lá perto de casa, as 14 horas está bom pra você?

-Está sim. -respondeu Matheus.

Durante a tarde, Matheus se arruma e sai em direção ao parque próximo a casa de Kaique, o problema era ele saber encontrar esse parque, até que ele decide pedir informação.

-Licença moça, a senhora sabe onde tem um parque por aqui?

-Sei sim, é só você descer essa rua, dobrar a esquerda e logo mais a frente você vai ver um ponto de ônibus e ao lado tem um beco, você entra nele e pode seguir, você vai chegar na rua Paraíso e logo em frente vai estar o parque.

-Obrigado. -disse Matheus saindo tentando mapear tanta informação.

Chegando no ponto de ônibus, Matheus vê o beco, um beco escuro, mas ele entra, e segue, anda por uns dois minutos até chegar no final do beco, vê a rua e o parque vazios, sem movimento, atravessa a rua e avista Kaique.

-Lugar esquisito hein? -disse Matheus.

-É bonito e sossegado. -respondeu Kaique.

Eles então começam a caminhar em direção a uma fonte que havia no centro do parque e se deitam na grama e ficam lá olhando para as nuvens.

-Você já tinha ficado com alguém antes? -perguntou Matheus.

-Não, e você?

-Não, aliás, eu pensava que eu era hetero, até te conhecer.

-Ué, porque? -perguntou Kaique sem entender.

-Você é muito lindo, é, aliás, gostaria de te ver sem roupas...

Nesse momento Kaique fica morto de vergonha, e fica sem reação.

-Desculpa, foi mal. -disse Matheus se levantando.

-Vamos lá em casa. -respondeu Kaique.

-E seus pais? -perguntou Matheus.

-Só chegam tarde da noite. -respondeu Kaique.

Chegando na casa de Kaique, eles vão pro quarto, entrando no quarto, Kaique diz pode sentar na cama, e lentamente tira sua camisa, e depois a bermuda e Matheus fica paralisado, porém, retorna a consciência depois que Kaique se deita na cama, e agora o escritor deixa o leitor trabalhar sua imaginação.