Durante a semana de suspensão de Jean e Wesley, Kaique e Matheus ficaram ainda mais próximo um do outro.
-Kaique, preciso conversar com você em particular. -disse Matheus.
-Ok, estou indo. -respondeu Kaique.
Os dois então vão em direção ao antigo pátio, e ao se sentarem, Matheus fica meio pensativo e fala:
-Bem, não sei como falar...
-No seu tempo amigo, não tenha pressa. -respondeu Kaique ponto a mão em seu ombro.
-É que... Assim... Você lembra que naquele dia eu e Jean brigamos por ciúmes né?
-Sim.
-Então, o que vou te falar tem haver.
-Não me diga que foi o motivo de Jean brigar com Wesley.
-Não, não é isso...
Enquanto Matheus fica enrolando, o escritor vai pegar mais um cafezinho, para não perder cedo o restinho de paciência que lhe resta.
-Bem Kaique, é que eu sinto algo a mais por você...
-Como assim Matheus?
-Eu te amo Kaique! -disse Matheus puxando a cabeça de Kaique e o beijando.
Depois de alguns segundos daquela cena, Matheus pede desculpas por ter lhe beijado assim do nada.
-Acontece meu amigo, eu até que gostei... -disse Kaique envergonhado...
Nesse momento os dois começam a rir, mas são interrompidos com o toque do sinal para a primeira aula.
Após a saída, Matheus pergunta:
-Será que podemos nos encontrar hoje de tarde?
-Claro que sim. -respondeu Kaique.
-Onde?
-Pode ser em um parque lá perto de casa, as 14 horas está bom pra você?
-Está sim. -respondeu Matheus.
Durante a tarde, Matheus se arruma e sai em direção ao parque próximo a casa de Kaique, o problema era ele saber encontrar esse parque, até que ele decide pedir informação.
-Licença moça, a senhora sabe onde tem um parque por aqui?
-Sei sim, é só você descer essa rua, dobrar a esquerda e logo mais a frente você vai ver um ponto de ônibus e ao lado tem um beco, você entra nele e pode seguir, você vai chegar na rua Paraíso e logo em frente vai estar o parque.
-Obrigado. -disse Matheus saindo tentando mapear tanta informação.
Chegando no ponto de ônibus, Matheus vê o beco, um beco escuro, mas ele entra, e segue, anda por uns dois minutos até chegar no final do beco, vê a rua e o parque vazios, sem movimento, atravessa a rua e avista Kaique.
-Lugar esquisito hein? -disse Matheus.
-É bonito e sossegado. -respondeu Kaique.
Eles então começam a caminhar em direção a uma fonte que havia no centro do parque e se deitam na grama e ficam lá olhando para as nuvens.
-Você já tinha ficado com alguém antes? -perguntou Matheus.
-Não, e você?
-Não, aliás, eu pensava que eu era hetero, até te conhecer.
-Ué, porque? -perguntou Kaique sem entender.
-Você é muito lindo, é, aliás, gostaria de te ver sem roupas...
Nesse momento Kaique fica morto de vergonha, e fica sem reação.
-Desculpa, foi mal. -disse Matheus se levantando.
-Vamos lá em casa. -respondeu Kaique.
-E seus pais? -perguntou Matheus.
-Só chegam tarde da noite. -respondeu Kaique.
Chegando na casa de Kaique, eles vão pro quarto, entrando no quarto, Kaique diz pode sentar na cama, e lentamente tira sua camisa, e depois a bermuda e Matheus fica paralisado, porém, retorna a consciência depois que Kaique se deita na cama, e agora o escritor deixa o leitor trabalhar sua imaginação.