Capítulo 21: Vilarejo Festivo!
"Chegando no grande portão da vila..."
O guarda que ficava ali, não encontrava-se mais.
{....}
Podíamos perceber certos murmúrios e sussurros, da multidão que passava por aquele local.
– Setha, sabe por que hoje não tem guardas a proteger o portão? – Disse um dos jovens para o seu amigo.
– Eu não sei Nupa? O que aconteceu com o guarda?
– Fale baixo Setha! Ou vão ouvir a nossa conversa! – Sussurrou Nupa.
– Me desculpa.... mas o que aconteceu Nupa?
– Eu irei te falar Setha, mas não sejas suspeito com suas expressões! – O rapaz teve medo de ser pego pela informação que seria dita.
– É o seguinte, o nosso chefe Gálior pagou uma grande quantia de lingotes de ouro! Não sei exatamente quanto foi, mas precisou disso para que o governador Zatot removesse os guardas de Rokura. E depois que o torneio anual acabar, ele voltaria a por seus guardas para extorquir o vilarejo!
– Querida mãe Rhudit! – Exclamou Setha.
– Até agora este foi o mais terrível, e pior governante que a tribo teve!!
– "SHHH!" SETHA!!! Se o que você disse agora, vazar para as pessoas ao redor. Nós seríamos imediatamente mortos! – Reprimiu o jovem Nupa, o seu amigo...
Essa era uma interessante informação que pude obter com os meus sentidos aguçados. De alguma forma, já tinha escutado o nome de Zatot.
– 'Vejo que temos um homem podre no comando....' – Comentei.
Eu tinha muito que pensar sobre o nosso povo, e qual seria as minhas ações e revoluções que traria para os tribais num futuro próximo não tão distante...
– 'Mas, antes disso. É necessário viver o presente e aproveitar esse dia de alegria com vózinha Judith. Eu sei que terei muito tempo para melhorar o meu ser, e conhecimento deste mundo atual.'
Então decidi contemplar o estado comemorativo da vila Rokura, junto de vovó.
{....}
"O ambiente estava totalmente decorado"
Notávamos grandes artes culturais, bandeiras de tantos tamanhos, pinturas totalmente diferentes do que via antigamente, e várias barracas customizadas.
Tudo isso para indicar o festival, que ia começar hoje!
– Pequeno... você não está com fome?
– Indagou Judith depois de caminhar alguns metros com o seu corpo velho.
– Sem nenhuma fome vó! – Respondi energéticamente.
No meio da enorme multidão em festa e bagunça, Judith olhou para um vendedor que preparava espetinhos de alguma coisa?
– Venha cá Khargas! Vamos comprar uma das minhas comidas favoritas!
Ela puxou-me pela minha mão, levando eu para esse cozinheiro vendedor...
– Olá! – Disse Judith com simpatia.
– Olá senhora?
– Você está vendendo pele de bode frita?
– Sim querida cliente! Eu vendo a 1 lingote de cobre para cada espetinho feito.
– Ótimo! Vou querer comprar dois...