Ink e Luna seguiram a trilha de luz, seus passos ecoando pelas árvores antigas. A cada passo, o ar parecia vibrar com energia, como se o próprio mundo estivesse ansioso para revelar seus segredos.
O Vale dos Poetas
A trilha os levou a um vale escondido, onde as árvores se inclinavam em reverência. No centro, uma fonte jorrava água límpida, e ao redor dela, poetas de todas as eras estavam sentados em pedras, canetas em mãos.
"Este é o Vale dos Poetas," disse Aelius. "Aqui, as palavras ganham vida de maneira única. Cada poeta contribui para a sinfonia das estrelas."
Ink e Luna se aproximaram de um poeta idoso, cuja pele enrugada parecia conter séculos de versos. Ele sorriu para eles.
"Jovens escritores," disse ele, "aqui, as palavras não são apenas ferramentas, mas dançarinas. Elas giram, saltam e se entrelaçam, criando padrões que ecoam pelo universo."
Luna olhou para Ink. "Como podemos dançar com as palavras?"
O poeta apontou para a fonte. "Beber da água da inspiração. Deixe-a fluir através de vocês, e as palavras dançarão em suas mentes."
Ink se ajoelhou na beira da fonte e bebeu. Uma melodia suave começou a tocar em sua mente, e ele a capturou com sua caneta imaginária.
A Dança das Estrelas
Luna também bebeu, e sua imaginação se incendiou. Ela escreveu sobre estrelas que dançavam no céu, criando constelações de amor e aventura. As palavras flutuaram da ponta de sua caneta, formando uma dança cósmica.
Aelius aplaudiu. "Vocês estão criando uma nova constelação. Uma história que será cantada pelas estrelas."
Ink e Luna se abraçaram. "Nossa jornada está apenas começando," disse Ink. "E cada palavra que escrevemos é um passo nessa dança."