Agora, tudo que Klaus queria fazer era testar sua arma.
A grande batalha entre os bárbaros e os Homens Feras terminou há alguns dias.
Sem ninguém saber quem saiu vitorioso, no fim da batalha. Os dois lados apenas recuaram sem mais se importar com a guerra, como se já não tivesse mais sentido continuar.
Como já havia terminado a guerra, os Raigr provavelmente não estavam mais sequestrando os imigrantes para trabalho escravo nas minas.
Então, Klaus resolveu ir para a floresta caçar alguns goblins.
Enquanto caminhava pelas ruas da cidade, uma sensação deprimente era sentida em todos os locais.
"Isso é muito ruim. O Clã Raigr não entregou nem mesmo uma arma para a linha de frente. Muitos guerreiros batalharam sem equipamentos, praticamente jogando suas vidas fora."
"Este grande pecado dos Raigr fez inúmeros de nossos guerreiros morrerem em batalha. Agora, o príncipe bárbaro veio pessoalmente aqui para castigar os Raigr. Com toda certeza, os problemas dos Raigr vão arrastar toda a cidade para esta água lamacenta."
Enquanto caminhava, Klaus escutava reclamações de vários cidadãos da Cidade Dos Cavalos Da Guerra.
Quando um grande erro é cometido, sempre é encontrado um alvo para todos atacarem. Com o erro dos Raigr, dava justificativa ao rei bárbaro de colocar um grande alvo de ódio e ressentimentos nos Raigr.
Agora as mortes na guerra serão culpa deles, mesmo que os Raigrs tivesse que entregar apenas dez mil conjuntos de equipamentos, e as mortes ultrapassem os milhões. O alvo de todos serão eles.
Klaus chegou à floresta para caçar algumas bestas.
"Vou apenas caçar pelos arredores, entrar muito fundo na floresta só vai resultar em minha morte."
Enquanto caminhava pelos arredores da floresta, Klaus procurava uma boa área para caçar. Sem perceber que ele já foi considerado um bom pedaço de carne apetitoso por algumas bestas.
Com o som dos farfalhar de algumas folhas, o jovem olhou para trás.
Em suas costas, vários lobos prateados do tamanho de um cavalo começaram a aparecer, um a um.
Seus passos eram delicados e graciosos, em pouco tempo cercaram Klaus enquanto rosnavam para ele.
Lobo Prateado.
Classificação (E)
Nível 14
Sabendo que não poderia fugir, ele decidiu lutar. Transformando sua arma na aparência de uma bela espada ornamental.
Sem se preocupar com mais nada, Klaus correu em direção ao lobo mais próximo e balançou sua arma.
Sua arma pareceu não acertar em nada, o que fez Klaus perder um pouco do equilíbrio e tropeçar alguns passos.
"Eu não acertei?"
Voltando seu olhar para o lobo, ele pode ver o pobre animal dividido em duas partes no chão.
Sua espada atravessou o lobo sem atrito algum, cortando o lobo como se tivesse passado por nada.
"Como esta espada é tão forte? E o quão mais forte vai ficar?"
Motivado pelo seu golpe anterior, o jovem continuou balançando a espada contra os outros lobos na sua frente.
No fim da batalha, havia quinze lobos mortos no chão. Mas, não havia tempo para coletar seus espólios.
O cheiro de sangue é como uma tentação irresistível para as outras bestas.
Passos rápidos vinham do seu lado direito. Klaus virou seu corpo e golpeou com a espada, dividindo o lobo que pulou no jovem em dois.
Mais lobos se aproximaram, sentindo um cheiro tão tentador.
No início, foi fácil lutar contra essas bestas, mas, pouco a pouco, a exaustão foi aumentando com o número de lobos que chegavam.
"Maldição, eles não têm fim. Eu tenho que fugir."
Se movendo enquanto atacava, Klaus foi tentando se distanciar daquele local cheio de sangue.
Alguns lobos ficaram por lá, comendo os cadáveres de sua própria espécie, outros seguiram Klaus, querendo devorá-lo.
"Acho que não tem jeito, vou morrer aqui."
Em seu caminho de fuga, apareceu uma caverna. Ao ver este local, os lobos pararam de seguir Klaus e apenas o observaram, sem ousar avançar.
"Este local deve ter algo que amedronta estes cachorros."
Enquanto o jovem olhava para a caverna, alguns passos de algo grande começaram a surgir de lá de dentro. Os lobos fugiram dali sem se importar com nada.
A terra tremia pelos passos do ser que saía de lá, como se houvesse um terremoto. O que estava saindo, com toda certeza, era muito mais forte que estes pobres lobos. Assim que ele saiu, Klaus pode ver aquilo.
Um ser gigante de pelo menos três metros saiu de lá. Sua pele branca e grossa parecia uma armadura em seu corpo. E um grande chifre havia em cima de seu nariz.
Suas roupas eram simples, apenas uma tanga indígena que cobria sua sexualidade, o resto do seu corpo poderoso estava amostra.
"H...Homem-Rinoceronte."
"Um humano. Gostaria que fosse um daqueles malditos bárbaros aqui. Pequeno, você pode culpar apenas a sua má sorte por ter me encontrado hoje."
O poderoso homem-rinoceronte segurava um gigantesco machado de ferro bruto, se preparando para golpear o pequeno humano à sua frente.
Vendo aquele machado e o homem-rinoceronte à sua frente, um nome veio na mente de Klaus, que o fez falar sem perceber.
"Rinko, o imparável"
O corpo de Rinko tremeu momentaneamente ao ouvir seu nome. Baixando sua arma ao seu lado novamente.
Ó imparável. Foi o nome dado a ele por sua tribo, pelos seus feitos no campo de batalha. Assim que sua marcha foi iniciada, ninguém conseguiu pará-lo.
"Como você sabe quem sou eu?"
De maneira imponente, Rinko perguntou.
Para Klaus é fácil saber quem ele é, porque após a batalha de bárbaros e homens-feras, a tribo de Rinko foi destruída. Agora, o homem-rinoceronte à sua frente é o último de sua espécie.
Klaus pensou enquanto olhava para aquele poderoso guerreiro.
{Este cara, além de ter um corpo poderoso, tem uma profissão extremamente rara de rank A. Ele seria um especialista em sua vida passada, se não tentasse matar o príncipe bárbaro sozinho. Infelizmente, este cara será morto pela guarda real Bárbara.}
{Que desperdício de talento, se eu pudesse ter alguém tão poderoso para me seguir como subordinado.}
Ding
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{Sacerdote? O que é isso?}
O sistema continuou respondendo sua dúvida.
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Após ouvir tudo isto, um pouco de surpresa apareceu em seu rosto.
{Talvez... será que posso transformá-lo em um apóstolo?}
"Humano, você não me escutou, como sabe quem sou eu? Alguém na cidade bárbara perto de onde estamos, sabe da minha presença?"
Klaus pensou um pouco momentaneamente e escolheu a escolha mais sábia que pode. Mentir o máximo possível.
"Apenas eu sei quem você é, pois, este foi a sua procura."
Rinko achou estranho o pequeno humano estar procurando por ele, talvez seja uma armadilha.
"Minha tribo nunca se envolveu com humanos e todos acreditam que estou morto, você está mentindo humano. Diga a verdade."
Klaus tentou manter a calma e falou para Rinko.
"Eu não sou um humano, sou uma divindade. E não existe nada que eu não saiba."
Franzindo um pouco a testa com o humano louco à sua frente, Rinko decidiu brincar com ele.
"Que tal fazermos uma aposta, pequena divindade? Vou fazer uma pergunta, se me der a resposta certa, não lhe matarei."
"Diga-me, qual minha profissão." Um sorriso astuto apareceu no rosto do Homem-Fera ao perguntar.
As habilidades e profissões são segredos que todos guardam para si, pois falar demais pode resultar em sua morte.
Seus inimigos podem usar as informações de sua profissão e habilidades, para encontrar fraquezas em você ou atrair inveja e ódio.
Nenhum poder quer que nasça um gênio no campo inimigo. Se as informações de uma profissão poderosa surgirem, é certo que serão mandados assassinos para o gênio que nasceu.
Em sua vida passada, Klaus soube que Rinko morreu tentando matar o príncipe bárbaro.
Por suas habilidades estranhas, o Império Bruks comprou o corpo de Rinko para estudá-lo, descobrindo sua profissão oculta.
Klaus sorriu e respondeu.
"Fúria fanática. Este é o nome da sua profissão. "
Os olhos de Rinko se arregalaram ao ouvir o pequeno em sua frente.
"Como....como isto é possível, como você sabe minha profissão?"