Em um mundo antigo e peculiar onde vestígios de mana encobriam os céus e sustentavam até as mais profundas camadas de terra, um mundo que foi marcado pela devastação dos Grandes Lordes, os mesmos que fizeram de tudo para alcançar as mais grandes conquistas, mas que não foram destinados à tê-las não importando o quanto tentassem.
A separação dos quatro cantos do mundo foi inevitavelmente a maior desgraça que poderiam fazer. E como resultado, as raças mais fortes permaneceram perante a guerra e cultivaram as terras até formarem-se reinos, e de reinos à impérios, mas ao longínquo futuro era impossível prever que de tanta prosperidade e cobiça atrairia a atenção de criaturas não pertencentes a qualquer mundo..
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[<𝐴𝑜 𝑠𝑜𝑟𝑟𝑖𝑠𝑜 𝑑𝑎 Carnificina 𝑒𝑚 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎>]
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[<𝑂𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑛ú𝑛𝑐𝑖𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑒ç𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑎 𝑖𝑛𝑣𝑎𝑛𝑑𝑖𝑟 𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜>]
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A verdadeira natureza é revelada, e de tempos em tempos alguns habitantes podiam prever quando uma nova praga iria aparecer para destruir tudo que é vivo.
Mas uma que era impossível de se prever, algo fora dos conhecimentos da civilização não como um monstro, demônio, ou um desastre nível continental, mas sim um organismo muito pior... Extremamente adaptativo, difícil de eliminar e com capacidades de matar nunca antes vistas...
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(Haji)- Eu não queria fazer isso..
[Ao som de passos pesados e estralar de armaduras em sua volta]
[Haji sente a verdadeira dor pela primeira vez]
(Haji)- Pela eternidade isso..
(Haji)- Pela eternidade aquilo..
(Haji)- Vou fazer vocês pagarem com a verdadeira eternidade ꒯ꏂꋊ꓄ꋪꄲ ꒯ꄲ ꉔꋬ꒐ꉧãꄲ
[Todo aquele sangue valeu a pena?]
[Estacas de ferro perfuram até a última gota de vida em plena carne]
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[Tempos atuais]
Dentre todas as sensações a primeira coisa que podia sentir era calor, como se estivesse deixando parte de mim para trás e sendo jogado ao meu fim. Ficando cada vez menor até não poder mais pensar ou sentir, aquilo que passava por mim não eram só desejos e promessas mas também formas cada vez menos azuladas e que abriam caminho a um breu total.
O novo mundo que se abria para mim era sem dúvidas diferente..
Ao mesmo tempo em que essas sensações eram passadas aquela pequena criatura caía próxima a um animal selvagem. Haji sentia-se como em um sonho sendo simplesmente levado pelo vento e o tempo, isso até cair no pequeno animal.
Aquilo até então parecia um guaxinim e com seus pelos prendeu Haji, a sua presença era completamente irrelevante e por isso o animal seguiu seu rumo natural. Isso levou ambos para a proximidade de um rio, um corpo em decomposição de uma criatura desconhecida estava próxima, mas não interessou muito o guaxinim em vez disso parecia mais interessado em se limpar com a água e retirar suas impurezas, os movimentos do animal jogaram Haji o mais próximo possível do corpo morto até ficar lado a lado com o mesmo.
Dias e noites se passaram até recobrar sua consciência, e por mais que o tempo passasse a sua forma de vírus permanecia a mesma, ignorando baixas temperaturas da noite e altas em meio à luz do sol, o organismo não morria e nem se desfazia mas apenas permeava a carne do defunto.
Grandes ratos vinham e voltavam o tempo todo até um se alimentar de Haji preso na carne, o que fez a sua oficial grande vinda ao novo mundo começando de dentro do rato. A consciência fadigada se dividia e aumentava exponencialmente em números que passavam dos milhares até ocorrer a perda dos sinais vitais da criatura.
-Uma voz intangível e inexistente começou a dialogar com Haji-
[<𝐷𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎 𝑢𝑠𝑎𝑟 𝑎 𝐻𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑒𝑑𝑎𝑟?>]
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[<-𝑆𝑖𝑚/𝑁ã𝑜->]
Não houve nem resposta mas a confirmação foi decidida como desnecessária.
Ele que antes não podia acordar é despertado assumindo o corpo da criatura totalmente, a visão do corpo foi assimilado pelo primeiro Vírus nesta terra.. 𝑂 𝑟𝑒𝑒𝑛𝑐𝑎𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟 𝐻𝑎𝑗𝑖.
[<𝐶𝑜𝑟𝑝𝑜𝑠 𝑑𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑠 1/5>]
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