A noite avançava, e a lua cheia brilhava intensamente no céu, lançando um brilho prateado sobre a densa floresta. Mike e Natália continuavam caminhando em direção à misteriosa torre, com Luan e Ragnar acompanhando-os nas sombras.
O ambiente ao redor parecia vivo, sussurrando segredos e ameaças ocultas. Foi então que os galhos das árvores ao redor se retorceram e estalaram, e um grupo de criaturas emergiu das sombras.
Emboscada na Floresta
Três monstros humanoides, cobertos por exoesqueletos negros, com garras afiadas e olhos vermelhos, rosnaram ao redor do grupo. Suas bocas escorrendo uma baba viscosa e escura.
— Isso não é bom… — murmurou Natália, sacando seu arco e já preparando uma flecha envolta em eletricidade.
— Nada que não possamos lidar. — Mike sorriu de canto e invocou suas sombras.
Luan desembainhou sua grande espada, e Ragnar girou suas lâminas gêmeas, Flama Rubra e Tempestade Celeste, pronto para o combate.
Os monstros atacaram primeiro.
O primeiro avançou em Natália, suas garras mirando seu peito. Ela saltou para trás com agilidade e disparou uma flecha elétrica. A flecha perfurou o monstro, que convulsionou antes de explodir em cinzas.
O segundo monstro investiu contra Mike, suas garras brilhando com um estranho veneno.
Mike se esquivou por pouco, girou sua foice e cortou o braço da criatura, que rugiu de dor. Luan aproveitou a brecha e partiu para cima, esmagando a criatura com um golpe brutal de sua espada.
O terceiro monstro tentou fugir, mas Ragnar surgiu na frente dele em um instante.
— Não tão rápido. — Ragnar girou suas lâminas e cruzou os golpes, criando uma explosão de fogo e vento.
A criatura foi despedaçada pela energia avassaladora.
Mike sentiu o poder dos monstros derrotados e rapidamente extraiu suas sombras, adicionando-as ao seu exército.
Natália limpou o suor da testa.
— Isso foi intenso…
— E não acabou. — Luan olhava para frente, seu olhar fixo na grande torre que agora se revelava diante deles.
E no topo de uma pedra, sentado e observando a lua, um vampiro trajando vestes negras segurava uma foice imensa.
Ele virou lentamente a cabeça, revelando um sorriso cruel.
— Então, vocês são os invasores… — Sua voz era calma, mas carregada de malícia.
Ele se levantou com elegância e saltou da pedra, pousando suavemente no chão.
— Meu nome é Dante.
Os olhos dele brilhavam em um vermelho intenso.
— Sou um dos Três Guardas Reais.
Natália engoliu em seco, sentindo a pressão esmagadora da presença do vampiro.
— Isso é ruim… muito ruim… — Ela murmurou.
Dante inclinou a cabeça e riu suavemente.
— Acho que estou com sorte hoje.
Mike franziu o cenho.
— Do que você está falando?
Dante girou sua foice no ar e apontou para eles.
— Com vocês dois… finalmente atingirei minha marca de um milhão de mortes.
Mike apertou o cabo de sua foice e sorriu.
— Você acha que pode nos vencer sozinho?
Dante soltou uma gargalhada e, com um simples gesto, ordenou que os outros vampiros ao redor recuassem.
— Claro que sim.
Então, em um piscar de olhos, ele avançou, trocando golpes diretos com Mike.
Início da Batalha – Dante vs. Mike
As foices se chocaram no ar, emitindo um estrondo ensurdecedor.
Mike recuou e tentou um corte lateral, mas Dante desviou com uma velocidade assustadora, girando e tentando acertar um golpe vertical.
Mike bloqueou no último segundo, mas foi arremessado para trás pela força do impacto.
Natália, vendo uma abertura, disparou uma flecha flamejante diretamente no peito de Dante.
O vampiro girou no ar e bloqueou a flecha com a lâmina da foice, lançando um olhar divertido para Natália.
— Boa tentativa.
Luan e Ragnar avançaram ao mesmo tempo.
Ragnar liberou uma explosão de fogo e vento, tentando acertar Dante com sua técnica devastadora.
Luan, por outro lado, partiu para um ataque direto com sua espada negra.
Dante desapareceu em um borrão.
Os ataques atingiram apenas o chão, levantando uma nuvem de poeira.
— Mas que velocidade é essa?! — Mike rosnou, tentando localizar o inimigo.
Então, de repente, Dante surgiu atrás de Natália.
— Hora de começar a contagem…
Ele balançou a foice na direção dela.
Natália tentou esquivar, mas sentiu a lâmina cortando de leve sua lateral.
Ela recuou, segurando o ferimento.
Dante lambeu o sangue na lâmina e sorriu.
— Delicioso.
Mike rangeu os dentes.
— Você vai pagar por isso.
Dante riu.
— Então, venham. Mostrem do que são capazes.
E assim, a verdadeira batalha começava.
Continua…