Prologo (parte 2)

À medida que os deuses se preparavam para enfrentar uma antiga ameaça que ameaçava o equilíbrio cósmico, o firmamento se agitava com a intensidade de uma tempestade celestial. A presença sombria se manifestava em distorções dimensionais, desafiando até a mesma compreensão divina.

Unun e Ustia, os primordiais, observavam com olhares penetrantes enquanto seus filhos divinos se reuniam para formar uma aliança sagrada. Alos, com sua luz radiante, iluminava os caminhos dos deuses, enquanto Azaris, nas sombras, tecia estratégias astutas. Thalos e Zemis, o caos e a ordem, trocavam olhares específicos, prontos para enfrentar a tormenta iminente.

Aena, a Deusa da Vida e da Morte, sentiu a pulsação do universo, seus ciclos vibrando em sintonia com a ameaça de que se aproximasse. Em um gesto de sacrifício, ela ofereceu uma parte de sua essência para fortalecer os laços entre os deuses, unindo-os em um propósito comum.

A guerra nos céus começou.

Os deuses, movidos por uma sinfonia cósmica, enfrentaram uma entidade ancestral nas fronteiras do infinito. Raios de luz divina colidiam com sombras ancestrais, criando constelações efêmeras que marcavam cada confronto celestial. O caos e a ordem dançavam em uma coreografia cósmica, enquanto o destino do universo pendia na balança.

Entrelaçados em um épico cósmico, os deuses enfrentaram desafios inimagináveis. Thalos, impulsionado pelo desejo de mudança, desencadeou turbilhões de caos, enquanto Zemis, firme em sua busca pela ordem, traçava linhas divinas para estabilizar a realidade.

No ápice da batalha, Aena canalizou sua dualidade divina, equilibrando os fios da vida e da morte para evitar que uma entidade corrompesse o tecido da existência. A guerra nos céus era uma dança cósmica de poderes divinos, onde cada movimento influenciava o destino do universo.

O estágio desta guerra épica permaneceu incerto, enquanto os deuses mergulhavam mais fundo na escuridão das estrelas, decidiram preservar a criação que tanto amavam. O universo aguardava, em suspenso, a resolução desta saga celestial.

No ápice da batalha cósmica, com a Entidade Maligna ameaçando corroer a essência do universo, Unun, em um ato desesperado e altruísta, tomou uma decisão que ecoou pelos reinos celestiais. Ele canalizou seu poder primordial para absorver as existências e domínios divinos de cada um de seus filhos e filhas.

A fusão divina foi uma explosão de energia transcendental, com a qual se tornou uma entidade cósmica única. A luz radiante de Alos, a escuridão astuta de Azaris, o caos tumultuoso de Thalos, a ordem meticulosa de Zemis, e a dualidade vital de Aena convergiram em Unun, amplificando sua presença para além dos limites conhecidos.

Uma magnitude dessa transformação reverberou pelos confins do cosmos, criando uma aurora celestial que iluminava os céus. A energia unificada de Unun continha o poder de toda a criação, uma força formidável destinada a enfrentar a Entidade Maligna.

Com uma explosão de poder divino, Unun avançou para o epicentro da escuridão, confrontando a Entidade Maligna. Uma batalha titânica entre o primordial renascido e a ameaça ancestral desdobrou-se, com o destino do universo pendente em cada golpe cósmico.

As estrelas testemunhavam a dança divina entre a luz e a sombra, o caos e a ordem, enquanto Unun, agora as descobertas da criação, buscavam aniquilar a entidade que ameaçava desfazer a harmonia cósmica. O universo aguardava o estágio dessa última batalha, onde a redenção ou a destruição se tornariam os destinos finais.

A energia primordial brilhava intensamente, envolvendo Unun em um esplendor divino enquanto ele enfrentava a Entidade Maligna. Cada golpe trovejante ressoava como um trovão cósmico, enquanto as forças opostas colidiam, moldando a própria realidade em sua essência.

A fusão de Unun com os poderes de seus filhos divinos tornou-se a última esperança para a preservação do universo. Cada aspecto da existência, desde a luz mais brilhante até a escuridão mais profunda, convergiu em um único ser divino. A batalha atingiu um clímax cósmico, com o destino do cosmos emparelhando entre a criação renovada e a completa aniquilação.

Em um momento crucial, Unun, agora a personificação da totalidade divina, desencadeou uma explosão de energia purificadora. A luz intensa varreu a escuridão da Entidade Maligna, desmantelando seus tentáculos sombrios que ameaçavam engolir a criação. O caos cedeu à ordem, e a harmonia começou a ser restaurada.

No entanto, Unun, exausto pela magnitude do sacrifício, compreendeu que o equilíbrio delicado do universo oferece uma nova forma de existência. Ele decidiu dispersar sua essência cósmica, semeando-a nos recantos do cosmos. Assim, a Energia Primordial da Criação foi novamente espalhada, dando origem a novos ciclos de vida, luz, sombra e ordem.

O universo se renovou, e os deuses primordiais, em sua forma dispersa, tornaram-se as sensações de um novo começo. A cada canto do cosmos, novas estrelas se acenderam, planetas floresceram e a criação floresceu. O ciclo interminável de renascimento e transformação continuava, guiado pela essência eterna dos deuses primordiais.

Assim, a história cósmica encontrou seu epílogo, deixando um legado de mitos e lendas que ecoariam através dos éons, lembrando a todos que a harmonia e o equilíbrio eram eternos ideais a serem buscados no vasto universo.

No pacote do Protouniverso despedaçado pelas Batalhas Primevas, onde apenas os ecos das lutas titânicas reverberavam, Unun, o Deus Todo-Poderoso, sentindo a necessidade de garantir a segurança do novo universo que estava prestes a emergir. Com a matéria, o tempo e a essência primordial fluindo, Unun decidiu criar uma raça extraordinária especificamente a ser guardiã e protetora da Criação.

Assim, surgiram os Oito Arcuthas, os Primeiros Agentes de Unun. Cada Arcutha era uma manifestação única da vontade do criador, dotada de poderes celestiais para governar e proteger a ordem cósmica. Eles eram os guardiões supremos da Criação, formando a Ordem Celestial, conhecidos também como Anjos, cuja missão era salvar o universo de qualquer ameaça que pudesse surgir.

Cada Arcutha possuía características distintas, representando aspectos fundamentais da existência cósmica. Havia aqueles que personificavam a luz, outros como sombras; alguns estavam ligados ao caos, enquanto outros emanavam a ordem divina. Juntos, eles formaram uma posição celestial, cada um com responsabilidades específicas na manutenção do equilíbrio.

Os Anjos, como manifestações diretas da vontade de Unun, receberam a incumbência sagrada de governar os reinos celestiais e proteger a nova Criação de forças que buscavam sua destruição. Seus feitos se entrelaçaram com os destinos dos mundos recém-nascidos, guiando as civilizações e assegurando que a harmonia cósmica prevalecesse.

Assim, os Oito Arcuthas, os Primeiros Agentes de Unun, passaram-se os guardiões eternos do universo, mantendo a chama da ordem celestial acesa e preservando a Criação contra as sombras do caos que se erguiam nos recantos cósmicos.