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Chapter 6 - Forte de dia, fraco de noite

Os empregados me guiaram até onde seria o meu quarto, parecia ser bem grande e espaçoso. Novamente eu tive todo aquele tratamento especial com a minha pele, que provavelmente cairia no dia seguinte após tanto perfume. 

Após ser deixada sozinha, permiti que meu corpo desmaie-se na grande cama de casal. Estava extremamente cansada após usar habilidade máxima em destreza e velocidade, era como se meu corpo tivesse sido moído.

'Com certeza aquele bastardo não vem, aaaah'

Pensava, sentindo minha mente ceder mais a cada segundo.

***

Isaak resmungou, enquanto se dirigia aos aposentos nupciais. Estava indo lá apenas para satisfazer o desejo da sua mãe, com certeza, ele não estava nenhum pouco curioso para ver se Luella Everret estava o esperando.

Não.

Luella Wiscold.

Agora eles tinham o mesmo sobrenome, estavam ligados até que a morte os separasse. Não, não até a morte. Até que a anulação ou o divórcio os separasse.

Ao entrar, se deparou com a sua esposa deitada atravessa na cama. Dormindo. Com uma camisola de alças rendada, emaranhada por entre os lençóis.

"Uma mulher como você nem tem a decência de esperar o marido. Tsk tsk tsk."

O homem fechou a porta atrás de si, encarando-a.

"Então, vamos brincar um pouco."

Ele disse, remexendo em algo em sua calça, quando tirou um frasco. Abriu o frasco e o despejou nos lençóis, aquilo era sangue de galinha.

"Será que você vai continuar com essa cara arrogante quando acordar?"

"...ãe"

"O quê?" 

A expressão dela havia se modificado um pouco, se tornando levemente melancólica.

"Mãe..."

Isaak se sentou no chão, ao lado da cama, como se estivesse um pouco curioso para ouvir.

"Será que a senhora... teria me visto como... humana se não soubesse da minha..."

Um sussurro de desespero saiu dos lábios de Luella.

'Ah... Ela nunca conheceu a mãe.'

***

"KYAAAAAAAAAAAH!"

Eu gritei apavorada ao ver o sangue do lençol que me cobria, na parte inferior do meu corpo, além de ter acordado deitada de forma certa. Me lembrava muito bem de estar atravessada. 

"Como eu não senti nada? Eu tenho um sono tão pesado assim?" 

Uma criada entrou.

"Senhora, queira se levantar? Precisamos tirar o lençol com sua pureza."

"O-o-o duque esteve aqui?"

"Sim, ele acabou de sair."

"Nã-não pode ser! Terei de verificar eu mesma!"

Corri para o que deveria ser o quarto de vestir, enfiando minha mão por entre as pernas.

"Ufaaa! Intacto!" 

Eu passei a mão na minha camisola, procurando por água para lavá-la.

"Espera. Será que ele confundiu os buracos...?"

Meu rosto ficou vermelho.

"KYAAAAAAH!"

Eu ainda pensava nisso, quando fui cumprimentar meus sogros. Ambos me encaravam com um olhar satisfeito.

"Bom dia, meus queridos sogros."

"Aqui já tão cedo? Pensei que iria nos cumprimentar só mais tarde, até porque, devia estar muito cansada..."

A minha sogra comentou, rindo. 

"Ah não! Pelo contrário, dormi muito bem! A noite inteirinha, eu diria como um bebê, mas bebês dão muito trabalho de madrugada." 

Os dois me olharam estranho e então assentiram.

"Logo devemos retornar ao nosso território, estamos pensando em levar a Flore conosco. Ela não terá mais utilidade, já que ela cuidava dos assuntos da casa." 

Conde Livian caiu seu olhar sob mim, como se estivesse afirmando minha responsabilidade. Eu o respondi com um sorriso doce.

"Sim, naturalmente este é meu assunto, não dela. Porém, se ela desejar ficar, acho que Isaak ficará mais feliz."

Os dois assentiram novamente, pensativos sob o assunto.

'Embora eu preferisse que não, ela parece ser bem irritante, porém, se eu souber ganhá-la, será mais fácil colocar meu esposo do meu lado. Ele é o duque mais importante do império, basicamente, então se eu conseguir o apoio dele... Se torna mais fácil sobreviver.'