═☆Aviso☆═─
Esta história contém violência, linguagem de baixo nível, poliamor e cenas sexuais explicitas.
Sou apenas uma autora amadora que gosta de compartilhar meu mundo, então peço desculpas por qualquer erro de português na história.
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"UM AMOR PECADOR"
No reino do criador, dois anjos cometeram o pior dos pecados: "eles se apaixonaram." Além de serem anjos, os dois são irmãos, pois o criador é pai de todos os anjos.
Durante a guerra dos anjos, seus pecados não foram revelados. Enquanto um foi exilado por desobedecer às ordens de lutar, o outro pereceu na batalha. Antes disso, fizeram um juramento de se encontrar na próxima vida.
O anjo exilado vagou pela Terra por milhares de anos até encontrar sua amada. No entanto, ela não se lembrava de sua vida passada, mas o anjo, apaixonado, conquistou seu coração.
Casaram-se, e o anjo revelou sua verdadeira identidade. Surpreendentemente, a mulher aceitou seu amado como um anjo. Sua felicidade cresceu, mas ela sentia que algo estava faltando: "Um filho."
O anjo, surpreso, atendeu ao pedido, embora fosse proibido para um anjo. Nove meses depois, nasceu uma linda menina. O casal se tornou uma família completa, mas os poderes especiais da menina exigiram medidas drásticas.
"Te peço que proteja o nosso anjo, ela é o nosso bem mais precioso," - disse a mulher antes de se sacrificar para selar os poderes da filha.
O feitiço teve sucesso, mas o anjo ficou sozinho. Ele se tornou um general brasileiro, adotando crianças órfãs com poderes especiais.
Os anos passaram, a filha tornou-se uma mulher incrível.
****
Tempos atuais
Jéssica
Finalmente nossas tão sonhadas férias chegaram, e o Rio de Janeiro foi o destino escolhido para nossa aventura. Eu queria que fosse no Rio Grande do Sul, mas perdi na votação.
Caímos na estrada e, dias depois, chegamos no Rio de Janeiro. Estela escolheu um hotel de frente para a praia, achei um absurdo pela diária ser cara, mas ninguém me escuta, e logo iremos à falência devido à minha irmã irresponsável.
Estela e Natan são irmãos gêmeos, filhos adotivos do meu pai, ou seja, meus irmãos mais velhos.
Estela adora farra, para ela, tudo é festa. Natan é sério, não curte sair, sua vida é o computador, mas ele é super protetor comigo, coisa de irmão mais velho.
Há dias que estamos no Rio, mas não aproveitamos nada devido à chuva. Estela e as garotas reclamam, prefiro ficar no hotel, treinar na selva todos os dias não é fácil.
Acordo com o som do trovão, sento na cama, coração batendo forte. Vejo Estela dormindo e, em dias chuvosos, tenho pesadelos de criança medrosa. Levanto, vou até a porta, e ao me aproximar da porta de Natan, ela se abre.
"Pesadelos de novo?" - Questiona Natan. Eu não respondo, apenas o abraço.
"Está frio, e você é quente" - minto, fechando os olhos. "Nunca entenderei como você faz isso."
"O quê?"
"Já sabia que eu estava chegando no teu quarto" - observo-o.
"Eu sabia, afinal, sou teu irmão mais velho" - ele aperta meu nariz - "O clima estará melhor amanhã, então poderemos ir à praia."
"Estou radiante de alegria" - Natan ri do meu comentário e me puxa para dentro do quarto - "Por que não quis dividir o quarto com um dos garotos?"
"Porque eles roncam" - dou risada e deito na cama. - "Mesmo sendo adulta, continuas uma garotinha que busca refúgio nos braços do irmão mais velho" - deito ao seu lado e o abraço.
"Cala a boca" - fecho os olhos, e Natan começa a cantarolar; volto rapidamente a dormir.
"Tenha bons sonhos, meu anjo" - Natan sussurra.
(...)
Jéssica
Conforme relatado por Natan, o sol apareceu e a turma decidiu ir à praia. A escolha dos biquínis gerou um alvoroço entre as garotas, mas optei por observar, já que não tenho intenção de usar um traje tão pequeno.
Estela tentou me convencer a vestir o biquíni que escolheu para mim, causando até uma reação surpresa em Natan. No entanto, recusei a proposta e preferi ir para a praia usando shorts jeans curtos e uma blusinha de alcinha.
Enquanto meus irmãos e amigos se divertiam, eu ficava sentada, imersa na leitura de um livro. Pouco depois, Marta veio se juntar a mim.
"Cara, como eles chamam tanta atenção," - olho para Estela cercada por homens, enquanto Natan se aproxima. - "Esse moreno é uma visão deliciosa, com todo respeito."
"Que água gelada da porra," - diz Natan, e eu o encaro. - "O que foi?"
"Mas é lerdo, vou encarar a água gelada de novo," - ela diz ao sair andando.
"Garota doída," - comenta, sentando ao meu lado e abraçando meu pescoço.
"Você está molhado, Natan," - observo, ele me ignora e me puxa para mais perto. - "Vai molhar o meu livro."
"Estou com frio. Você tem que me aquecer," - desisto e deixo o livro de lado. - "Nenhum corajoso perturbou a paz do meu anjo enquanto eu estava mergulhando?"
"Estela chamou a atenção de todos eles," - olho na direção dela. - "Como vocês conseguem chamar tanta atenção?"
"Sei lá, eu sou normal."
"Normal? Já se olhou no espelho, Natan?" - olho para trás, seus lindos olhos âmbares me encaram. - "Perto de vocês dois, sou o patinho feio."
"Não exagera. Você é muito linda, mas não quer dizer que pode namorar," - fala bravo. - "Eu mato quem tocar no meu anjo."
"Com um irmão super protetor, vou morrer virgem," - penso. - "já estou com vinte e cinco anos."
"Você pode ter sessenta anos que não fará diferença," - me abraça mais forte. "Nada de namorado para o meu anjo."
"Você que manda, Natan," - me dou por vencida. - "Você já está com trinta anos, quando vai casar?"
"Já quer se livrar de mim, danadinha?"
"Só fiz uma pergunta por curiosidade."
"Alguém tem que cuidar de você."
"Só acho que você dedica seu tempo demais comigo. Já sou adulta e sei me cuidar, então está na hora de você começar a viver sua vida."
"Gosto do jeito que vivo minha vida. Eu não preciso de pessoas desconhecidas invadindo o meu território."
"Seu território?"
"Não importa," - me solta e se levanta. "Só não fala mais para eu arrumar mulher, essa é a vida que escolhi, e ponto final," - começa a andar.
"Natan!" - ele me ignora. - "Não consigo entender ele."
"Deixa eu adivinhar, você falou algo que deixou ele bravo," - Estela fala ao se aproximar.
"Só perguntei quando ele vai se casar."
"Às vezes sua lerdeza me assusta, maninha."
"Como assim?" - Estela ignora e senta do meu lado e depois deita. - "Irmã!"
"Só dá um tempo para o Natan se acalmar, meu anjinho lerdo."
"Não sou lerda," - falo brava, e Estela dá risada.