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Athena. A deusa da guerra

🇧🇷Autora_Kanon
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Synopsis
Para guardar o segredo de minha família, vivemos em uma fazenda distante de qualquer cidade. Eu desejava frequentar a escola e construir amizades, mas devido ao nosso segredo, sinto-me prisioneira em minha própria casa. "É para o seu bem, Athena!" Ser como um pássaro numa gaiola - onde está o benefício nisso? Após uma discussão com meus pais, decido dar um tempo para acalmar a cabeça e, no caminho, deparo-me com uma nave espacial, encontrando um homem dentro dela. Um alienígena! Em vez de deixá-lo ao acaso, levo o alienígena para casa, apenas para descobrir que sua raça teve participação na destruição da família de minha avó. O alienígena nos alerta sobre uma iminente invasão alienígena, mas se oferece para nos treinar para enfrentar sua própria raça e os alfas. Entre um novo amor, uma perda, uma nova guerra e um recomeço, minha jornada toma rumos inesperados.

Table of contents

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Chapter 1 - capítulo 1

═☆Aviso☆═─

Esta história contém violência, linguagem de baixo nível e cenas sexuais explicitas.

Sou apenas uma autora amadora que gosta de compartilhar meu mundo, então peço desculpas por qualquer erro de português na história.

꧁༒☬ .....☬༒꧂

Athena

Desde criança, ouço histórias sobre o planeta natal da minha avó, de como a raça dela foi exterminada por outra que invadiu o planeta. Os Zurkirianos são territoriais, amam invadir outros planetas e tomar à força. Graças a eles, minha avó fugiu grávida, caindo na Terra, onde meu avô a encontrou e cuidou dela. Meses depois, minha mãe nasceu.

Por sermos mais fortes, velozes e termos instintos animais, vivemos afastadas para esconder nosso segredo. Minha avó e mãe envelhecem lentamente, levando-nos a mudar de lugar ao longo dos anos. Paramos quando minha mãe se apaixonou pelo meu pai, que aceitou sua verdade alienígena e nos protege.

Aos dezessete anos, anseio estar na escola, fazer amigos, até me apaixonar. Contudo, por ser diferente, fico presa, sujeita a treinos infernais porque minha avó teme a vingança dos demônios que mataram seu povo.

Novamente, discuto com meus pais sobre ir à cidade. Estou cansada de ficar na fazenda, mas eles acham perigoso. Eu sei me cuidar, não vou parar carros com as mãos nem caçar humanos. Mas eles não confiam.

Ignoro chamados, vou ao estábulo, monto meu cavalo e desabafo com Pegasus, como se ele entendesse cada palavra.

Chegando aos limites de nossas terras, encontro rastros de destruição e decido investigar. Uma nave destruída se apresenta diante de mim, revelando um homem desmaiado com pele escura e cabelos laranja.

Um elfo negro?

Fico encarando o elfo alienígena e percebo que ele está respirando. Olho para o meu cavalo, parado enquanto come grama. Levo minha mão ao rosto dele, seus olhos se abrem, olhos amarelos brilhantes me encaram, e ele fala algo em um idioma desconhecido antes de desmaiar novamente.

Seus pais vão te matar, mas não posso deixá-lo aqui. Seguro o braço dele e, com minha força, o tiro de dentro da nave. Chamo o Pegasus, que vem até mim, coloco o alienígena no cavalo, subo, e vamos embora.

Ao chegarmos na fazenda, aproveito que todos estão dentro de casa, vou ao celeiro e deixo o alienígena numa cama improvisada que sempre uso para tirar um cochilo quando não quero treinar. Olho para o corpo dele, usando uma espécie de vestido cinza, com uma calça preta por baixo. Levo minha mão em seu cabelo, grosso, mas macio.

Droga! Ele é lindo.

De repente, meu braço é segurado, e fico paralisada ao vê-lo com os olhos abertos. Ficamos nos encarando sem dizer uma palavra, mas consigo escutar meu coração acelerado em meu peito.

"Sou Athena, te salvei da nave que caiu" - ele me olha - "Você entende o que estou dizendo?"

"Entendo" - sua voz grossa me causa arrepios na barriga - "onde estou?"

"Na terra."

"Eu sei, mas em qual país?"

"Brasil. Sua nave caiu no interior de Minas Gerais."

"Droga! Eu preciso avisá-los" - tenta se levantar, geme ao sentir dor.

"Você está ferido, foi sorte que não morreu na queda" - faço ele deitar - "Qual é seu nome?"

"Sou Spaw" - olha para mim, e fico envergonhada.

"Athena! Seu pai está te chamando" - uma voz feminina fala, olho para trás e vejo minha avó - "mas que merda" - vem até mim e me puxa - "O que essa raça maldita está fazendo aqui?"

"A nave do Spaw caiu, e eu o ajudei" - olho para ela - "a vovó conhece ele?"

"Conheço a raça dele, os Omegarianos ajudaram a exterminar o meu povo" - fala com raiva - "Devo matá-lo antes que se torne um guardião."

"Ele está ferido" - entro na frente dela

"Você sabe que essa raça fez como seus ancestrais, então por que está defendendo esse animal?"

"Porque vejo nos olhos dele que ele não é um monstro."

"Você é uma Zinzeriana. Sua raça foi exterminada décadas atrás".- Spaw se levanta, olho para ele - "Não estou aqui para lutar, velha rainha."

"Velha rainha" - olho para minha avó.

"Então o que faz na terra?"

"Vim como sentinela para alertar o perigo que está a caminho."

"Que perigo?"

"Os Zurkirianos e meu povo estão vindo para a terra, não estão vindo em paz. Uma guerra se aproxima, e seus líderes devem se preparar."

"Por que está traindo seu povo?"

"Porque sou um sacerdote."

"Puta que pariu! Eu estava cobiçando um padre."

"Você estava o quê, Athena?"

"Nada, vovó" - sorrio sem graça - "O que aconteceu com sua nave?"

"Sua espécie não é nada amistosa, atacaram a minha nave, tive que fazer um pouso forçado."

"Obrigada! Você chamou atenção desnecessária" - minha avó segura meu braço - "Venha conosco, ômega" - começa a andar, e faço o mesmo.

"O que você aprontou, Athena?" - meu pai pergunta bravo ao nos ver saindo do celeiro - "quem é esse?"

"A encrenca que a Athena nos meteu" - minha avó fala brava - "Graças a essa bonita, vamos ter convidados indesejáveis."

"Eu não podia deixá-lo morrer, vovó."

"Posso me entregar, assim sua família estará fora de perigo."

"Eles não vão te ouvir e ainda será rato de laboratório. Então é melhor se esconder que vamos dar um jeito" - solta meu braço - "pega seu irmão e vá para o bunker. Leva o sacerdote com vocês e só saiam de lá quando eu mandar, entendeu?"

"Entendi. Vamos, Spaw."