[1] Meu mundo, minha casa
A fraca luz do amanhecer entra pelo meu quarto através da cortina, pintando uma linha dourada na parede. Com um suspiro, acordei, como faço todos os dias. Aos dezesseis anos, sou um jovem de estatura média, cabelos castanhos e olhos verdes, traços herdados de minha mãe.
Rapidamente, me vesti, preparando-me para mais um dia em minha rotina previsÃvel. Antes de sair, fiz uma breve parada na cozinha, onde minha mãe, Maria, já estava preparando o café da manhã. Trocamos uma conversa agradável e, em seguida, parti em direção à escola.
No caminho de volta para casa, eu acabo por sofrer um acidente. Quando abro os olhos, me vejo em um lugar desconhecido, mas ao mesmo tempo familiar. Assustado e desorientado, examinei meu entorno, percebendo que não estava mais no mundo humano. Foi nesse momento que indivÃduos estranhos invadiram a sala, esses indivÃduos eram seres chamados Luminárias. Essas criaturas estranhas me disseram que eu, na verdade, não era exatamente um humano, e sim a reencarnação de outra Luminária: a Luminária de Luz Dourada.
Em um piscar de olhos, uma misteriosa luz dourada me transportou, levando-me para outro mundo. Diante de mim, surgiu uma tela exibindo uma mensagem intrigante:
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[Diga [Janela de Status] para revelar seus status.]
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Mesmo com receio, faço o que é dito. "[Janela de Status]!"
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[Janela de Status]
Classe: [Nenhuma]
TÃtulos: [Luz Dourada]
Bençãos: [Nenhuma]
Maldições: [Nenhuma]
- Força: 12
- Destreza: 16
- Constituição: 10
- Inteligência: 14
- Sabedoria: 8
- Carisma: 15
Pontos de Distribuição: 0
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Logo, mais uma janela aparece:
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[Missão #1]
NÃvel da missão: F
Objetivo: Chegar ao nÃvel 10.
Recompensa: Receber a classe [Luminária].
Tempo limite: 7 dias.
Falha: [???]
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"Isso é como um jogo... Mas por que a falha não está aparecendo?" Murmurei, compreendendo um pouco mais do que está acontecendo no momento. "Se é assim, eu terei que seguir fazendo as missões até poder voltar para casa...?" Me pergunto, intrigado.
Mas logo percebo: Eu não tenho tempo para pensar. O mundo ao meu redor, cheio de narureza, começa a ser consumido por uma estranha escuridão. A única coisa que eu consegui pensar naquele momento é que eu iria morrer, sem dúvida alguma. Então eu fecho os olhos e apenas espero por minha morte.
Porém, ainda de olhos fechados, eu ouço uma voz conhecida e familiar: Esta voz era da minha mãe. "Arthur... Por favor, acorde!" Quando eu abro os olhos, eu vejo ela aos prantos chorando. Quando percebo que tudo foi um sonho, eu tento resoonder ela, mas só consigo fazer sons incompreensÃveis. Mesmo assim minha mãe percebe que eu estou acordado, e me dá um abraço apertado e longo. Mesmo não fazendo muito tempo que recebia um abraço dela, eu senti como se eu estivesse longe de minha mãe por muito tempo.
Pelo que parece eu sofri um atropelamento e acabei por quebrar um braço e também sofri alguns ferimentos, mas estou bem. Após algum tempo volto a pensar sobre o meu sonho, e penso sobre como aquilo me assustou bem mais que a morte.