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Chapter 3 - Princípios Mágicos

Meu pai está fazendo uma fogueira nessa floresta escura que quase nenhuma luz adentra e, com curiosidade eu lhe pergunto o porquê de estarmos aqui sem qualquer contato com ninguém, o fogo esquentava meu corpo frio e gélido se persistindo perante essa frente fria, meu velho se senta ao meu lado e diz friamente respondendo minha pergunta:

– Eu não sei, mas posso lhe certificar que estamos muito seguros assim.

Eu claramente o questiono novamente por dizer uma resposta tão injusta, mas ele realmente parece não saber e isso me fez pensar se, ele não diz por eu ser uma criança ou não tem qualquer outra pessoa viva próxima a gente...Então como fica a visita a vila próxima? Ele mentiu para mim só.

Após reclamar um pouco com meu pai que diz que iremos sim a vila, fico um pouco mais tranquilo por até mesmo receber uma data para daqui a uns dias, depois de um tempo eu começo a adormecer na clareira quente que me aconchega, quando eu começo a ouvir meu pai ditar algo com bastante cuidado:

– O que eu faço Tess? Não quero continuar sendo tão....

Eu não consigo ouvir mais por causa do sono que sentia, não, eu só não quero saber por não ter tal direito, afinal agora eu só apenas uma criança e a escolha de meu pai com certeza será a mais sensata, porém por um minuto relembro que não sou uma criança, pelo menos não mentalmente então porque eu não o questiono? Eu levanto meus olhos agressivamente quando levemente se fecham com o brilho do sol forte, meu pai ver eu acordando e diz:

– Você não deveria passar sua maior parte dormindo, K! (O nome do moleque é "K" se caso não tenha percebido)

Gentilmente ignoro o que meu pai disse e me levanto devagar indo em direção a ele, me sentando no chão, tomo meu café com a carne que continuamente trituro com calma quando vejo que, continuamente meu pai parecia concentrado em algo fora do meu conhecimento por cima de sua escrivaninha, então eu lhe pergunto com o que ele está mexendo.

Olhada rápida para meus olhos curiosos, se voltando novamente para o dispositivo que mexe e, com um leve suspiro, fala:

– Bem, isso é um aparelho de auto reconhecimento facial e, estou tentando codifica-lo de alguma forma então, não precisa tentar entender, pode brincar com os seus brinquedos.

Penso nas palavras que disse e vejo que não são fora de meu conhecimento, eu sei que ele me disse para ficar de fora, mas eu acho que posso ajudá-lo, então eu chego próximo de meu pai e lhe pergunto se pode me explicar certas coisas do dispositivo. Meu pai diz:

– Certo, mas acho que ainda...

– Não se preocupe pai, eu só preciso saber algumas coisas.

–Precisa? Enfim...

Quando meu pai me explica certas coisas desse dispositivo que se parece com um capacete modular, porém muito menor para caber em uma cabeça sendo da cor preta, com um contraste azul que circula em linhas brilhantes de dentro para fora. O dispositivo que vejo é diferente das coisas do qual conheço e, mesmo achando se tratar de algo tecnológico, é na verdade algo mágico conjunto a tecnologia então isso deixa as coisas um pouco difíceis de entender, mas mesmo assim eu dou um chega pra lá no meu pai e procuro algum botão no dispositivo, certamente deve ter uma forma de ativá-lo

Clica!

Um som pode ser ouvido quando passei minha mão na parte lateral do capacete, agora ele não parece realizar nada mesmo com o Click, quando meu pai dá outro chega pra lá em mim e diz:

– Você por acaso tem ideia do que é isso? Não é um brinquedo pra você passar a mão tão descuidadamente K!.

Diz K em um tom despreocupado e debochado:

– Sinto muito meu papai!

Ele ficou irritado, mas não ao ponto de extrapolar os limites por ver o capacete pairar bem na sua frente, imóvel o menino ficou, e seu pai suavemente levanta seus braços com suas mãos grandes, ele agarra o capacete dos dois lados da qual faz brilhar em dourado, olhando para cara de seu pai, o menino percebe que isso é inesperado diante a seus olhos e fica preocupado se afastando um pouco, o capacete que brilha em dourado onde as mãos o sobrepõem, parece iniciar algo e cresce conjunto a um tanto proporcional a uma cabeça humana, mas que de uma vez ele cai no chão e seus tons dourados somem totalmente. Meu pai se curva com a mão aberta entre os olhos, e diz bem baixo quase como um sussurro:

– Como eu...fazer isso Tess?

Esse nome "Tess" escutei ontem na clareira e agora de novo nesse momento, será alguém que meu pai perdeu...Talvez não seja bom falar sobre, mas preciso entender o propósito por trás desse nome:

– Por acaso essa pessoa de quem fala pai, é alguém importante a ti? Meu pai revira os olhos e com um suspiro diz com um pouco de excitação:

– Era alguém de suma importância para mim, você teria adorado conhecê-la, porém não tenho como eu apresentá-la a você, não nesse plano. Ele olha para baixo e tenta juntar coragem, e continua:

– Tess era alguém brilhante de grande renome na minha grande cidade, a cidade Bainar, que era morada de diversos talentos, nisso a Tess era proclamada como excepcional, todos a adoravam por causa do seu grande futuro que a esperava, ela parecia ser bastante solitária quando eu a finalmente conheci, não sou alguém do mesmo calibre dela, mas sinto que pude entender como ela se sentia naquele ambiente opressor.

– Opressor?. Pergunto, pensando o que pode ter acontecido com essa mulher.

– Bem, o importante é que ela era alguém amável e muito gentil, do contrário que os outros pensavam.

– Essa mulher que você tanto fala com um jeito único, por acaso seria, tipo, minha...Mãe?.

Por um tempo o pai se afunda em pensamentos como se tivesse desligado, quando em questões de segundos ele finalmente retorna do além, e com mais uma receosa fala ele diz:

– Ae é...Bem, primeiro irei me apresentar como demonstração de respeito.

Ele se abaixa se ajoelhando com uma aura mágica que o envolta como um casulo, materiais brancos se levantam em fragmentos por toda a tenda e até mesmo de fora, em meio a floresta, todos esses pedaços irradiam como a lua em uma noite sombria que ilumina a escuridão mais densa, os mesmos se dirigem a único ser desse ambiente, adentrando a tenda, conjunta elas envolvem o corpo do meu pai, que o vestem como uma armadura Branca, e ele dita:

– Me chamo Milo Harin, e sou da guarda real da grande majestade do império, como sua grande muralha eu a servirei até o fim em honra, glória e mísera, ao mesmo tempo farei o que for preciso para defender um filho de sangue nobre, K Semíramis.

– Sangue nobre? Quem?. Eu o olho ainda abaixado e sinto certa intimidação advinda dele, como se guardasse algum rancor para si, mesmo jurando honrar o nome de uma família que tanto preza, então eu penso em questioná-lo sobre a pergunta do qual eu ele não me respondeu antes.

–Então, você não respondeu a minha pergunta de antes, e minha mãe?.

Ele olha nos meus olhos calmos que perguntam como se no fim não importar-se tanto, e de fato na mente de K, ele não ver a necessidade de saber sobre si e sim, sobre o mundo em que habita.

–Sua mãe é alguém importante mesmo que isso tenha se pedido no tempo, porém não tirando o fato de quem tem o sangue dela. Mesmo com essa história de minha mãe e guardas reais seja interessante, não tira o fato de que tem outra coisa da qual está me incomodando.

–Pai! Você por acaso pode usar magia?.

Ele me encara por um tempo antes de responder, com clareza:

– Não quero desanima-lo, mas eu consigo, mas só posso usar um tipo de magia por regulamentos.

– Qual magia que poderia escalar para tal proporção de vestir uma armadura dessas?.

Meu velho é muito astuto para ser um usuário de magia rudimentar, sendo que, ele me mostra que és um mago que tem o controle sobre o ferro. Com uma de suas mãos com a qual ele levanta ele começa a emanar uma energia em sua mão, e como um vulto rápido, o martelo que pairava perto de um tronco rapidamente aparecia nas mãos do meu Velhin

– É isso que seu escudo pode fazer!. Eu fico com um olhar vibrante e admirado, e digo:

– Mas que coisa mais daorha Papai!!!. O meu pai continua abaixado como se quisesse demonstrar respeito, mas mesmo assim por micro segundos ele esboça um leve sorriso.

Eu o olho com orgulho e lhe pergunto se posso um dia fazer o mesmo, do qual me responde:

– Sim, isso vem de sangue, e de sangue não se discuti.

– Que incrível, vou levantar um caminhão com tudo!

– Caminhão Senhor K?

– Ah-Nada. Quase que deixo sair que conheço mais do que aparenta, mas eu deveria mesmo esconder isso do meu próprio pai? Não acho errado já que adultos de verdade guardam segredos, porém no momento eu só apenas uma criança com pensamentos muito além. Como sempre repenso minha atitude e lhe pergunto se posso aprender essa magia diferente, ele me responde calmamente e respeitosamente:

– Claro, você entenderá mais sobre quando visitarmos a vila próxima Senhor K.

Ele me fala sobre essa vila de novo, da qual me deixa novamente pensativo já que ele me falaste dela, dizendo que iremos visitá-la, mas me contas que temos que ficar aqui na floresta por ser seguro, isso tudo me deixa encucado e animado ao mesmo tempo, por pensar sobre o que o futuro me reserva.

– Já que sou da filho de alguém importante, então eu tenho alg-

– Bem, agora que sabes quem eu sou você deve ter várias perguntas, mas antes de tudo acho melhor conversarmos sobre de barriga cheia.

Ele diz seriamente a mim com sua barriga roncando, eu claramente o respondo que sim já que sentia um pouco de fome também, ele pega uma espada escura de uma de suas bolsas, o que eu acho um pouco estranho um guerreiro de armadura clara usar uma espada negra, pode ser que nesse mundo as regras sejam diferentes, provavelmente, ele continua de armadura e ergue sua espada para a caça, mas antes ele diz que já que se revelou perante a excelência, ele irá ser um pouco ousado e de sua mão entrega a mim um cordão de prata com um pendão em um ferro, que demonstra o símbolo do fogo conjunto a trovões ou raios.

Durante o dia, eu fico sozinho na tenda enquanto meu pai foi caçar, venho tentando usar a magia usando técnicas como meditação, concentração, respirar fundo...etc, mas nada funciona quando eu observo o graveto que carrego e penso, será que gravetos aqui podem ser usados como as varinhas daquele filme, Hurry Poti, assim sendo eu meio que me agarro a esse graveto, fecho meus olhos e penso que o elemento mágico manifesta por ele, como um intercalo do meu poder para a varinha e assim sair algo, eu seguro a varinha e vou pensando como é o ferro e na força atrativa que meu pai fez, para que foste direto em sua mão, como um imã eu tenho que trazer o ferro ir para próximo de mim, concentro muito e vou pensando em atrair o ferro até mim, quando começo a ouvir algo cintilar próximo me fazendo abrir meu olhos, e com um susto rapidamente me desconcentrando quando vejo uma grande espada vim em minha direção, da qual não parece parar mesmo quando nem mesmo estou pensando em nada.

Em outro ambiente o Miles Harin está arrancando a espada dele de um urso menor, quando sua espada começa a agitar de forma estranha, quando a mesma de uma vez decola em uma velocidade alta dando uma escapada da mão de Miles, do qual o surpreende, mas como uma reação rápida que mesmo a espada indo em uma velocidade rápida, a segue em um ritmo mais rápido quando percebe que a espada está se dirigindo para a sua tenda, então como o vento ele some por causa de magia ou é sua própria velocidade máxima, ele agora está de frente a tenda e ver não apenas a sua espada indo em direção ao seu garoto, mas de todas as suas espadas se dirigem ao menino que parece calmo enquanto segura o graveto que reflete uma cor clara com certos rastros escuros, o menino abre seus olhos e apenas ver uma das espadas indo em sua direção sem piscar uma única vez, quando a espada para e o Miles aparece segurando a espada de repente.

–Por que voc-O senhor demonstra uma face tão calma?. Diz Miles suando, cansado como se tivesse corrido uma maratona.

Por 1 segundo dá para ver rastros de magia dele por todo seu corpo, que pode dizer que talvez ele tenha feito uso de uma magia para parar não só uma espada, mas todas as espadas que se encontravam no menino.

–É que, imaginei que você me salvaria de alguma forma, hehe.... Diz o K em um tom irônico e brincalhão.

–Não imaginei que já tivesse tal confiança em mim senhor K.

–Dá para parar de me chamar de "Senhor" K?.

–Não!.

Enfim o problema foi resolvido com uma simples agilidade do meu, guarda real? Ele continua sendo meu pai, mas agora sinto que nossa relação se tornou um pouco complicada, ele está com certeza cansado, mas em estantes ele se revigora e diz:

– Meu senhor, eu estou indo pegar nosso almoço então me espere aqui e não faça nada. Ele começa a emanar uma magia quando eu o questiono ante de ir

– Será que as espadas irem em minha direção teve algo a ver com algo que fiz?.

–Provável, elas estavam indo em sua direção e esse graveto aluminava com mana. Ele diz apontando para o graveto na minha mão, que eu olho mais de perto e pergunto como esse simples graveto funcionou como condutor?

–Isso não é um simples graveto senhor, isso é a própria mana feita em um material parecido com galhos.

Ora, isso explica o por que esse graveto funcionou bem como condutor, mas não imaginava que de forma alguma que magia seria algo tão perigoso. Com um simples movimento eu vejo Miles ou meu pai sumir, e por um longos segundos eu vejo o silêncio dessa floresta me cercar, quando bate a ideia de aprender magia com algum livro dele, me dirijo a tenda e de novo vejo aqueles cadernos um por cima do outro na escrivaninha, observo que agora posso alcançar sem um banco, mas mesmo assim o pego e subo para agarrar o livro que está no topo, eu ralo nele e com toda a força desse corpo tento trazê-lo a mim, fazendo eu cair no chão, mas conjunto ao livro que agora eu detenho, na capa dele está escrito:

– "Os princípios mágicos", mas rapaz... Era exatamente o que eu procurava.

Miles anda adentrando o perímetro com uma carne pesada, passando por algo que o transparece e retorce, agora vendo a tenda parecendo um pouco agitada com algum barulho, fazendo-o ir rápido pata a tenda para caso algo tenha acontecido

–Eu falei para ele não fazer nada!.

Ele para de frente a tenda e ver o menino com o livro de lado, com a sua mão envolto da água quando ver o seu pai e acaba perdendo a concentração derramando a água.

– Será que a visita a vila pode esperar?. O K diz em um tom esnobe.

–ha...Clar-Sim!. O garoto chamado K Semíramis de uma família desconhecida, mas aparentemente prestigiada a fora, agora quer uma breve estudada antes de ir a vila próxima, dá qual seu pai disse que ele irá aprender mais, talvez essa seja uma decisão errada pois pode demorar para ele aprender algo sozinho, mas ele acredita que ele irá aprender afundo o mais rápido possível.