"Até minha bunda," eu retruquei sombriamente e fechei a porta na cara dele. No entanto, antes que a porta se fechasse completamente, Lucas se colocou no meio e forçou a entrada. Ele me seguiu, se sentindo em casa no meu quarto depois de passar apenas uma noite e agindo como se fosse o dono do lugar. Ele realmente era, mas meu quarto é meu santuário particular, ele tem o dele.
"Pare de me seguir," reclamei com ele, incapaz de tolerar sua presença depois do que ele fez esta manhã.
"Não estou te seguindo." Ele respondeu. Um sorriso infantil brincava em suas enigmáticas feições.
"Sim, você está."
"Esta é minha casa. Tenho o direito de estar aqui." Ele respondeu com um ar de superioridade.
"Mas este é o meu quarto. Você tem o seu."
Lucas deu de ombros com indiferença. "Você vai se atrasar para o trabalho se não se apressar agora." Ele me disse e encontrou uma posição confortável no grande sofá vitoriano.