Depois do café da manhã, a enfermeira estava ansiosa para recolher os pratos vazios e sair do quarto. Observando sua pressa em ir para a porta, me perguntei se alguém estava perseguindo-a. Cada palavra minha fazia com que ela saltasse de joelhos e empalidecesse sob a pele. Bastou perceber que ela estava aterrorizada comigo. Logo depois percebi que ela não era a única.
Uma hora depois, outra enfermeira uniformizada entrou pela porta. Ela foi educada ao cumprimentar-me com um bom dia ao entrar. Ela checou meus sinais vitais e anotou as informações em sua prancheta. Enquanto fazia isso, notei que seus dedos tremiam. Não só isso, ela também parecia desconfortável e pálida.
"Você está bem?" Perguntei a ela suavemente. Eu disse as palavras com a voz mais gentil que pude, mas de qualquer forma, ela pulou, assustada com o som da minha voz.
"E-Eu estou bem, Sra. Alexander." A enfermeira respondeu, sem conseguir esconder o tremor em sua voz.