Elle havia colocado o telefone em cima da mesa, deixando-o lá para continuar tocando.
Parada perto da porta, Elle segurava firmemente um vaso de porcelana em suas mãos, pronta para golpear qualquer pessoa que conseguisse entrar. No momento em que ouviu o som da maçaneta sendo girada há algum tempo, ela imediatamente pegou o único vaso do quarto, do tamanho de uma garrafa de vinho de um litro, jogou fora as flores artificiais e correu até a porta.
Parecia que seus instintos de sobrevivência a haviam levado a se mover em vez de ficar parada no lugar e se comportar como uma donzela indefesa que estava paralisada de medo.
Ela encarou com força a maçaneta. A princípio, ela pensou que não conseguiria, mas por algum motivo, a porta não se abriu como ela esperava. Era quase como se a pessoa atrás da porta tivesse hesitado. O que era suspeito. Alguém os interrompeu?