Damon nadou embaixo d'água com o objetivo de se afastar dele mesmo e das fortes correntes da cachoeira.
Já fazia um tempo desde que ele fez uma façanha como essa, e ele achou catártico.
Havia uma chance de ele morrer pulando nesta cachoeira? Provavelmente não.
No máximo, ele se machucaria muito.
Por que ele arriscou isso? Porque a queda livre misturada com a incerteza do que está escondido abaixo da névoa era emocionante.
Para um maníaco por controle como Damon, pular no desconhecido era estressante e viciante ao mesmo tempo, e o recompensava com um imenso senso de realização quando saía ileso, fazendo-o sentir que apostou com a morte e saiu vitorioso.
Como todas as vezes antes, a descarga de adrenalina expurgou todas as coisas insignificantes de sua mente. No caso, enquanto ele estava caindo, só havia uma coisa em sua mente. Talia.
Damon estava dolorosamente ciente de que seu passado estava voltando para mordê-lo com juros.