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Chapter 18 - O que for necessário

Alfa Edward esfregou suas têmporas e continuou repreendendo Marcy, "Você não leu as informações sobre a Matilha dos Uivadores Sombrios que eu te dei? A menos que seja um crime grave, eles não recorrem a punições físicas. Como uma Luna, você precisa ser cuidadosa e gentil, não apenas com seu Alfa, mas com todos os membros da alcateia. Como ele te aceitará como Luna se você está batendo nas pessoas por pequenos deslizes? Só depois de se estabelecer você pode fazer o que quiser, e até lá você precisa seguir as regras dele."

Ele olhou para ela seriamente.

"Espero, pelo seu bem, que você possa consertar isso. Se sua estupidez estragar todos os planos que eu fiz, você vai pagar por isso, Marcy."

"Sim, pai.", Marcy disse submissa.

'BAM!'

Marcy estremeceu quando seu pai bateu na mesa.

"Não me responda com sim, pai! Eu quero que você encontre Damon e faça com que ele te aceite como sua Luna. Faça o que for necessário. Você entendeu?"

Marcy concordou fervorosamente e ficou aliviada quando seu pai a mandou sair.

Ela correu para o quarto, fechou a porta atrás dela e soltou o fôlego que estava segurando. Aquilo foi assustador.

Marcy lavou o rosto, reaplicou sua maquiagem e escolheu um vestido fino que tinha a quantidade certa de decote antes de encontrar Damon.

"Você está saindo?", Marcy perguntou quando viu que Damon estava em frente ao seu quarto com Caden e Maya.

"Seu irmão nos ofereceu um passeio que inclui assistir ao treinamento dos guerreiros.", respondeu Caden.

Marcy apertou os lábios. Ela queria estar com Damon e conversar, mas não queria se aproximar de soldados fedidos. Ela odeia toda aquela sujeira e suor e se mantém longe dos campos de treinamento.

"Posso ajudar você, Marcy?", Damon perguntou secamente, e Marcy notou que ele estava muito mais frio com ela do que no dia anterior.

Damon não prestou atenção nela durante o café da manhã e ela supôs que ele estava de mal humor porque ela lhe disse para parar na noite anterior, mas agora ela sabia que também era por causa da maldita garota que se esconde no sótão (também conhecida como Talia).

Marcy estava ansiosa. Será que Damon estava pensando que ela é violenta por natureza enquanto usa uma máscara sorridente em público? Ele a vê como uma mulher de duas caras? Essa era uma possibilidade.

Não é à toa que seu pai estava zangado. Quem casaria com uma mulher assim? Ela se xingou internamente. Em vez de mostrar a ele seu melhor e deslumbrá-lo, ela acabou o rejeitando na noite passada e ele descobriu sobre seu pequeno deslize.

"Eu estava esperando que pudéssemos conversar e esclarecer algumas coisas.", Marcy disse a Damon docemente.

Damon olhou para Caden que concordou em compreensão.

Maya e Caden saíram, e Damon e Marcy entraram no quarto de Damon.

Marcy se jogou em Damon e o abraçou apertado.

Depois de um segundo constrangedor, Damon afastou os braços dela e a segurou pelos cotovelos a um passo de distância dele.

"O que você está fazendo?", ele perguntou ríspidamente.

"Me desculpe."

"Do que você está se desculpando?"

"Meu comportamento ontem não foi aceitável."

Damon tinha uma boa ideia de que Marcy fora repreendida por seu pai, mas ele não sabia se ela estava falando sobre bater em Talia ou sobre deixar seu quarto. E havia também a possibilidade de Marcy ter feito algo mais, e ele não sabia disso.

"Você veio aqui para se desculpar.", resumiu Damon e soltou os braços dela. "Faça isso sem contato físico."

Marcy concordou. "Eu também quero consertar isso."

Damon estava confuso. Sobre o que ela estava falando? Como ela poderia consertar algo que já aconteceu?

O melhor era fazer perguntas e não tirar conclusões precipitadas.

Damon caminhou vagarosamente até a poltrona e sentou-se nela antes de perguntar, "Como você vai consertar isso?"

Marcy tomou um fôlego trêmulo. Sua postura dominante a excitou um pouco.

"Na noite passada... Eu não estava pensando direito. Eu disse algumas coisas e não fui sincera."

Damon riu malicioso ao imaginar o rumo dessa conversa. "Você não quis dizer que me faria um boquete, ou não quis dizer que anal estava bom?"

Marcy engoliu seu constrangimento. "Quero dizer... Eu disse que deveríamos pelo menos saber que estamos no caminho do casamento, e estamos, então... Eu estou bem com o que você quiser."

"E se eu quiser foder sua buceta?"

Os olhos de Marcy se arregalaram. Sua escolha de palavras a pegou de surpresa. Era direto.

"Tudo bem para mim.", ela respondeu.

Damon sentiu uma mistura de raiva e excitação.

Marcy o deixou na mão e se ela pensava que ofender um Alfa não tinha consequências a pagar, ela estava prestes a levar um susto.

"Bom. Despida."

Dois botões da frente de seu vestido se soltaram e o vestido deslizou pelo seu corpo, acumulando-se em volta de seus tornozelos.

Marcy ficou na frente de Damon, vestindo lingerie rendada azul que não deixava nada à imaginação.

A expressão de Damon era indecifrável enquanto ele observava o corpo impecável de Marcy por alguns segundos e então apontou para seu sutiã e calcinha. "Tudo."

Ela não hesitou, com medo de que mesmo um segundo faria um deles mudar de ideia.

Marcy chutou sua calcinha para o lado e levantou o olhar. Ela franziu a testa ao ver Damon apontando seu telefone para ela. Ele estava tirando fotos ou fazendo um vídeo?

"O que você está fazendo?"

Damon sorriu maldosamente. "Memórias de nossa primeira vez, querida. Dê uma volta. Deixe-me te ver."

Marcy não gostou que ele estivesse segurando um telefone, mas obedeceu e virou lentamente, mostrando suas curvas voluptuosas de todos os ângulos.

"Venha aqui…", Damon instruiu, apontando para a mesa de centro baixa. "Ponha suas mãos nela."

Marcy percebeu que ele queria que ela se curvasse. Ela hesitou.

"Nós vamos fazer isso ou não? Se não, tem um campo de treinamento para eu verificar."

Marcy cerrava os dentes de irritação e caminhava até a mesa de café antes de colocar as mãos na superfície fria.

Damon se levantou e passou por ela até conseguir uma boa vista dela por trás.

"Abra as pernas. Mais... mais... bom. Empine essa bunda...", instruiu Damon, e Marcy obedeceu.

Ela sentiu o frio no berço de suas coxas, e não podia acreditar que ficou tão excitada com Damon mandando nela. Havia até mesmo alguma umidade escorrendo pela perna.

Marcy sempre pensou que ela é a dominadora, mas Damon provou o contrário.

Marcy estremeceu quando sentiu seu dedo deslizando entre suas dobras molhadas.

"Você está uma bagunça, Marcy. Você gosta disso, não é?"

"Sim.", ela respondeu ofegante.

"Sim, o quê?", Damon perguntou.

"Sim, eu gosto disso."

Ela começou a mover os quadris contra a mão dele e ele retirou a mão.

"Não se mexa.", ordenou ele e, quando ela concordou em entender, ele colocou a mão de volta lá e continuou provocando-a.

"O que você gosta, Marcy? Diga."

Marcy gemeu. Era difícil falar enquanto ele brincava habilmente com seu clitóris. "Gosto quando você toca minha buceta."

Damon murmurou sua aprovação. "De quem é essa buceta?"

Ela não podia acreditar no quão bom era. Ela estava exposta para que ele pudesse ver e tocar e fazer o que quisesse, e sua atitude dominadora com habilidade habilidosa lhe provocava arrepios.

"Sua."

"O que você quer que eu faça, Marcy?"

"Eu quero que você…", gemeu Marcy. "Me foda."

"Como você quer que eu te foda, Marcy? Eu preciso de detalhes. Quanto mais, melhor."

"Eu quero que você coloque seu pau grande na minha buceta e me foda forte. Faça-me gritar, Alfa Damon."

Damon retirou a mão e sentiu falta do toque dele imediatamente.

Sem nenhum aviso, Damon bateu com força na bunda dela e ela estremeceu de surpresa. A marca roxa da palma da mão apareceu imediatamente na pele perfeitamente branca dela.

Marcy gemeu com vontade enquanto a dor aguda se irradiava pelo corpo, transformando-se em prazer.

Marcy inclinou os quadris, expondo-se ainda mais na expectativa do que ele faria a seguir.

Ela queria muito que ele a tocasse lá. Esse nível de excitação alucinante era novo para ela. Mas a mão de Damon não estava lá onde ela mais desejava.

Marcy pensou que talvez ele estivesse tirando as calças e olhou para trás apenas para ver Damon com as roupas intactas, guardando o telefone.

"Você é uma vadia, Marcy. Vista-se."

As palavras dele foram como se alguém derramasse um balde de gelo sobre ela. "O quê?"

"Me foder é um privilégio que você precisa merecer, Marcy. Vista-se e saia."

Marcy olhou incrédula para Damon enquanto ele ia ao banheiro, lavava as mãos com sabão e depois saía do quarto sem olhar para ela.

Ele. Simplesmente. Saiu.

Que diabos?

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