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Trindade
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Eu fiz o melhor que pude para voltar à porta da torre real. Eu sabia que deveria ter procurado apenas no andar em que já estava, mas achei que poderia encontrar algo no meu quarto, algo que a voz provavelmente não queria que eu visse. Foi por isso que me disse para continuar, para não voltar ao lugar onde eu estava antes.
Mas, novamente, eu poderia estar pensando demais nisso. Esse era o problema agora. Eu não sabia no que acreditar, o que pensar, nem o que fazer. Não havia respostas definitivas chegando até mim. Apenas sentimentos e instintos.
Na verdade, quando tiramos as coisas que compõem o que somos, tudo o que nos resta são nossos instintos. Os sentimentos que tínhamos que nos dizem se algo é seguro ou não. É nisso que eu preciso confiar agora. Eu talvez não consiga me transformar agora, mas isso não significa que eu seja incapaz de me conectar com meu eu primal e os instintos básicos com os quais todos nós nascemos.
