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Eva
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O homem chamado Abraão, que queria que o chamássemos de Mestre, nos levou ao necrotério. Era lá que eu veria Andrea pessoalmente. Era lá que eu veria com meus próprios olhos o que aconteceu com ela. Não na minha cabeça, como um sonho.
Dr. Long nos levou à gaveta onde ela estava e a abriu. Eu estava tão focada nisso que praticamente não estava presente na conversa que meus pais tiveram com Mestre. De qualquer forma, não importava para mim. Eu estava aqui por Andrea e nada mais.
O corpo estava coberto por um lençol. Esse lençol estava amontoado ao lado de seu corpo esguio, pois ela não ocupava muito espaço na mesa de metal ou sob o lençol. Ela era magra, delicada e feminina. Parecia mais uma Fae do que uma bruxa. Eu não tinha certeza do que ela era ainda, mas apenas olhando para ela assim, um pouco, eu tinha a impressão que ela era uma Fae. Quando a vi no meu sonho, eu sabia que ela tinha magia, mas eu não sabia de que tipo.
