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Chapter 8 - O Desfile de Emoções

Meus dias se tornaram como um desfile de emoções, uma montanha-russa que parecia não ter fim. Às vezes, me sentia como se estivesse flutuando nas nuvens, cheia de energia e alegria. Outras vezes, a tristeza me envolvia como um manto pesado, fazendo-me questionar se algum dia veria a luz novamente.

Era como se minhas emoções tivessem adquirido vida própria, dançando ao ritmo de uma música invisível. Aprendi a reconhecer essas oscilações como parte normal do processo de crescimento, como folhas que caíam e brotos que floresciam em meu jardim interno.

Compartilhava essas experiências com Emma, sabendo que ela me entendia como ninguém mais. Juntas, navegávamos pelos altos e baixos, trocando abraços apertados nos momentos de tristeza e rindo juntas nos momentos de alegria.

Também busquei formas de lidar com essas emoções, descobrindo que a arte era um bálsamo para minha alma inquieta. Cada pincelada era uma libertação, uma maneira de dar voz às emoções que, por vezes, pareciam difíceis de expressar em palavras.

Minha mãe, que agora estava mais conectada do que nunca comigo, me incentivou a explorar diferentes formas de lidar com as oscilações de humor. Juntas, descobrimos técnicas de respiração e meditação que me ajudavam a encontrar calma nos momentos de turbulência emocional.

Com o tempo, comecei a entender que minhas emoções não eram um sinal de fraqueza, mas sim uma parte fundamental de quem eu era. Elas me guiavam, me ensinavam e me ajudavam a compreender o mundo ao meu redor de uma maneira mais profunda.

A puberdade, eu percebi, não era apenas sobre mudanças físicas, mas também sobre um despertar emocional. Cada lágrima derramada e cada risada compartilhada eram peças do quebra-cabeça que me transformava em quem eu estava destinada a ser.

E assim, abracei o desfile de emoções, sabendo que cada sentimento era uma peça importante na obra de arte que era minha vida. Aprendi a aceitar a mim mesma, com todas as minhas oscilações e nuances, e a celebrar cada momento como parte da jornada única e preciosa da puberdade.