O verão começou com uma forte chuva.
Gotas de chuva respingavam nas janelas, tornando a paisagem externa embaçada. Apenas podia-se distinguir entre a cidade e as montanhas remotas por meio da silhueta das cores.
De pé diante da janela francesa e olhando para as paisagens borradas na chuva, a canção "A Cidade do Amor" ainda reverberava nos ouvidos de Roland.
Ele não esperava que, combinado com a habilidade de Echo, a primeira apresentação de drama realizada há três dias pudesse ter um efeito tão marcante.
O silêncio tomou conta do recinto quando a peça terminou. A audiência tinha ficado tão comovida que seus olhos estavam cheios de lágrimas. Roland pensava que essa cena só era vista nas casas de ópera da elite da era de onde ele vinha. Até mesmo os espectadores dos cinemas comerciais voltados para as massas de sua época raramente eram tão comovidos, quanto mais as pessoas comuns que viviam nesta época atrasada.