Joana andou lentamente pela trilha da montanha.
O caminho sob os seus pés era apenas tão largo quanto seus ombros. De um lado, havia um enorme penhasco de pedra. Do lado oposto, rochas íngremes. Os dois lados estavam a cerca de três metros de distância um do outro. Abaixo, havia uma ravina sem fundo. Ela seguia com cuidado o precipício, para evitar escorregar.
Quando olhou para cima, viu no céu apenas um fino raio de luz, como um fio de prata pendurado. Mas ela sabia que era meio-dia. Mesmo durante o dia, ela tinha que carregar uma tocha. A luz que vinha da rocha não era suficientemente brilhante para iluminar o caminho à frente. O caminho longo dava a ilusão de que ela estava dentro das montanhas.