Han Sen perseguia a lagosta, que já descera mais de mil metros abaixo. A luz azul do pavão continuava a diminuir, um sinal claro de que estava a morrer.
Suas asas haviam sido quebradas pelas pinças da lagosta. O sangue escorria para o oceano da carne dilacerada, colorindo a área em uma névoa vermelha.
Han Sen só conseguia ver o pavão quando suas luzes azuis piscavam.
O rosto do pavão estava podre. Sua carne fora arrancada e derretida, expondo partes de seu crânio.
Pelo seu corpo, sua outrora agradável juba de penas graciosas havia sido rasgada em pedaços. Sua cauda havia sido mutilada pela crueldade da lagosta. O pavão, que parecia fino e orgulhoso na ilha, agora era mais feio do que um frango sem pele.
"Parece que ter uma alta defesa é um investimento mais valioso. Parece ter dado certo para a lagosta, derrotando o adversário da semana", pensou Han Sen. Embora o pavão fosse poderoso, seu poder não era suficiente para competir com a resistente lagosta.