O grupo que fora traído agora não passava de meras cascas esqueléticas, sombras fracas de seus antigos eus que se apegavam à vida mais mesquinha. Eles eram tão quebradiços e envelhecidos, que nem sequer conseguiam ficar de pé.
"Venha. Forneça seu sangue", disse friamente o Senhor Li.
"O que acontece se o caixão for... revivido?" Han Sen queria continuar fingindo que era um membro e evitar provocar a ira do possível líder da Legião de Sangue, mas temia o que poderia acontecer se ele desse seu sangue.
Senhor Li caminhou até Han Sen, agarrando-o pelo pescoço e arrastando-o para o sinistro sarcófago. Han Sen não percebeu o que estava acontecendo até ser tarde demais; ele não tinha esperança de evitar o agarrão do homem.
Mas não foi uma pegada comum que segurou seu pescoço. Ele sentiu a sensação de formigamento de correntes elétricas correndo por seu corpo, paralisando sua habilidade de resistir. Era como se ele estivesse de repente acorrentado.