A dor excruciante não era somente para cultivar o coração; parecia ter a intenção de refinar o corpo também.
Hoje marcava o décimo dia, e a temperatura tinha disparado além dos 5.000 graus Celsius.
A taxa na qual seu corpo se recuperava já não conseguia acompanhar o dano infligido pelo fogo terreno.
Braydon Neal permanecia sentado de pernas cruzadas, testemunhando sua carne e sangue se incinerando gradualmente diante do fogo terreno.
Os tecidos recém-regenerados se transformaram em cinzas num piscar de olhos.
O imortal banido do caos primordial falou, abrindo seus olhos solenemente. "Um cultivador do reino do coração santo que entra neste mundo pela primeira vez não dura mais de dez dias."
Braydon não respondeu, aparentemente absorto em algo.
Era como se ele tivesse atingido um estado especial da mente, onde sua consciência alcançou uma clareza sem precedentes — um estado semelhante à iluminação.
Entretanto, havia uma distinção notável.