Era como se ele não abrigasse nenhum traço de raiva.
"Garoto, você está aqui," uma voz rouca emanou das profundezas da escuridão.
"Eu vim para vê-lo, Sênior," Braydon Neal respondeu calmamente, adentrando audaciosamente no reino sombrio onde uma cena arrepiante o aguardava.
À sua frente se erguia uma visão macabra — uma figura amarrada a uma cruz enegrecida, cabelos longos e caídos, corpo trespassado por cruéis espetos negros perfurando palmas, ombros, pés e abdômen.
A pessoa parecia à beira da morte, suas roupas esfarrapadas testemunhavam seu sofrimento.
Braydon entendia a resiliência de alguém que havia atingido o reino divino — não era simples assim encontrar o seu fim.
Eles poderiam suportar o jejum, nutrindo-se da energia espiritual dos céus e da terra para manter sua essência.
A fome os atormentaria inicialmente, mas com o tempo, se acostumariam à privação.
Eventualmente, eles se adaptariam e não sentiriam mais nada.