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O que era real e o que era falso?
Para Marcus Pelle, a diferença era uma questão de perspectiva.
Talvez uma pessoa considerasse real uma imitação de mech que copiava precisamente o design de um mech autêntico, enquanto outros insistiam que ele sempre permaneceria falso.
Muitos argumentos podiam ser feitos sobre o que era falso e o que era real, mas Pelle não parou nesse ponto. Em vez disso, ele foi um passo além e chegou a um princípio surpreendente.
"Se o que é real e o que é falso está em questão, por que não brincar com essa ambiguidade?"
Foi aí que a interpretação de Pelle sobre o surrealismo entrou em ação. O designer de mechas manipulava os sensores de seus mechs misturando verdades e falsidades, o que causava nos pilotos de mechas em longas missões o atormentar de estranhas saídas sensoriais.