Em uma era onde rotinas pré-programadas, IAs, algoritmos, heurísticas e outras palavras da moda relacionadas atingiram o potencial de substituir até noventa por cento do trabalho realizado por humanos, todas as profissões tentaram o seu melhor para se manterem relevantes diante do mal necessário da automação.
Mesmo que uma saudável paranoia contra a dependência excessiva de máquinas para fazer o trabalho de todos tenha evitado que elas se tornassem muito dominantes, contanto que permanecessem uma opção mais atraente, elas apenas continuariam a tomar o controle.
Os designers de mechas gostavam de considerar sua nobre profissão como uma que requer tanto arte quanto ciência para atingir seu pleno potencial. Imaginação, criatividade, paixão e amor acrescentavam significado aos seus produtos e os distinguiam de designs gerados automaticamente ao toque de um botão.
Pelo menos era isso que aspiravam alcançar.
