Na escuridão absoluta, um pequeno barco deslizava na superfície negra de um mar inquieto. O mastro, feito da espinha de um demônio, apresentava esforço sob o assalto dos ventos. No silêncio assustador deste vasto e escuro vácuo, o barco veloz cortava as ondas como uma lâmina.
Nenhum som podia ser ouvido, exceto pelo rangido dos ossos e a batida da água contra seu casco de metal polido.
Sunny sentou-se no remo, conduzindo a embarcação de carapaça. Ele estava guiando-os para o oeste. Sem lua ou estrelas para lhes mostrar o caminho, era difícil manter o barco no rumo certo. Mas havia uma marca deixada em sua mente pela sombra fria e ameaçadora da Torre Carmesim - usá-la como uma bússola permitia-lhe navegar pelas águas traiçoeiras sem perder a direção.
Céus negros acima, mar escuro abaixo. Com nada além de uma fina camada de aço os separando do abismo tenebroso, eles navegavam durante a noite.