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Num dos bairros mais sofisticados situados perto do coração da cidade, um restaurante elegante, mas não excessivamente opulento, recebia os primeiros visitantes do dia. Enquanto alguns proprietários faziam questão de seguir as tradições arcaicas e contratavam garçons humanos, este estabelecimento em particular visava principalmente um público jovem.
Por essa razão, muitas coisas eram automatizadas e podiam ser facilmente acessadas através dos comunicadores pessoais dos clientes. Os chefs, é claro, ainda eram humanos. E também verdadeiros mestres de suas artes. Cada ingrediente usado por eles era natural, e alguns até importados de outros quadrantes.
O design interior era igualmente luxuoso, com madeira natural visível por toda parte. Pinturas autênticas de séculos passados adornavam as paredes, protegidas por grossas placas de liga transparente. Tudo era caro, estiloso e emanava classe.