O tormento continuava sem fim.
Dia após dia, noite após noite.
Sunny gritava quando tinha voz, e permanecia em silêncio quando a perdia. Há muito tempo... décadas atrás... ele ainda tinha orgulho, e suportava o tormento sem dar ao torturador a satisfação de ouvi-lo uivar, chorar, e implorar.
Mas não havia propósito. O orgulho não tinha lugar aqui... só a dor.
Qualquer um deveria ter morrido com a agonia desumana a que estava sujeito e as terríveis feridas infligidas em seu corpo. Mas Sunny não morria... não podia morrer... e por isso, não havia fim para sua angústia.
Todas as manhãs, suas feridas desapareciam, como se ele nascesse de novo. Todas as manhãs, o torturador retornava, e o ciclo se repetia.