Em uma sala subterrânea fortemente guardada, uma jovem mulher com cabelos prateados dormia em uma máquina transparente que mantinha seu corpo vivo. Sua face estava pálida e magra, pintada pelo brilho fantasmagórico das luzes da máquina e sombras profundas e angulares.
A sala estava pacífica e silenciosa, o zumbido das máquinas criava um baixo ruído de fundo. De tempos em tempos, um equipamento médico produzia um som e se silenciava novamente.
Uma menina cega com olhos azuis penetrantes ficava parada perto da cápsula de sono, uma expressão vazia escrita nas delicadas linhas de seu belo rosto. Se não fosse pelo fato de que sua mão repousava sobre a empunhadura de um elegante florete, a pessoa facilmente a confundiria com um dos Hollows que eram cuidados em outro nível do complexo hospitalar.