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Chapter 13 - Capítulo 13: Ruby Scarlett.

Casa de Ruby Scarlett.

Uma bela mulher de longos cabelos vermelhos e um corpo que seria a inveja de qualquer modelo estava dormindo profundamente em uma cama King Size de aparência muito comum, ela dormia em uma posição bem confortável, parecia que nada neste mundo poderia interromper seu sono.

"Senhora Ruby," Subitamente, a voz de uma mulher pode ser ouvida no quarto.

"Ugh~" Ruby deu um sinal de vida, mas continuou dormindo. Afinal, ela estava plenamente convencida de que ninguém se atreveria a interromper seu sono e ela também sabia que ninguém se atreveria a atacar sua família e, por causa dessa convicção, ela podia dormir como se não tivesse preocupações no mundo.

"Senhora Ruby,"

Desta vez, Ruby ouviu a voz da mulher, mas estava com preguiça de se levantar. No entanto, por um momento, ela pensou que a voz dessa mulher era muito familiar.

Bem, ela estava com preguiça de pensar, então decidiu continuar dormindo.

"Kaguya, você está fazendo isso errado," De repente, Ruby ouve a voz de sua empregada pessoal.

"Ah? Como você acorda sua mestra, Luna?" Kaguya perguntou em um tom neutro.

Luna exibe um sorriso sádico e se aproxima de Ruby, então ela diz, "Ruby, eu rasguei toda a sua coleção pessoal de anime."

Ruby subitamente abre os olhos e olha friamente para Luna, sua empregada pessoal.

"Você não vai me enganar de novo, Luna," Ruby disse em tom frio.

"Eh? Tsk, parece que tenho que achar outra maneira de provocar a Senhora Ruby." A empregada falou em voz alta com um bico.

Kaguya apenas olha para Luna com olhos sem emoção. Luna estava vestindo um uniforme de empregada semelhante ao de Kaguya, com cabelos brancos até os ombros, pele pálida como todos os vampiros e olhos cor-de-rosa. Ela era uma mulher russa com uma altura de 180 CM

Kaguya olha para uma parte específica de Luna; Grande como sempre, ela pensou com desdém.

O traço mais marcante de Luna era seu enorme busto, assim como Ruby que tinha os maiores seios que Kaguya já viu, Luna parecia não perder nesta competição.

'Agora que parei para pensar, todas as mulheres do Clã da Senhora Ruby têm seios enormes,' Kaguya comentou consigo mesma.

"Ugh~, eu queria dormir…" Ruby reclamou, ela se sentou na cama.

Quando Kaguya vê os seios de Ruby balançando no camisolão vermelho que estava usando, ela não pode deixar de pensar 'Talvez eu devesse apenas deixar a Senhora Violeta matar esta mulher?'

Ruby olha para a convidada e diz, "Ah, Kaguya... Quanto tempo faz desde que nos vimos pela última vez," ela disse com um sorriso gentil.

Vendo o sorriso gentil de Ruby, Kaguya para de pensar em bobagens aleatórias. Ela sabe que das três mulheres que são amigas de infância, Ruby é a pessoa mais bondosa, calma e inteligente que ela conhece, ela também não tem nada contra esta mulher. ..

Boing! Boing!

Sim, ela não tem nada contra-...

Vendo os seios de Ruby balançando enquanto ela se espreguiça na cama, Kaguya retira tudo o que pensa e decide que é uma boa ideia deixar essa mulher morrer.

"Kaguya~?" Ruby falou enquanto se espreguiçava.

"Tsk," Kaguya não escondeu seu aborrecimento, mas logo sua expressão ficou em branco e ela disse: "Eu vim aqui para falar sobre a Senhora Violeta"

Ruby abre os olhos, um pouco surpresa, mas não reage muito, ela esperava algo assim acontecer. "Você veio em boa hora, eu tenho algo para contar para você também."

"Oh?" Kaguya olha para Ruby com olhos curiosos.

Logo Ruby começa a explicar a Kaguya sobre o nobre vampiro Corneliu Funar.

...

Quando Ruby termina de relatar os eventos que aconteceram na universidade para Kaguya, a empregada de cabelos pretos apenas fala com desprezo:

"Um jovem nobre vampiro que se acha o centro do mundo e tem um ego mais frágil que vidro? Qual a novidade?"

Ruby concordou com as palavras de Kaguya, "Mas esse não é o problema, e se o Corneliu ataca-lo?"

"Oh? Oh?" De repente, Luna, que estava em silêncio, começou a sorrir.

"Senhora Ruby não vai chamar aquele homem de 'querido' como a Senhora Violeta?"

Ruby se vira para Luna e diz em tom frio, "Silêncio."

O corpo de Luna subitamente para de se mover e ela diz, "Sim, Senhora Ruby," ela falou em tom neutro como um robô.

"Ela não aprende, hein?" Kaguya falou em um tom entediado. Desde o momento em que conheceu Luna, essa mulher sempre gostou de provocar Ruby. Ruby é uma pessoa amável e não gosta de usar o status de 'mestra' para forçar Luna a fazer coisas, mas Luna não conhece limites; ela gosta de provocar Ruby em qualquer situação. Isso é um comportamento inadequado para uma serva, afinal, a serva não pode manchar a reputação de sua mestra.

"Sim, eu não gosto de fazer isso, mas ela não sabe controlar a boca." Ruby suspirou.

Kaguya acena em concordância, mas então ela diz, "Sobre Corneliu; Senhora Ruby, não precisa se preocupar"

"Por que eu não preciso me preocupar?" Ruby perguntou confusa.

"Porque o Senhor Victor consegue dar conta," Kaguya falou em um tom neutro, mas Ruby podia ver que ela tinha confiança de que Victor conseguia lidar com isso.

"Huh? Mas, ele é um recém-nascido, e um recém-nascido não pode enfrentar um nobre vampiro que está vagando pelo mundo há mais de 50 anos. Mesmo que Corneliu seja fraco pelos padrões de nobre vampiro, ele ainda é um nobre vampiro, um vampiro recém-nascido não pode lidar com ele." Ruby explicou sua linha de raciocínio.

Kaguya ignora o raciocínio de Ruby, e pergunta, "Senhora Ruby, a senhora se esqueceu do que somos?"

Ruby abre os olhos por um momento quando entende o que Kaguya quer dizer.

Kaguya exibe um sorriso frio, "Nós somos vampiras. Não somos como lobos que cuidam uns dos outros, se Victor morrer lutando contra Corneliu, isso significa que ele não era tão especial como a Senhora Violeta sempre disse."

"De fato," Ruby disse com um sorriso frio, mas logo ela continua com um sorriso gentil, "Mas eu não pretendo me tornar uma viúva antes de conhecer meu marido"

"E como uma perfeita criada, eu não posso deixar minha mestra ficar triste, afinal, uma criada sempre deve priorizar o melhor para sua mestra," Kaguya comentou com um pequeno sorriso no rosto.

"Parece que concordamos em algo," Ruby disse com o mesmo sorriso.

"De fato," Kaguya concordou.

"Mas eu não vim aqui para falar sobre isso." Kaguya de repente muda de assunto, "Eu vim aqui para dizer que a atitude possessiva da Senhora Violeta tem saído do controle desde o momento em que conheceu Victor... E ela provavelmente tentará te matar sem se preocupar com as consequências"

"Eu sei..." Ruby comentou com um sorriso triste. "Eu a conheço desde que ela era pequena, eu sei o quão louca ela pode ser quando alguém pega algo que pertence a ela, e sinceramente? Acho que Sasha e eu não deveríamos ter estado lá quando Victor foi transformado. Afinal, ele era alguém que a Violeta sempre observou desde que era criança." Ruby coloca a mão no pescoço e de repente seus olhos mudam para vermelho-sangue, uma atmosfera sangrenta começou a sair do corpo de Ruby, e aos poucos, parecia que o quarto de Ruby estava ficando mais frio; era como se a temperatura tivesse caído repentinamente para números negativos.

"Mas eu não pretendo desistir também, o que aconteceu no ritual não pode ser desfeito e eu não posso entrar em hibernação por causa de um pequeno erro como esse. Eu tenho muitas coisas que quero fazer no futuro ainda… se Victor se tornar meu querido, e quando ele se tornar meu querido, ele terá todo o meu apoio para o que quiser fazer no futuro."

O sorriso de Ruby cresceu anormalmente e seus dentes afiados começaram a aparecer. Ela não era mais uma mulher gentil, parecia ter se transformado em algo muito pior em apenas alguns dias...

E Kaguya percebeu essa mudança. Por fora, Kaguya mantinha a mesma expressão vazia, mas por dentro não podia deixar de pensar: 'Pelo amor de Deus, mais uma? O sangue do Senhor Victor tem propriedades que transformam vampiras em perseguidoras?'

"Entendo, estou indo embora," disse Kaguya, quando se virou, ela tinha cumprido o seu objetivo.

Ruby ao ver que Kaguya estava partindo, retornou à sua aparência gentil. "Você vai visitar a Sasha?" Ela perguntou curiosamente.

"Sim," disse Kaguya.

"Tenha cuidado com a nova empregada da Sasha, ela é... especial," Ruby a alertou.

"O que aconteceu com a empregada anterior..." Kaguya perguntou enquanto se virava e olhava para Ruby e, ao ver a expressão triste de Ruby, ela disse, "Ela morreu...?"

"Sim... Ela foi assassinada pelos cães da igreja," Ruby falou em um tom zangado e ao mesmo tempo triste, ela conhecia a empregada de Sasha, Julia. Ela sempre conversava muito com Julia quando ia visitar a Sasha.

"...Eu vejo," Kaguya falou em um tom neutro, mas Ruby podia ouvir alguma tristeza em sua voz. Logo as sombras começaram a engolir Kaguya e ela desapareceu.

Ao ver que Kaguya se foi, Ruby olha para Luna e seus olhos mudam para vermelho-sangue por um momento e logo Luna começa a agir normalmente.

"Desculpe mais uma vez, Luna."

"Tudo bem, eu sei que às vezes exagero," Luna comentou com um pequeno sorriso em seu rosto.

"Às vezes?" Ruby levantou uma sobrancelha.

"..." Luna usou seu direito de permanecer em silêncio.

Ruby suspira e olha para o relógio, vendo que era oito horas da manhã, ela pensa 'ainda é cedo demais, minha universidade só começa à tarde e estou com preguiça de fazer arranjos para evitar a luz do sol quando sair... Acho que vou apenas dormir novamente.'

Ruby se deita na cama e puxa o lençol para cobrir seu corpo. No momento em que se deita, sente sede. Quando sente esse desejo de sangue que não pode ser saciado por sangue comum, ela não pode deixar de amaldiçoar Violeta: 'aquela vadia, ela saciou sua sede, mas não pensa nas consequências, ela quer que meu querido entre em coma?'

Os olhos de Ruby continuavam mudando de vermelho para verde, ela estava tentando resistir à sede de sangue.

"Senhora Ruby..." Luna falou preocupada.

"Está tudo bem, Luna. Em breve esse problema deixará de existir," Ruby falou ainda deitada, assim que se cobre até a cabeça, ela fecha os olhos. Ela estava tentando dormir enquanto ignorava a sede de sangue que parecia estar aumentando a cada dia que passava.

Luna olha para Ruby preocupada, ela não pode deixar de pensar internamente: 'Isso é ruim, se continuar assim, a Senhora Ruby poderia perder o controle ou entrar em um estado de sono... Eu preciso fazer algo.'

Luna estava pensando no que poderia fazer para ajudar Ruby, mas não conseguia encontrar nenhuma ideia em sua mente quando, de repente, tem uma ideia brilhante: 'Vou entrar em contato com a mãe da Ruby!'

...

Dois homens altos caminhavam pela rua enquanto olhavam ao redor. Eles usavam túnicas inteiramente pretas de padres, mas, diferente das roupas normais de padres, as desses homens eram feitas para combate e movimento fácil. Ao redor do pescoço desses homens, um pequeno crucifixo branco podia ser visto.

Os dois homens pareciam ter traços ocidentais, um tinha cabelo preto e olhos castanhos, o outro tinha cabelo castanho claro e olhos pretos.

Enquanto o homem de cabelo preto tinha um corte simples, o de cabelo castanho tinha um corte em forma de tigela.

"Thomas, o que estamos fazendo? Já passamos por esta rua cerca de quinhentas vezes! Pelo amor do nosso pai, vamos sair daqui!" O homem de cabelo castanho falou impacientemente.

"Cale a boca, Cabeça-de-Pau! Eu sinto essas criaturas malignas aqui, eu sinto o fedor!" Thomas, o homem de cabelo preto, falou com convicção.

Quando o homem de cabelo castanho ouve o que Thomas disse, ele fica furioso: "Não me chame de Cabeça-de-Pau! Eu tenho um nome que Deus me deu! Meu nome é-"

"Sim, sim, seja lá o que for. Vamos lá, Cabeça-de-Pau, o equipamento está sentindo algo por ali," disse Thomas, apontando para uma rua.

"EI! Não me ignore!! E já passamos por essa rua antes!!" Cabeça-de-Pau falou.

"Estranho, este é um equipamento de última geração, será que está danificado?" Thomas falou enquanto olhava para o dispositivo em sua mão, o dispositivo era em forma de um crucifixo de madeira.

Cabeça-de-Pau se aproxima de Thomas e olha para o equipamento, de repente ele fica ainda mais irritado: "Isto não é um equipamento de última geração! Este equipamento foi usado durante a caça aos vampiros no século XVIII! Pelo amor de Deus! De onde você tirou isso!?"

"Hã? Eu peguei do depósito da igreja, estava escrito equipamento para rastreamento de vampiros!"

"...Você olhou qual era a versão do equipamento?"

Thomas desvia o rosto: "...Sim..."

Veias começam a saltar na cabeça de Cabeça-de-Pau. "Você é um idiota!"

"Estes são os famosos caçadores da Inquisição...?" Victor, que estava observando esses dois caçadores do topo de uma casa, perguntou enquanto olhava para Violeta, que estava ao seu lado.

Violeta desviou o olhar e respondeu: "...Sim"

"Você tem certeza?" Victor olhou para os dois padres novamente e depois olhou para Violeta, que o estava ignorando.

"...Sim...Acho..." Violeta respondeu incerta.

Victor olhou para os dois padres novamente e, ao vê-los discutindo novamente, "você tem absoluta certeza de que eles não são dois comediantes vestidos de padres?"

Violeta olha para os padres novamente, vendo que não tinha como explicar a postura daqueles padres, ela usa seu direito de permanecer em silêncio, mas internamente estava pensando, 'Eu evacuei os humanos da área ao redor pensando que poderia haver um conflito, mas parece que fiz um trabalho inútil, esses dois caçadores ainda são inexperientes... Parece que estão em sua primeira missão?' Ela pensou.

Victor olha para Violeta por um momento e a ignora, então usa sua visão de vampiro e olha para os padres. Vendo a energia dourada que cobria esses padres e sentindo um pequeno fedor de esgoto vindo deles, ele confirma pela décima vez que são caçadores de vampiros...

Suspiro...!

Victor não pôde deixar de suspirar.

"Não precisa estar desapontado, Querido! Há caçadores experientes! Talvez no futuro, você encontre outros melhores." Violeta começa a falar rapidamente como se tentando animá-lo.

Victor olha para Violeta confuso. "Eu não estou desapontado por isso, eu só estou desapontado que esses dois agentes estragaram nosso momento junto com este fedor de esgoto, eu esperava que eles fossem mais...competentes?" Ele explicou.

"Ah... Pensando bem... Eles estragaram nosso momento juntos, huh?" Lembrando que estava prestes a finalmente se aproximar de Victor e aqueles dois a impediram com seu fedor, a raiva que ela tinha sentido anteriormente retornou de forma explosiva, Violeta de repente começou a exalar uma pressão sanguinária.

Victor, ao ver a expressão sanguinária de Violeta, pensou que ela era muito bonita, mas também pensou 'Merda, ela vai matá-los…'

Quando Violeta desaparece, Victor também desaparece. Enquanto a observava, ele estava pensando: 'Não posso deixá-la matar esses agentes, preciso saber quais são seus objetivos nesta cidade.'