Ingerir as células de Thrud tinha apenas três resultados possíveis. Dentro de um hospedeiro incompatível, morreriam em apenas alguns dias. Este era o cenário mais comum. No caso de compatibilidade parcial, o indivíduo se tornaria um mago feito.
Eles seriam inúteis como doadores de energia, mas a relação simbiótica com as células de Thrud permitiria que ela influenciasse seus pensamentos, usá-los como seus espiões ou simplesmente como peões sacrificáveis para manter as autoridades ocupadas.
A filha de Arthan havia jogado esse jogo muitas vezes. O truque era se mover constantemente de um país para outro. Ela só precisava de um tratamento a cada cem anos e escolhia cuidadosamente cidades que eram tanto populosas quanto corruptas.
No momento em que as autoridades locais percebiam algo estranho acontecendo, Thrud já tinha ido embora. Quando os fenômenos estranhos cessavam, tudo era descartado como uma doença desconhecida, não deixando nem uma nota de rodapé nos livros de história.