Essa foi uma decisão que Cano tomou. Ele sabia o que podia aguentar ou não. Ele preferia carregar isso sozinho do que ver Iris se tornando alguém que ele mal conseguia reconhecer.
Se ele tivesse que se machucar, que fosse. No mínimo, ele ainda poderia encontrar conforto no sorriso dela... o esquecimento era uma bênção e ele queria que ela o tivesse quando ele não podia.
"Tudo bem..." Iris levantou a cabeça, ela levantou a mão e tocou sua bochecha. Cano fechou os olhos e inclinou a cabeça para beijar sua palma. "Há mais alguma coisa que eu possa te ajudar?"
Ela voltou a ser si mesma, a pessoa que queria ajudar Cano com o que ela podia, mas com muito medo de enfrentar seu próprio demônio.
Portanto, quando Cano disse a ela que ela não precisava se lembrar, de alguma forma, ela se sentiu aliviada. Uma pequena parte de seu coração sentiu alívio, embora a sensação incômoda ainda assolasse sua mente.