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Lucy estava esparramada no chão.
Ela realmente havia se preparado mentalmente para Kingsley matá-la.
Isso a fez pensar que provavelmente era assim a vida de uma pessoa.
Para a maioria dos assassinos, embora tivessem medo da morte, eles entendiam a vida e a morte.
Entretanto, os segundos passavam, e ninguém entrava no quarto. Não havia os tais assassinos para executar as ordens de Kingsley. Era como se Kingsley tivesse se esquecido dela.
O quarto estava estranhamente silencioso. Lucy sentiu seu corpo esfriar, mas ninguém apareceu.
Ela pensou que Kingsley talvez não fosse mais matá-la, e estava tudo bem se ele não a matasse. Para ela, a morte era insignificante, então ela não derramaria mais lágrimas de gratidão.
Forçou-se a levantar do chão. Ainda doía, mas ela estava se sentindo muito melhor do que antes.
Com dificuldade, ela caminhou para o banheiro e deitou-se na banheira.