O sol já havia se posto, lançando longas sombras na pequena e desorganizada sala de estar. O velho homem estava sentado em sua poltrona favorita, com os olhos fixos na carrinha estacionada atrás da casa, um olhar de desesperança estampado em seu rosto. Seu filho, Benjamin, ajoelhava-se diante dele, segurando suas mãos.
"Você precisa fingir que está com dor para que eu possa levá-lo ao hospital." disse Benjamin, aproximando-se, sua voz baixa e sincera, enquanto transmitia seu plano ao seu pai.
O velho homem suspirou profundamente, seus ombros caíram. Olhou para seu filho, seus olhos cheios de uma mistura de medo e dúvida. "Não sei, Ben. É muito arriscado. Eles são muito poderosos. Eles vão nos matar se tentarmos qualquer coisa."