Lucian havia partido há quatro dias e eu e Irene nos aproximamos bastante. Ela era uma pessoa muito honesta, nunca com medo de dizer suas opiniões e eu sentia algum tipo de conexão com ela. Era como se ela pudesse entender o que eu estava passando. Estranho, porque eu tinha certeza de que ela não poderia ter passado pelo que eu passei, embora ela poderia ter passado por algo pior.
Com o passar dos dias, eu realmente a admirava cada vez mais. Ela era uma beleza com inteligência, muito esperta com suas palavras e muito graciosa com tudo o mais que fazia. Mas eu ainda estava em dúvida e não confiava nela completamente. Não que ela tenha feito algo suspeito, eu só queria ter cuidado.
Graças a ela os dias não pareciam mais terrivelmente longos, conversávamos e riamos e, ao contrário de muitas empregadas, ela tinha uma risada genuína, não forçada. Você podia ver que ela ria porque queria e não porque estava com medo de me ofender.