Céu acordou com dor de cabeça e dor no peito. Seu coração estava batendo muito devagar, tornava-se doloroso respirar. Com cuidado, ela se levantou em uma posição sentada.
Acenderam mais velas, iluminando o quarto. O cheiro de comida substituiu o odor mofado de antes. A barriga da Céu roncou alto, e seu olhar localizou a fonte do cheiro. Num canto, comida e água estavam servidas em uma mesa limpa.
Seria para ela?
Ela não se importava.
Removendo o cobertor, ela balançou as pernas para fora da cama e depois se levantou devagar. Ela verifica se consegue se equilibrar antes de caminhar até a mesa. Sentada cuidadosamente em uma cadeira, ela comeu sem hesitar.
Céu sabia que não deveria. Poderia estar envenenada. Mas ela sabia que o estranho não queria matá-la. Ele tinha outros planos. Para conhecer seus planos e ser capaz de escapar, ela precisava reabastecer-se e recuperar sua força.