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Chapter 68 - /EPÍLOGO/ Parte 2 / Começando a desenrolar.

Parte 2 - Distrito 10 - Base da infinity mahou.

"Primeiramente, eu preciso explicar como funciona a criação dos Esper e o método usado na criação do parasita P.B.S.C. Já que você, Kuroi, já sabe sobre a existência do parasita, isso ajuda um pouco"

"Eu já vou chegar lá"

Antes eles estavam no quarto hospitalar da clínica médica do cientista Kutsuno no 1° e mais perto da superfície andar na base subterrânea da infinity mahou.

Porém, eles se mudaram para um andar abaixo, na sala de reunião, onde havia uma longa mesa e várias cadeiras de escritório com pequenas rodas em baixo.

Yoshito, Yotsu, Kutsuno e kototsu.

Esses eram todos que estavam presentes nesta sala que parecia o lugar onde ministros faziam suas reuniões.

Foi kutsuno que os guiou para cá.

Mas, por que?

Não havia necessidade, afinal, qualquer lugar servia para explicar algo.

Aqui não daria nenhum benefício exceto pelo de deixar todos relaxados em suas cadeiras de escritório de luxo.

Yoshito até questionou, mas o cientista soltou essa: "Quase nunca usamos essa sala de reuniões ao ponto de acomular poeira, então, quando surgi um momento apropriado, eu sempre mando todos para cá".

Foi basicamente o mesmo de comprar algo "inútil" e ao perceber sua inutilidade, tentar usa-lo sempre que possível para valer o preço.

Yoshito até sentiu que essa organização mágica era mais amadora do que ele pensava.

O cientista inclinou sua cabeça, levantou a mão em sua cadeira de escritório e perguntou.

"Eu não sei o que é esse parasita, poderia então me explicar?"

Kototsu suspirou ao ver que isso só alongaria as coisas.

Então ele pensou em explicar de uma forma simples, resumida e entendível.

"Esse parasita conhecido como P.B.S.C é o que dá os poderes aos espers, sem eles os espers são apenas pessoas normais, entendeu?"

"Hum, então qualquer um pode se tornar um Esper com isso? É interessante. Se possível, eu queria uma amostra para pesquisas!" Gritou alegre kutsuno depois de perceber que assim ele poderia definitivamente criar seu próprio Esper.

Só que o que kototsu disse em seguida, interrompeu os pensamentos dele.

"Não é bem assim"

"Hein!?"

"O parasita precisa de um hospedeiro compatível, caso contrário, o parasita matara o hospedeiro não compatível e irá em busca de outro até que encontre um adequado. Então não é qualquer um que pode se tornar um Esper"

"Sério? Isso é meio decepcionante. Bem quando eu estava bem empolgado...."

"Esse cientista louco fica feliz com qualquer coisa esquisita" disse Yotsu com um olhar frio.

Kutsuno ajeitou seus óculos com os dedos e então retrucou com raiva emanando ao seu redor.

"Não me chame de cientista louco!! SEU MERDAAAA!!!!!"

"Calma, calma, não precisa ficar tão irritado com algo tão simples" Disse Yoshito sacudindo as mãos para acalmar a fúria do cientista lou-... Do kutsuno.

Mas isso não foi o suficiente.

"Cale a boca, novato" o cientista dirigiu seu olhar para Yoshito rapidamente e disse num tom cruel.

Kototsu suspirou novamente e colocou ambas as mãos no rosto.

(Todos eles são uns idiotas)

***

Logo após o clima se acalmar e todos se acalmarem, Kototsu decidiu que era o momento certo para continuar.

"Bom, Então onde paramos mesmo? Ah, sim, sobre a criação dos espers e do parasita P.B.S.C, certo?"

"Sim"

"Afirmativo"

"Prossiga então"

Kototsu continuou então.

"Parasita Biosynthetic Cerebral Cephalopod, esse seria seu nome sem a abreviação. Sua criação é muito desconhecida entre os espers e até mesmo alguns cientistas. Na verdade, o número de pessoas que sabem como esse parasita é criado é ridículo de pequeno, atualmente, eu provavelmente sou o único Esper que sabe como ele é criado"

"Calma aí, pensando bem, o que isso tem a ver com seu amigo?" perguntou Yoshito.

"Sem vocês entenderem tudo desde o início, seria impossível eu explicar a situação, entende?"

"Ok.....mas, se o número de pessoas que sabem sobre como o parasita é criado é ridículo, como você sabe?"

"Também quero saber" disse Yotsu

"O mesmo aqui" levantou a mão kutsuno.

"Isso é simples" Disse Kototsu com um sorriso estampado em seu rosto " Eu roubei informações de alguém que sabia. E antes que vocês digam algo como 'E se as informações forem falsas?' saibam que eu extrai as informações direto do cérebro dessa pessoa, então não tem como ser algo falso"

Todos ficaram confusos com isso.

Tipo "extrai" não dizia muito o que e como ele havia feito isso.

Por um momento Yoshito até pensou que seria chato pedir a resposta para cada coisinha, então ele não perguntou nada. Provavelmente Yotsu e o cientista sentiram o mesmo.

De qualquer forma, Kototsu percebeu a confusão que cobria eles, então ele disse sem se importar.

"Eu usei uma espécie de máquina que pode ser anexada à nuca ou à coluna para roubar informações através da medula espinhal. Funciona como um canal que conecta o cérebro à máquina, permitindo vasculhar a mente daquele indivíduo. Porém, sinceramente, não é tão simples encontrar uma informação específica dessa maneira. Demorou alguns dias."

"....Entendo" Yoshito mal entendeu.

Yotsu e cientista por outro lado, não apresentaram a mesma reação de Yoshito.

"O que você fez com ele depois?" perguntou Yotsu curioso.

Kototsu hesitou enquanto abaixava o olhar.

Mas ele tinha que dizer.

Então ele abriu a boca.

E disse de uma forma indireta, mas compreensível o suficiente para qualquer um entender.

"É melhor você não saber"

"Entendo" Yotsu não quis se aprofundar no assunto então tentou voltar para o assunto principal "Continue, precisamos saber mais para poder ajuda-lo, certo? Então continue"

"Certo. A partir daqui será pesado, então se preparem"

//ENTRE AS LINHAS//

"O desfecho foi, ao meu ver, bem decepcionante. Sinceramente esperava muito mais. Algo verdadeiramente emocionante que faria vibrações intensas percorrerem pelo núcleo interno de todos que presenciasse esse incidente de perto, mas não, não foi isso"

Uma deusa reclamou enquanto tudo ao seu redor era preto. Um preto tão forte e infinio que poderia facilmente ser comparado ao um espaço sideral sem nenhuma estrela, planeta, satélite natural, nobulosa ou qualquer outra fonte de luz.

Meno Megami suspirou e então um grande sofá luxuoso apareceu ali como se ela estivesse num sonho lúcido.

Sim, ela imaginou o sofá e ele simplesmente se manifestou aqui como se obedecesse suas vontades e desejos.

Resumindo: ela pensou nele, e ele começou a existir neste espaço como uma matéria real.

O que foi isso? Ou melhor, o que ela fez?

Foi simples na verdade. Era só pensar um pouco.

Na magia, qual tipo de feitiço faria algo assim?

As ilusões.

Elas era divididas em dois tipos: médio e profundo. Médio envolvia uma certa área com uma ilusão, desta forma todos poderia ve-la. Profundo afetava apenas mentes, então apenas aqueles que receberam o feitiço veria a ilusão. Além disso médio era mais fraco do que uma ilusão profunda, então ela era normalmente usada para cobrir um golpe real para enganar seu oponente como uma finta algo do gênero. Por outro lado, o tipo profundo dava muita mais liberdade para o ilusionista.

Por exemplo ele poderia moldar um novo mundo totalmente diferente na mente daqueles que caiam em sua ilusão profunda. montanhas ou uma cidade eram fáceis até demais. Basicamente quem caia numa ilusão do tipo profundo estava preso num mundo onde o ilusionista tinha toda a liberdade que quisesse. Era como manipular a realidade, porém apenas dentro a ilusão.

Também, o nível de realismo dessas ilusões dependiam de duas coisas.

Primeira: o quão bem você poderia manipular a mana e as linhas ley.

Segundo: sua biblioteca mental.

Biblioteca mental era algo muito importante para os desenhistas ou ilustradores, assim eles poderiam desenhar algo sem usar uma referência. era como uma galeria mental de objetos, pessoas, construções, rostos, roupas, estruturas e qualquer coisa que poderia ser lembrada.

Obviamente um desenho ficaria mais realista com base no que sua mente lembrava.

Então, isso era importante também para os ilusionista.

Com isso dito, qual tipo ela usou?

Não importa qual seja sua resposta, afinal, você estara certo se dizer qualquer um dos dois tipos, isso por que ela usou os dois.

Ela juntou as partes boas de cada um e então criou uma espécie de fusão dos dois tipos. Assim, não havia mais nenhum ponto fraco. E o mais importante, suas ilusões eram tão reais, que literalmente deixavam de ser ilusões e se tornavam algo puramente real.

Isso é algo que apenas alguns conseguem? Tipo apenas aqueles que dominaram esse ramo?

Não.

Então era comum? Qualquer um poderia fazer isso?

Não.

Apenas meno Megami consiguia fazer isso, somente ela e mais ninguém.

Ela era o pico dos ilusionistas.

As deusas dos olhos.

Nem mesmo alguém que dedicou seus meros 100 anos de vida nesta área, poderia sonhar em sequer alcançar 0,00000000000000000001% de um fragmento que não totalizava nem 0,1% de sua grandiosidade divina.

Meno Megami não era exigente, então o sofá foi o suficiente para satisfaze-la, apesar de que ele se destacava muito aqui que não havia nada.

Ela se deitou no sofá e sacudiu as pernas infantilmente.

Sua presença divina até diminuiu um pouco pelo ato.

"No mínimo eu esperava uma morte dos principais envolvidos neste incidente, como kototsu que poderia ter morrido se Yoshito se atrasasse um pouco. Yoshito deveria ter morrido por ser muito fraco, mais por um milagre sobriviveu e ainda por cima ganhou a luta contra Nexos, na verdade é bem estranho Yoshito não ter matado ele, qualquer um teria ódio e motivo o suficiente para fazer isso se estivessem em seu lugar, Yoshito. Ninguém te culparia. Então por que você não fez isso, e em troca o salvou? Ele matou várias pessoas, sequestrou sua amiga e o matou milhares de vezes, então, por que o deixou impune? Você é louco? E se ele voltar? E se o que ele disse é tudo mentira? Ate mesmo se eu fosse você o mataria. Por isso é estranho. Seus ideais são bem únicos para uma formiga, é até encantador, Apesar de ser chato"

Meno Megami parou de sacudir as pernas e estreitou os olhos levemente.

E..

"Espero mais da próxima vez, filho de um certo demônio"

Ela fechou os olhos e então dormiu.