A cidade real de Eclisia se estendia sob o manto prateado da aurora, uma tela de promessas ainda não revelada. Era o inverno de 1920, e os primeiros raios do sol acariciavam as torres de pedra da majestosa Mansão Alveron. Um silêncio suave reinava, quebrado apenas pelo eco distante dos passos de um homem que se dirigia ao seu destino.
Dentro dos aposentos sombrios do Duque Valerian Alveron, um mundo de conhecimento e poder se mudou em prateleiras de tomos antigos e mágicos ocultos. Valerian, um mestre da magia com cinco estrelas cintilantes, era tanto uma lenda quanto um enigma.
Enquanto sua mente se perdia em pensamentos profundos, um som inesperado rompeu o silêncio. Um choro agudo e frágil ecoou pelos corredores de mármore da mansão. Valerian se ergueu de sua cadeira com uma agilidade que contradizia sua postura imponente. Curiosidade e urgência o guiaram, levando-o em direção ao som misterioso.
A fonte daquele choro frágil se revelou como uma cesta de vim deixada, um berço improvisado para uma pequena vida que agora clamava pelo mundo. Lá dentro, com olhos lilases inocentes e um caloroso cobertor de lã, jazia uma bebê. Seus olhos, um reflexo do céu sem nuvens, encontraram os de Valerian com um olhar que parecia transcender a idade.
A "coração de gelo" por qual Valerian era conhecida cedeu à ternura que ele nunca imaginara sentir. Ele pegou o bebê, cuidadosamente, como se fosse feito de porcelana. O choro sofrido, como se a criança soubesse que encontrara abrigo seguro nos braços do Duque.
-Quem teria feito algo assim?- murmurou Valerian para si mesmo, sua voz repleta de mistério. Ele olhou ao redor, mas a resposta permanente esquivou, como uma sombra nas bordas da percepção. Enquanto a mansão permanecia imersa em silêncio, Valerian sentiu um vínculo se formar entre ele e a criança desconhecida.
Valerian cruzou a soleira da mansão, levando consigo o tesouro inesperado. Seus ajudantes de confiança, incluindo o fiel mordomo Sr. Alistair, aguardavam com uma mistura de surpresa e curiosidade. O vínculo entre Valerian e Alistair era mais que uma relação patrão-empregado; era uma amizade que transcendia o tempo.
-A vida tem uma maneira enigmática de lhe apresentar, meu senhor-disse Alistair, um sorriso gentil dançando em seus lábios maduros.
As empregadas da mansão se reuniram, cada uma trazendo consigo a beleza da esperança. Um bebê, um elo entre o mistério e o encanto, encontrou um novo lar entre aqueles corações gentis. Nos braços do Duque e na sombra protetora do mordomo, ela parecia destinada a marcar o curso de um futuro que ainda não estava escrito.
Com o tempo se tornou rotina.
Na mansão que agora abrigava uma vida tão pequena e preciosa, os dias se transformaram em um ciclo hipnotizante de descoberta e carinho. O Duque Valerian Alveron, cuja "coração de gelo" havia derretido diante da criança desconhecida, encontrou-se em uma nova rotina. Cada manhã começava com o riso suave do bebê, uma sinfonia de inocência que ecoava pelas paredes da mansão.
O mordomo, Sr. Alistair, emergiu como uma figura paterna, compartilhando o peso da responsabilidade e o prazer de cuidar da criança que havia encontrado um lar reservado na mansão. Seus gestos cuidadosos e conselhos sábios se misturavam, criando um ambiente de conforto e aprendizado.
O mordomo ficou encarregado de muita das vezes tomar conta de pequena bebê enquanto o Duque trabalhava.
Era uma tarde ensolarada quando Valerian carregou um bebê até os jardins murmurantes da mansão. As flores estavam em plena floração, um vívido de que a vida florescia mesmo nas estações mais frias. Sentado em um banco de pedra, ele segurou um bebê nos braços, observando enquanto ela esticava as mãos pequeninas para tocar as pétalas coloridas.
Seus olhos se encontraram com os dela, e por um momento, o mundo parecia congelar em torno deles. Naquele olhar, Valerian encontrou uma conexão que transcendia as palavras e os limites do tempo. Era como se um bebê compreendesse algo que nenhum outro poderia discernir.
-Você é um enigma, pequena-, ele sussurrou para uma criança que o observava com olhos curiosos.
As semanas se transformaram em meses, e o bebê rapidamente se tornou uma parte inseparável da mansão e da vida de Valerian. Ela tinha um jeito de iluminar os cantos mais sombrios com um sorriso encantador e um toque de suas mãos pequeninas.
O dia estava claro e ensolarado quando o Duque Valerian Alveron caminhou com passos certos em direção à antiga igreja de Eclisia, segurando um bebê em seus braços. O coração batia forte em seu peito, ansioso pelo ritual que testemunharia. A criança, agora com 2 anos de idade, olhava curiosamente ao redor, os olhos lilases brilhando com a inocência da infância.
A igreja se erguia como um monumento de pedra, suas torres alcançando os céus em busca de bênçãos divinas. À medida que Valerian cruzava os perseguidos de ferro, um arrepio percorria sua espinha. Ele estava prestes a descobrir o verdadeiro alcance dos dons da criança.
No interior da igreja, o padre Agir, um homem de idade avançado com cabelos brancos e olhos sábios, aguardava. Ele havia sido um amigo confiável e conselheiro ao longo dos anos, e Valerian confiava nele para orientar o ritual que meditaria o poder da criança.
A criança olhou curiosamente para o padre, um sorriso sorridente em seus lábios rosados. O padre Agir sorriu de volta, um gesto gentil de conforto. Valerian caminhou até o altar, colocando a criança suavemente sobre ele, onde ela parecia pequena e frágil, cercada por símbolos sagrados.
-Estamos aqui hoje para testemunhar o poder e a benção de nossa terra e de nossas estrelas-, anunciou o padre Agir com uma voz que parecia carregar séculos de sabedoria.
Valerian obedeceu com o coração acelerado enquanto o padre começava o ritual, erguendo as mãos para invocar a magia ancestral que ligava a igreja à terra e às estrelas acima. Uma aura suave de luz dourada cercou a criança, e Valerian sentiu o poder mágico no ar, palpável e elétrico.
O padre Agir fechou os olhos por um momento, concentrando-se nas energias que fluíam. Então, com um gesto solene, ele colocou a mão sobre o peito da criança. Uma corrente elétrica tornou-se passar pelo corpo dela, fazendo-a se contorcer resistente. Valerian apertou os punhos, preocupado com o que estava por vir.
Quando o momento passou, o padre Agir abriu os olhos e olhou para Valerian com um sorriso terno. -O poder dela é notável, Duque Valerian. Suas estrelas brilham com uma intensidade intensa vista.
Valerian sentiu uma confusão de emoções enchendo seu peito. Orgulho, preocupação, e uma sensação de maravilha percorriam suas veias. Ele olhou para a criança, cujos olhos azuis ainda estavam fixos no padre.
-Quantas estrelas ela possui?-, perguntou Valerian, ansioso pela resposta.
O padre Agir se mantém para a frente e sussurrau suavemente, como se compartilhasse um segredo com a criança. -Três estrelas, minha querida. Três estrelas brilham em seu ser, um sinal de grande poder e um destino extraordinário.
Valerian sentiu um nó de emoção se formar em sua garganta. Três estrelas, uma marca que excede todas as expectativas. Ele olhou para a criança, agora com um novo entendimento de sua natureza. Ela era única, uma força da natureza em um corpo pequeno e frágil.
Com um sorriso de gratidão, Valerian se aproximou do altar e pegou a criança nos braços. Ela olhou para ele com curiosidade, sem compreender totalmente o que acabara de acontecer.
-Você é especial-, ele murmurou, uma voz cheia de emoção. -E com essas três estrelas, você está destinada a brilhar intensamente.
Enquanto caminhava de volta para casa, uma criança olhou para a rua e viu um grupo de crianças animadas entrando em um prédio imponente. Seus olhos curiosos se fixaram no local, e ela desencadeou com um pequeno dedo.
-Papai, o que é aquele luga?-, perguntou ela, a voz doce carregando uma mistura de curiosidade e interesse.
Valerian seguiu o olhar da criança e viu a academia real se erguendo coroamente diante deles. Um lugar onde os jovens com poderes mágicos se reuniram para serem treinados e preparados para um futuro incerto. Ele pensava, sabendo que essa era uma pergunta que cedo ou tarde ela faria.
-Aquele é o local conhecido como a Academia Real- explicou Valerian, ajustando o aperto da criança em seus braços.
Os olhos da criança brilharam com curiosidade. -Acadimia? O que é uma acadimia?
Valerian achou a engenhosidade da pergunta. Ele riu suavemente e tentou simplificar a resposta. -Uma academia é um lugar onde as crianças aprendem coisas novas, como magia, habilidades com espadas e muitos outros conhecimentos.
A criança ficou intrigada, mas também hesitante. -Posso entla lá um dia?
Valerian olhou para ela com um sorriso gentil. -Claro que pode. Na verdade, as crianças costumam começar a frequentar a Academia Real quando têm 3 anos.
A expressão da criança se iluminou, mas também mostrou uma pitada de impaciência. -Tlês anos? Mas isso é longe papai!
Valerian riu mais uma vez, tocando o nariz da criança com o dedo. -Não se preocupe. O tempo passa rápido, e logo você estará pronto para entrar lá e aprender todas as coisas incríveis.
A criança sorriu, aparentemente satisfeita com a resposta. Ela olhou novamente para a Academia Real, imaginando o que estava lá dentro. Valerian percebe a curiosidade em seus olhos e se comunica para mais perto.
-Enquanto isso, você tem muito a aprender aqui em casa. Afinal, você já tem poderes mágicos especiais, não é?
Os olhos da criança brilharam com entusiasmo e orgulho. -Xim! Eu tenhu tlês istrlelas!
Valerian sorriu, tocado pelo entusiasmo da criança. Ele a abraçou mais forte, sentindo um vínculo especial se formar entre eles. Enquanto eles permaneceram a caminhar de volta para casa, a Academia Real caiu como um farol de possibilidades no horizonte.
-Três estrelas brilhantes- murmurou Valerian para si mesmo, imaginando o que o futuro reservaria para uma criança. -Você está destinada a grandes coisas, minha querida.
E assim, com o sol se pondo e o horizonte tingido de cores suaves, eles seguiram o caminho de volta para casa, carregando consigo sonhos, promessas e magia que os ligava em um laço indissolúvel.
A lua banhava o castelo com sua luz prateada , enquanto a pequena saía sorrateiramente do seu quarto. Seus passos foram levados pelo corredor em silêncio até a porta do escritório do Duque Valerian Alveron. Ela parou por um momento, hesitante, antes de empurrar a porta entreaberta e espiar para dentro.
O Duque estava sentado à escrivaninha, com uma expressão concentrada enquanto falava em voz baixa ao telefone. A criança observou, curiosamente, os traços familiares do rosto dele, iluminados pela luz suave da lâmpada. Ela não pôde deixar de sentir uma onda de curiosidade sobre a pessoa do outro lado da linha.
Assim que o Duque encerrou a ligação, ele olhou na direção da criança e sorriu, parecendo não surpreso com sua presença. -Olá, minha querida. Não consegui resistir à curiosidade, hm?-A lua banhava o castelo com sua luz prateada enquanto criança, agora um pouco mais velha, saía sorrateiramente do seu quarto. Seus passos foram levados pelo corredor em silêncio até a porta do escritório do Duque Valerian Alveron. Ela parou por um momento, hesitante, antes de empurrar a porta entreaberta e espiar para dentro.
O Duque estava sentado à escrivaninha, com uma expressão concentrada enquanto falava em voz baixa ao telefone. A criança observou, curiosamente, os traços familiares do rosto dele, iluminados pela luz suave da lâmpada. Ela não pôde deixar de sentir uma onda de curiosidade sobre a pessoa do outro lado da linha.
Assim que o Duque encerrou a ligação, ele olhou na direção da criança e sorriu, parecendo não surpreso com sua presença. -Olá, minha querida. Não consegui resistir à curiosidade, hm?
A criança caiuu os ombros, sorrindo de maneira travessa. — Eu só quelia sabe com quem vuxê tava falando, papai.
Valerian riu suavemente e fez um gesto para que ela se aproximasse. — Venha cá, vou lhe contar.
A criança se aproximou da escrivaninha, ansiosa para ouvir o que o pai tinha a dizer. Ela olhou para ele com expectativa, esperando suas palavras.
— Eu estava falando com alguém muito especial — começou Valerian, os olhos brilhando de uma maneira que ela reconhecia. — Essa pessoa é o seu futuro tutor. Ele irá ensiná-la em casa até você completar 3 anos.
Os olhos da criança se arregalaram de surpresa e emoção. — Meu tuto? Voxê quer dize que...?
Valerian assentiu, um sorriso suave curvando seus lábios. — Sim, minha querida. Amanhã, você irá conhecê-lo e desejará a se preparar para a sua jornada na Academia Real.
A criança estava tão emocionada que mal conseguia conter seu entusiasmo. Ela pulou para cima, abraçando o pai com força. — Ixu é inquível! Mal posso espelar para conhece o meu tuto!
Valerian a abraçou de volta, aconchegando-a em seus braços. — Tenho certeza de que você e seu tutor vão se dar muito bem. Ele é uma pessoa notável, assim como você.
Sentindo-se aquecida pelo amor e apoio do pai. Ela olhou para ele, os olhos brilhando com gratidão. — Obigada, papai.
A criança assentiu, mas depois de voltar para o quarto, não conseguiu dormir. Ela se revirou na cama, pensando em todas as coisas emocionantes que estavam por vir. Sentindo-se inquieta, ela se cuidava silenciosamente e foi a janela, olhando para as estrelas até que brilhavam no céu noturno. Ela suspirou e sussurrou baixinho para si mesma, — Amanhã vai ser um dia muito legal.
O dia amanheceu com um sol radiante, iluminando o castelo e trazendo consigo uma nova onda de espera. A criança acordou cedo, cheia de energia e antecipação. Ela se sentou da cama, com um sorriso brilhante no rosto, pronto para o que o dia lhe reservava.
Depois de se arrumar, ela desceu as escadas para o salão de refeições, onde um delicioso café da manhã esperava. Ela tomou seu café, escovou os dentes com entusiasmo e tomou um banho refrescante, tudo em preparação para o momento que ela tanto esperava.
De volta ao seu quarto, a criança mal conseguiu conter sua ansiedade. Ela andava de um lado para o outro, olhando para uma janela e esperando que seu tutor finalmente chegasse. Seu coração batia forte no peito, e ela estava repleta de uma mistura de entusiasmado e nervosismo.
Finalmente, um jovem que parecia ter uns 17 anos entrou pela porta do quarto. Ele tinha cabelos negros e olhos brilhantes que carregavam um ar de confiança e juventude. Ela olhou para ele com olhos curiosos, sentindo um frio na barriga enquanto ele se aproximava.
O jovem tutor sorriu gentilmente, percebendo a mistura de emoções no rosto de Lea. — Olá, eu sou Ethan. E você deve ser a criança que vou ensinar.
Lea assentiu timidamente, um sorriso tímido cruzando seus lábios. — Eu sou... eu sou Lea.
Ethan se aproximou um pouco mais, ajoelhando-se para ficar na altura de Lea. — É um prazer conhecê-la, Lea. Ouvi muitas coisas boas sobre você.
Lea sentiu-se um pouco mais à vontade com o sorriso amigável de Ethan. — Voxê é meu tuto agola?
Ethan assentiu, seus olhos brilhando com um toque de entusiasmo. — Isso mesmo. Vou ajudá-la a aprender muitas coisas interessantes enquanto você se prepara para a Academia Real.
Lea assentiu, sentindo-se empolgada com a perspectiva de aprender coisas novas. Ela olhou para Ethan, curiosa. — O que vamos aplender hoje?
Ethan riu suavemente, aspirando para a mesa com um gesto convidativo. — Vamos começar com algumas atividades divertidas. Você gosta de desenhar?
Os olhos de Lea se iluminaram, e ela assentiu com um entusiasmo contagiante. — xim, eu amo desenhar!
Lea pegou o lápis com um sorriso animado, sua expressão iluminada pela empolgação. Ela estava prestes a mergulhar em um mundo de cores e traços, ansiosa para expressar sua criatividade. Ela começou a desenhar, os traços fluindo de sua mente para o papel de maneira quase mágica.
Em apenas minutos, e quando Lea finalmente colocou o lápis de lado, ele ficou surpresa com o resultado diante dele. O desenho retratava um jardom,com cores vibrantes. Era como se um pedaço de sua imaginação tivesse ganhado vida.
Ethan se aproximou da mesa, olhando para o desenho com um olhar pensativo. — A criatividade é uma qualidade maravilhosa. Ela nos permite expressar nossos sentimentos e ideias de modos únicos.
Lea assentiu, concordando com as palavras de Ethan. Ele sorriu, tocando gentilmente o ombro de Lea. — E você sempre deve continuar a fazer isso. É uma habilidade valiosa.
Lea olhou para Ethan com curiosidade. — O que vamos faze agola, Ethan?
Ethan se levou um pouco da mesa, pensando por um momento. — Bem, acho que podemos continuar explorando suas habilidades. Além do desenho, há muitas coisas que você pode aprender e descobrir.
Lea ficou intrigada, os olhos brilhando com antecipação. — Como o quê?
Ethan riu suavemente, parecendo gostar da empolgação de Lea. — Podemos experimentar com diferentes tipos de artesanato, explorar histórias interessantes e mesmo aprender algumas noções básicas até de magia.
Os olhos de Lea se arregalaram de surpresa e empolgação. — Magia? Voxê que dize, como os podeles que eu tenho?
Ethan assentiu com um sorriso enigmático. — Sim, exatamente. A magia é uma parte importante do mundo em que vivemos. E com o tempo, você poderá aprender a controlá-la e usar-la de maneiras surpreendentes.
Lea mal conseguiu conter sua animação. A ideia de aprender magia era emocionante e misteriosa ao mesmo tempo. Ela olhou para Ethan com os olhos cheios de experiência. — Eu quelo aplende tudo, Ethan. Quelo descobli tudo o que posso faze.
Ethan sorriu, apreciando a atitude determinada de Lea. — Então vamos começar essa jornada juntos, Lea. Vamos explorar todas as possibilidades e descobrir o que você é capaz de realizar.
Os dias passaram rapidamente para Lea e Ethan, enquanto eles exploravam um mundo de aprendizado e descoberta juntos. Lea mergulhou de cabeça em várias atividades, desde artesanato criativo a exploração de histórias fascinantes . Ela mostrou habilidades notáveis em cada empreendimento, deixando Ethan impressionado com sua curiosidade e experiência.
No entanto, havia uma coisa que Lea estava particularmente ansiosa para explorar: a magia. Desde que Ethan mencionou que ela poderia aprender a controlar seus poderes mágicos, Lea mal conseguiu conter sua disciplina. E finalmente, chegou o dia em que Ethan decidiu que era hora de começar essa jornada.
Lea olhou para Ethan com olhos brilhantes, uma mistura de empolgação e nervosismo pulsando dentro dela. — Vamos começa com a magia, Ethan?
Ethan assentiu com um sorriso tranquilizador. — Sim, Lea. Estou aqui para te guiar nesse processo. Primeiro, você precisa aprender a se conectar com sua própria energia interior.
Lea se concentrou, fechando os olhos e respirando profundamente. Ela imaginou uma esfera de luz brilhante no centro de seu peito, sentindo o calor e a energia emanando dela. Ela murmurou para si mesma, quase como um sussurro, — Eu sou palte da magia. Eu sou uma magia.
Ethan observou atentamente, satisfeito com o esforço de Lea. — Agora, visualize essa energia fluindo para suas mãos. Sinta-a pulsando e brilhando em suas palmas.
Lea seguiu as instruções de Ethan, concentrando-se nas sensações em suas mãos. Ela sentiu um formigamento suave e chorou, sentindo que algo especial estava fugindo.
— Agora, Lea, quero que você pense em algo que deseja criar com sua magia. Pode ser algo simples, como fazer uma pequena flor crescer ou criar uma faísca de luz.
Lea fez uma careta de concentração, fechando os olhos e imaginando várias fadas girando fao seu redor. Ela canalizou a energia que sentiu em suas mãos e imaginou essa energia tomando forma, criando pequenas coisas brilhantes que flutuavam ao redor dela.
Para sua surpresa e espanto, quando Lea abriu os olhos, pequenas fadas realmente estavam cintilando ao seu redor, emitindo uma luz suave e mágica. Ela piscou várias vezes, sem acreditar no que via.
Ethan olhou para Lea, seus olhos arregalados de surpresa e fascinação. — Lea, o que você fez é absolutamente surpreendente! Você usou magia de invocação!
Lea riu emocionada, sua alegria contagiante. — Eu fiz isso! Eu tenho fadas de verdade!
Ethan aplaudiu, seus olhos brilhando com um misto de orgulho e admiração. — Você tem um dom misterioso e único, Lea. Suas fadas são magníficas.
Enquanto a noite caía, Lea observava as fadas brilhando girando ao seu redor, sentindo-se conectada a algo maior e mais poderoso do que jamais imaginaria. Ela descobriu o seu dom único, e com Ethan ao seu lado, ela estava pronta para explorar as maravilhas que o mundo mágico tinha a oferecer.....
Um ano se passou desde que Lea e Ethan esperaram sua jornada de aprendizado e descoberta. Durante esse tempo, Lea aprimorou suas habilidades mágicas, aprofundou sua conexão com as criaturas mágicas e cresceu em confiança e competência. A relação entre tutor e pupila floresceu, tornando-se uma amizade profunda e significativa.
No entanto, o tempo voou rápido, e agora chegará o momento da despedida. Lea tinha tido compreensão não apenas em termos de habilidades, mas também como indivíduo. Ela estava pronta para enfrentar novos desafios e explorar o mundo além do castelo que fora seu lar durante todo esse tempo.
Ethan olhou para Lea com um sorriso suave, uma tristeza brilhando em seus olhos. — Chegou a hora, não é?
Lea assentiu, lutando contra as lágrimas que ameaçavam escapar. — Xim, Ethan. Eu não tanto quelo que você vá, voxê é meu ilmão .
Ethan se aproximou e abraçou Lea com carinho. — Foi uma jornada incrível, Lea. Ver você crescer e descobrir seu potencial foi um privilégio para mim.
Lea retribuiu o abraço, sentindo o calor do apoio de Ethan. — Nunca vou esquece tudo que voxê me ensinou.
Ethan segurou o rosto de Lea entre as mãos, olhando nos olhos dela com ternura. — Lembre-se, Lea, o fio está sempre lá para guiá-la. Você tem um poder único e incrível dentro de si.
Lea sorriu através das lágrimas, sentindo uma mistura de tristeza e gratidão. — E eu semple vou lembla de voxê, Ethan. Voxê é o meu tuto e ilmão!
Ethan limpou uma lágrima solitária de sua consideração e sorriu. — Agora é hora de você seguir em frente, Lea. Abraçar novos horizontes e criar o seu próprio destino.
Lea assentiu com estrangeira. — Eu vou, Ethan. Vou continua a explola o mundo, aplende e clesce.
Ethan deu um último abraço apertado em Lea antes de se afastar, mantendo suas mãos nas dela por um momento. — Boa sorte, Lea. Que a esperança sempre ilumine o seu caminho.
Lea assistiu Ethan se afastar, seu coração cheio de emoções conflitantes. Ela sabia que estava embarcando em uma nova aventura, mas a despedida era agridoce. No entanto, ela também sentiu uma empolgação crescente pelo futuro que a aguardava.
Enquanto o sol se lançava no horizonte, Lea olhou para o céu noturno e viu as estrelas cintilando acima dela. Ela chorou, sentindo-se conectada a algo maior. Ela sabia que não estava sozinha, que sua jornada estava apenas começando e que o mundo estava cheio de possibilidades emocionantes.