Chegando na rua da floricultura me surpreendo com 2 caminhões de bombeiros, acho aquilo muito estranho nunca teve algum Incêndio no quarteirão.
Quando chego de frente para floricultura, não acredito no que vejo, a loja inteira tinha virado cinzas. Tinha vários bombeiros por toda parte, e só vejo um rosto familiar.
Maju — Amiga! - grita desesperada — Você está viva! — fala me abraçando.
Maju — Porque não atendeu minhas ligações criatura! — fala dramaticamente — Quer me matar do coração?!
— O que aconteceu aqui? — pergunto procurando com os olhos a minha avó.
Maju — Os bombeiros falaram que um vela aromatica caiu e começou o incêndio inteiro.
— Cadê minha avó maju — digo sentindo os olhos marejarem — Por favor me diga que ela esta bem!
Maju — Sinto muito Alice, os bombeiros acharam os destroços dela, ela morreu amiga — diz segurando as lagrimas.
— Não! — grito em meios as lágrimas — Ela era a única que me sobrou! — digo me agachando no chão, vendo que minha casa virou cinzas.
— Ela não morreu, meu Deus não!!! — digo sentido meu coração despedaçar em mil pedaços.
Maju — Vamos para minha casa — me abraça e me leva até seu carro.
Deito na cama do quarto de visitas da casa de maju, desejando que esse dia seja um pesadelo e quando eu acorda esteja tudo bem e minha avó esteja viva.
[...]
Acordo com os olhos embaçados, me lembrando de todos acontecimentos da noite passada. Não acredito que tinha perdido minha avó, ela era tudo para mim.
Me levento da cama da maju e dou um pulo para trás quando vejo um homem na minha frente.
*Cupido* — Acordou bela adormecida? — diz o mesmo homem de cabelos negros da noite passada.
— O que.. o que você faz aqui? —procuro algo para jogar nele.
*Cupido*— Ora! Vim buscar meu brinquedinho, eu disse que você era minha?
— Não sou de ninguém! — grito, onde está maju nessas horas.
*Cupido*— Ah... sua amiga eu hipnotizei ela — aponta para maju que estava sentada no balcão da cozinha olhando fixamente para uma maçã.
— O que você fez com ela! — digo passando a mão na frente dos olhos de maju mais a mesma parecia estar em transe.
*Cupido* — Relaxa, isso dura apenas meia hora — diz rindo — Falando nisso estamos atrasados.
— Como assim? atrasados para que? não tenho nenhum compromisso.
*Cupido* — Ontem eu falei que te levaria para meu mundo e você achou que era o que? Brincadeira? — diz pegando no meu pulso — Já falei que você é minha, esperei séculos por você e agora não vou perder tempo.
— Acho que você é surdo! — grito no seu ouvido — Não sou sua! Nao sou um objeto —pego o abajur mirando na cara dele.
*Cupido* — O coração de cristal te escolheu — apontou para meu casaco que brilhava — Portanto você é minha, somente minha.
— Não me importo se... — Não consigo terminar a frase porque ele toma meus lábios, num beijos feros, famintos e cheio de desejos, acabo derrubando o abajur no chão.
Meu corpo se arrepiou , eu também desejava aquele beijo, coloquei minhas mãos em seus cabelos negros aprofundando o beijo ainda mais e sentindo ele pegar na minha bunda, apertando-a com gosto.
*Cupido* — Se você não vai por bem, vai por mal — disse me colocando em seus ombros e me levando para fora. E mesmo com meus protestos e socos em suas costas continuou a andar.
O cupido me colocou no chão assim que chegamos no mesmo lugar de ontem. Nós guiou até uma árvore que tinha um símbolo de dois corações entrelaçados e com duas iniciais.
Ele falou algumas palavras em latim e a árvore começou a ganhar um brilho dourado. Ela de repente se esticou dividindo-se em dois pedaços, portanto o meio da árvore virou uma espécie de portal.
Ele passou sem excitar para o outro lado do portal, assim me levando junto com ele, quando ultrapassei a barreira sentir um arrepio na espinha e comecei a me sentir tonta, acho que meu corpo humano não foi capaz de aguentar me fazendo com que desmaase.