- Uaaaaarh!
(Brooom!)
Joel saiu da quitanda.
- Aquele cara! Aquele cara!
Mário, sangrando cai no chão.
- O que aconteceu?
Era tarde. O sangramento não parava e ele caiu no chão morto.
- Veja!
Joel correu desesperado para a entrada.
- Quem é ele?
- Não sei. Mas foi ele que atacou o carro desse cara no chão e explodiu.
Ed havia explodido o carro com uma dinamite.
- E por que ele fez isso?
- Não sabemos!
- E chamaram a polícia?
- Não. Mas uma pessoa que estava ali na rua parece que ligou.
- E quem era?
- Era algum conhecido desse cara que caiu aqui.
- E por que que ele não veio o ajudar?
- Acho que estava com medo?
Ed começou a gritar novamente e correu em direção a um predio comercial.
- E o que que ele vai fazer agora?
- Não sabemos. Ele é um louco imprevisível!
Já havia sumido do mapa. Mas poucos instantes depois dava para ouvir um barulho daquele prédio.
- Aaaaaaaah!
(...)
8 hora estava diferente.
- Putz! Vou ter que ir lá de novo?
Recebeu uma mensagem. No pager. Sim. No pager.
- Aquilo que você fez não foi um serviço bem feito. Sabemos do seu passado e tudo o que você fez falaremos a polícia.
Estava louco.
- Uaaar!
Colocou camiseta, calça jeans, botas e calça. Pegou a faca.
- Eles vão ver com quem estão lidando.
Pegou a chave. Bateu a porta.
(Blam!)
Desceu o elevador. Foi até a porta.
Seguiu em direção do mesmo prédio comercial que iria entrar em alguns instantes.
- Quem me mandou aquela mensagem?
Chegou no primeiro carro que parou.
- E aí, Ed. O que houve?
Parou e olhou de relance. Quando os vidros baixaram, um longo flashback passou por sua mente em questão de segundos. Tudo aquilo que ele fez e o que aconteceu no passado foi por causa dele.
- Você está morto.
- O que?
Ed sabia das dinamites na traseira. Deu a volta.
- Sai do carro.
Mário saiu.
- O que você quer?
Sangue começou a sair do peito dele.
- Mas o que você...
Mário despencou enquanto Ed abria o porta-malas.
- Isso deve ser o suficiente.
Largou a faca no chão enquanto dava um grito.
- Uaaaarh!
Pegou várias bananas e colocou em uma mala. Acendeu uma com o isqueiro do porta-luvas e jogou a banana no carro para testar. Saiu de perto.
(Brrruum!)
As bananas estavam funcionando. Seu alvo agora era aquele cara. O que foi culpado por tudo. Estava dentro do prédio comercial.
Mario seguiu e caiu na quitanda.
Dentro havia um porteiro que estava anotando a entrada de uma pessoa no prédio.
- Sim.
Viu o homem com sangue na camisa.
- O que o senhor quer?
- Uaaaaar!
Acendeu a banana. Todos do hall começaram a correr e gritar.
- Aaaaaah!
O porteiro congelou.
- Q-quem o senhor procura?
Ed se deu por si novamente.
- Procuro pelo doutor Sairos.
O porteiro tentou se mover enquanto via o louco com a dinamite na mão.
- Doutor Sairos não está no momento.
- E quando ele volta?