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Chapter 4 - Caderno de Campo

Em minha viagem por debaixo das sombras de diversas árvores vejo que a noite começa a cair,eu ando um pouco para encontrar um lugar para acampar e acima de uma colina,eu consigo ver um vilarejo que fica um pouco longe de onde estou agora então decido acampar aqui,e após isso ir visitar o pessoal da vila.

Sem muita escolha eu decido acampar,começando primeiro a olhar o que me deixaram na mochila comigo,dentro dela eu encontro duas pedras brilhantes que cintilam em azul e vermelho,outro objeto é uma cinta com três adagas que me trás um sorriso no rosto por me lembrar do senhor,eu coloco a sinta na cintura e penso comigo que vou usá-lo apenas em extrema emergência,desenbainho a espada e vejo que tem escrituras nela que não sinto nada de relance e a guardo.

Mais adentro na mochila eu encontro maçãs,panelas e palha.

"Eles são muito bem precavidos,ainda mais comigo que sou totalmente estranho a eles,apenas penso comigo que nem mesmo disse meu nome a eles,será que poderei vê-los de novo". *Um sentimento de ansiedade pulsava,mas ele o vituperava *

- Farei o meu melhor,como o próprio senhor do sol * Tenta ele reverberar sua voz numa canção melódica * - ...Talvez eu não seja bom cantor.

Eu finalmente me levanto e vejo que escureceu um pouco, corro e olho rapidamente procurando gravetos e pedras para o fogo. Pegando o necessário eu pego a palha e coloco os gravetos por cima e tento fazer faisca com a pedra,de modo que faça a palha arder em chamas mas isso é uma tarefa difícil mas você continua até que o fogo se alastre.

Apos uns minutos o fogo enfim pega e você tem uma fogueira para se esquentar à noite. Você não tem um lugar confortável para se deitar,mas o chão é o bastante para você por enquanto. Apóia-se a bolsa na cabeça e começa a pensar sobre o futuro que o espera.

- Eu sou alguém forte?Quem será que eu era?Eu penso se talvez eu era alguém confiante e inabalável rei de um reino,talvez eu devesse agir como tal. - Mas se fosse isso mesmo cadê a guarda imperial me procurando,indo de reino em reino será mais fácil eles me acharem. - É divertido pensar que talvez eu era alguém especial,talvez tivesse família...E esse eu de antes perdeu tudo. * Pedro começa a lacrimejar lentamente segurando o choro * - Eu não posso ser fraco,aparti de hoje eu nunca mais vou chorar.

Pedro rola sua cabeça a fogueira e seus olhos lentamente caem para um sono profundo que não pode ser impedido. Ao abrir seus olhos se ver numa cadeira plástica azul que o sustentava,ao seu lado o garoto um pouco mais velho chorava com as mãos no rosto,você não o compreende mas entende,e olha para baixo e ver a escuridão infinita que começa a cobrir seus pés,você tenta remexer seus pés mas não consegue,ficaram soterradas como uma areia movediça.

Você olha ao redor e tudo está sendo consumido lentamente por um lodo preto,o garoto do lado também,suas lagrimas xorravam mas como um estalo as lagrimas cessão sua boca se abre esbanjando um grande sorriso. De ponta a ponta se abria o sorriso e o som do riso o atormentou,você olha para o garoto mas sua visão começa a ser preenchida por uma escuridão que não o deixava enxergar nada além de...Vazio.

Você acorda no susto e levanta bruscamente com bastante ferocidade.

- Que pesadelo agonizante!

Olha com uma cara pálida ao redor com o raiar do sol sobressalente ao rosto.

- Não posso dormi tanto. Talvez o antigo eu era preguiçoso?

Começo a ajeitar minhas coisas e esbagaçar a fogueira. Pegando a mochila parto para o vilarejo próximo antes visto. No caminho nada suspeito apenas arvores arbustos e fruteiras que fizeram minha barriga roncar,mas eu juntei forças e continuei o caminho até a entrada do vilarejo morrendo de fome.

- Será que aqui tem alguma lanchonete?

Na entrada se via algumas casa de madeira,mas nenhuma pessoa era vazio e desconfortável. Olhando melhor as casas pareciam velhas e quebradas com diversos buracos e arranhões.

- Parado!!! Você por acaso não quer seguir as normas verme?

- Verme?

Olhando na direção da voz que vinha de uma das casas sem uma porta,da escuridão adentro saia uma figura horrenda. Uma aparência de rato com uma pelagem cinza com dente amostra um deles furado,orelhas sujas e garras mal feitas com um olhar amarelado,apenas vestido com uma capa verde no pescoço que caia até seus joelhos,mas que não escondiam sua grande calda cheia de pelos.

- Que criatura mais nojenta.

Não pude impedir minha própria voz de expressar em palavras o sentimento que eu senti no momento em que o vi.

- Que criatura insolente. O deixarei em paz se pagar o dobro.

Sem pensar muito eu joguei uma das minhas adagas na direção dele o acertando em cheio no meio dos olhos.

- Não estou pensando em conversar com monstros como você.

- Insolente

- Maldito

- Como ousa?

Criaturas parecidas a do rato morto apareceram por trás do rato de capa,me insultando parecem quererem me matar por homicídio e insolência.

- O quão verme um verme pode ser?

As criaturas parecem nem quererem discutir com você e avançam para cima.

- A conversa acabou?

Em 1 segundo a cabeça de todos é cortada com um golpe giratório. O sangue que jorra dele cai sobre suas roupas o que o incomoda bastante. O cheiro das criaturas fede como se tivesse saído do esgoto,você sai do de perto da pilha de corpos e grita:

- OS MONSTROS MORRERAM,QUEM TIVER VIVO AQUI VAI CONTINUAR VIVENDO!

...

Pessoas saem voando de uma das casas destruindo a mesma,a pessoa parece viva e clama por ajuda. A criatura sai da casa deixando seu braço pousar sobre a parede da mesma mostrando garras muito afiadas. O monstro parece ser poderoso pois emana uma aura que você não entende,parece como se você sentir-se o sentimento forte que a criatura emana. Ela esvai da parede e se mostra ser um lagarto de carapaça verde e barriga branca,carrega consigo um capacete que deixa bem claro seus olhos vermelhos,ele levanta um porrete com diversas pontas de ferro afiado parece.

- Você será meu oponente?

- Eu acho que você está enganado.

- Enganado? * Cara Confusa eu faço *

Diversas flechas vem em minha direção atacando de direções que eu não podia imaginar. O som das flechas foi tudo que eu pode escutar,desviar delas era um desafio a mais. Fechei meus olhos,as flechas acertam meu corpo uma a uma eu estou totalmente parado pensando que assim era o meu fim,o som das flechas cessam e abro meus olhos para ver o estrago e com uma surpresa dolorida. Com os olhso fechados aparece uma luz reluzente verde por eles,abrindo as pálpebras vejo no meu corpo diversos arranhões mas nenhuma flecha em meu corpo. No chão tem diversas flechas quebradas.

- Parece que meu corpo realmente é resistente.

- Isso não é possível,nenhum humano é capaz de sobreviver a flechas,ainda mais a pedra anti magia. O você fez?

- Nada.

O monstro incrédulo parece ficar enfurecido e com o porrete grande varrendo as casas ao lado,ele avança para cima de Pedro. Os monstros que antes haviam jogado as flechas,após ver que o efeito delas foi inútil saem em desparada para longe. Ele por si,ver que o animal vai para cima e começa a se perguntar se o corpo dele pode ser ferido.

- Hora do teste!!!

O monstro chega bem proximo e com extrema força joga seu porrete para trás,e com seu músculos estalando ele joga seu porrete contra seu inimigo. Pedro é acertado em cheio e voa a 30 cm dali parecendo que nem mesmo saiu do lugar,os espinhos de ferro que preenchia o porrete se quebram ao contato do corpo dele.

- Isso não é possível * O monstro treme e larga seu porrete *

- É esse treco que você usa,neh?

Pedro tenta erguer ele com suas mãos com um pouco de dificuldade ele consegue ergue-lo.

- Meio pesado hein,quer sentir a dor que eu senti?

- Na...Não... * O monstro parece em choque *

O lagarto se curva perante a Pedro pedindo para poupá-lo em nome de da Nova era de Mulack farei tudo que puder.

- Então você tem algo a ver como esse Mulackzinho?

O monstro parece muito tenso e se assusta que um humano consiga emanar uma aura tão intimidadora.

- Claro...eu...sei bem sobre ele e posso...

Sem nenhum tipo de tempo ele levanta o porrete ao alto e o derruba esmagando a cabeça da criatura,fazendo jorrar sangue por toda a vila.

- Não preciso de um servo para saber sobre o chefe.

O sangue se espalha por tudo envolta e Pedro fica ensopado de sangue,mas com isso a vida aqui parece ter sido enfim salva. Eu caminho por toda a vila em busca de achar respostas e vejo aquele homem que foi jogado pelo lagarto,ele está extremamente ferido e incapacitado,mas ao tocar nele da minha mão emana uma aura verde tranquila que faz suas feridas parecem se estabilizar.

" Pensando bem,quando eu fui acertado pelas flechas eu senti uma cor verde aparece pelo meus olhos fechados. "

-Coff Coff...Eu não tenho tem...fale para os luames que não existe mais nada em Kavakashi... * O homem parece aflito *

- Ok eu direi,mas eu não sei quem são ou...

O brilho no olhar do homem se esvaiu,as suas feridas mesmo curadas não impediu de sua alma parti talvez no fim já foste tarde.

- Prometo que se eu os encontrar entregarei a mensagem senhor,seu último suspiro ou suas ultimas palavras não foram em vão. * Você apoia um dos joelhos no chão e o outro ficar em um ângulo de 90º *

Bate no seu peito e repete novamente em voz alta olhando ao céu esperando você mesmo escutar a promessa que fez. Por sua vez escuta pessoas a volta mexendo nas madeiras ou caindo na estrada,não sinto hostilidade então me levanto e ergo uma das minha adagas.

-A parti de hoje lembrem do nome que salvou esse local,ele se chama Pedro D'Muleto.

-EHEEEEE... - IHAAAUUUUUU... - AHHAAAAAA... - UBABABAAAA...

Talvez eram gritos sinceros de uma liberdade conquistada ou talvez não,mas de uma coisa tinha certeza. Gritos nem sempre são de felicidade podem ser de infurecimento,mas esses gritos se mostram com caras de tristeza que me estremecem de extrema alegria.

" Essas pessoas sofreram com isso por quanto tempo?nem sei se posso falar que tô feliz pro fazer parte da libertação deles,mas penso se eles vão ficar bem depois disso."

- Adeus...Sobrevivam agora.

Eu vejo nos rostos deles que não se sentem seguros e muito menos felizes,eu posso ter tirado a faca e curado,mas a faca pode ser fincada novamente em outra região,esse vilarejo não é seguro de nenhuma forma. E volto e declaro algo:

- Pessoas do vilarejo,na direção em que aponto existe uma família que vive tranquilamente numa região que não habita monstros pois é protegida,se querem viver de forma afável sugiro irem para lá!

As pessoas novamente parecem se encher de alegria e começam a ajeitar as coisas para parti. Eu já não vejo significado de perde mais tempo aqui então dou meus passos para fora da vila,mas um cidadão parece me afugentar na saída da vila.

- Você quer comida?

Parecendo a voz de um garoto mas você não sabe dizer se é um,ele olha para trás e ver uma figura usando um roupão que parece um casulo marrom queimado que cobre todo seu corpo.

- Não.Foi mal,passa amanhã.

- Recusa a comida oferecida com amor? * O encapuzado estremece a voz *

- Foi mal mesmo mas eu já tenho comida aqui dentro.

Eu continuo meu caminho afora do vilarejo mas a peste encapuzadu o segue passando a frente de mim.

- Como ousa,eu sou o ant...Eu sou o líder do vilarejo e quero que fique aqui para defendê-lo,claro que não será de graça e...

- desculpe,mas como eu falei antes fica para próxima * Eu toco em seu ombro e continuo caminho *

Daquele encapuzadu dá para se ouvir resmungar falando como essa geração é mal agradecida e tal. Eu já me vejo distante daquela vila e vejo pelo sol que já é meio dia.

- Preciso chegar logo lá.

Quando penso nisso,algo bate contra mim nas costas. O encapuzadu aparece diante de mim novamente,parece que sua cabeça dura havia quase me abatido. Ela aponta sua mão em minha direção e diz:

- Se não vai ficar na vila,a vila vai com você.

- O que falas anã,para de me incomodar que saco.

- Ei garoto,seja mais gentil com quem é mais velho. * Encapuzadu agarra seu manto *

Pedro pensa que se esse anão for daqueles que forja e cria armaduras,no fim ele realmente pode ser útil. Ele perdeu as lembranças mas as coisas de seu mundo ele não esqueceu mas o fato de que ele viveu lá,ele não lembra. O encapuzadu agarra o manto e parece arrasar para longe fazendo-o desvanecer no ar,demonstrando a sua aparência que me assustou.

- Perdida Mente (Original) -🥀