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Chapter 3 - Capítulo 3 Mar De Sangue

Alguns minutos atrás.

— Agora que já a achamos, a chave já está a caminho do reino, O mestre nos chamou de volta porem temos que limpar todos os nossos rastros — resmungou Pusky olhando para seus soldados com seus olhos frios.

— Então vamos mata-los e destruir esse local — afirmou Oliver sentando na cadeira.

Eles colocam suas máscaras e cada um deles se escondem nas sobras do salão, os 5 guardas haviam desaparecido se escondendo no teto do local.

— Agora abram, os portões para começamos com a limpeza — colocando sua máscara e seu manto negro, Pusky pegava seu machado.

Pusky se juntava a seus colegas no teto.

Naquele lugar que era relativamente grande em um formato retangular, possuindo a sua esquerda 3 portas, na frente 1 que dava acesso ao local e a sua direita mais 3.

Os sons das pegadas ficavam cada vez mais forte, descendo as escadas a multidão finalmente tinha chegado no local.

— Ah... Onde estão os guardas? — perguntou o velho, coçando sua barba.

— ...Estranho, eles deviam estar aqui - disse o rapaz, olhando pelos arredores do local.

A multidão se espalha pelo local, esperando ansiosamente pelos guardas. Enquanto Ethan sentia cada vez mais o perigo se aproximando de si.

Sua pele começou a formiga, seus sentidos ficaram cada vez mais apurados, Ethan, Hina e Ana estavam juntos.

— Temos que sair daqui.

— O que deu em você garoto? — falou Ana.

— Tem algo de errado aqui — resmungou Ethan com a voz tremula.

Ana olhou para os olhos do garoto, ela também achou estranho toda essa situação, porém ela não conseguia acreditar nas palavras de Ethan.

Ethan segurou a mão de sua mãe e olhou para saída.

— ... Mãe, vamos para casa — pedia o jovem com medo em seu olhar, Hina também sentiu que algo estava errado, assim ela decidiu confia nas palavras de seu filho.

Ethan andava rapidamente até a saída enquanto se esquivava da multidão.

— Não está me vendo porra.

­— Desculpe senhor.

Se debatendo com algumas pessoas no caminho o coração de Ethan estava cada vez mais acelerado.

Naquele momento quando eles estavam próximo de chega nas escadas.

As tochas que estavam pendurada na parede haviam se apagado fazendo a luz no local se dissipar, a porta que dava acesso as escadas de saída, havia sido fechada.

Uma grande escuridão tomou conta do lugar, sem enxergarem as pessoas começaram a se assustar gritando e se debatendo umas nas outras.

— Mas que porra essa — gritou Jack que estava caído no chão escuridão, tentando se levanta.

— Não toque em mim caralho — gritou o homem batendo na pessoa a sua frente.

Ethan segurou firmemente a mão de sua mãe para não a perder naquela terrível escuridão,

Com o medo tomando conta de sua mente Ethan usou sua energia para aprimora seus sentidos de maneira inconsciente, com seus sentidos aprimorados, Ethan se tornou capaz de ver o fluxo de energia no lugar

— O que é aquilo.

De repente um grito ecoou pelas paredes do lugar, uma mulher que havia começado a agoniza de dor, pedindo por socorro.

Quando a multidão ouviu os gritos da mulher de desespero.

O medo que eles sentiam aumentavam cada vez mais causando um surto entre eles, batendo um nós outros, tentando encontra a saída do lugar.

— Mãe, não largue a minha mão — sendo exprimindo diante daquelas pessoas desesperadas pelos sons que ecoavam nas paredes.

Tentado se concentra em meio ao desespero dos homens, sem percebe seus sentidos ficavam cada vez mais aguçados.

Porem mesmo com sua visão aprimorada, ele não foi capaz de vê-la, pois a energia dela estava se mesclando com a das pessoas ao seu redor.

— Isso é....

Com seus olhos, ele via a cena acima da multidão, várias figuras que emanavam energia agressiva que saia de seus corpos, naquele momento os seus instintos estavam no seu pico mais alto de alerta.

— Se abaixem!!!

Com uma voz tremula de medo, Ethan não sabia o motivo de ter falado essas palavras, mas ele sentiu que algo estava vindo na direção deles.

Pulando no ar, Pusky um dos guardas pega o chicote que ficava preso no seu sinto, tendo um talento peculiar, ele era capaz de aumenta o tamanho de tudo aquilo que toca.

Com o chicote em suas mãos, ele estende exponencialmente o seu tamanho, ficando grande o bastante para cobri todo a área do local.

— Todos vocês vão sumir com apenas um golpe.

Movendo seu braço, imbuindo o chicote com sua aura, Pusky lança seu chicote contra as pessoas, cortando o ar em grande velocidade na horizontal.

— O que e aquilo — disse Ana assustada olhando para cima, ouvindo um grande som vindo pela sua direita.

— Merda, se abaixe mãe! — gritou novamente Ethan.

Contudo já era tarde demais, o chicote varreu metade dos corpos das pessoas no local.

Apesar de se abaixa antes do ataque, Ethan foi pego pela onda de choque que foi gerada, sendo jogando contra a parede.

O tombo foi forte o suficiente para quebra grande parte de seus ossos e desmaiando no chão balhado com o sangue dos que morreram.

As tochas penduradas na parede se reacenderam, a escuridão que assombrava o local desapareceu.

A visão naquele local mudou drasticamente, sangue fluido dos corpos mortos, órgãos, ossos estavam espalhados pelo chão.

— Foi tão rápido.

— Você ficou com a toda a diversão chefe.

— Me desculpe rapazes, mas vocês foram lentos demais — disse Pusky fazendo o chicote retorna ao seu tamanho original.

— Devemos nos prepara para partir agora.

— Onde está o Mike chefe?

— Mandei ele vigia os arredores do local.

— Ele está demorando demais.

— Isso não importa já terminamos o que tínhamos para fazer aqui, vamos arrumar nossas coisas e voltar para os pecados, nossos mestres anseiam pelo nosso retorno — falou Pusky olhando para seu subordinado

— Isso mesmo nosso deus precisara de nós

O lugar foi pintado pela cor da morte, os 6 guardas que se escondiam nas sombras apareceram caminhando entre os corpos no chão.

— ...vamos embora.

— Não, alguém sobreviveu consigo sentir sua pulsação de longe, parece que foi um garoto, não se preocupe eu acabo com ele.

Olhando em direção ao garoto de cabelo prateados e olhos azuis, com sua camisa rasgada e coberto pelo sague daqueles que morreram.

Ethan estava incapacitado de se move, com seus braços quebrados, com diversas feridas pelo seu corpo, lagrimas caídos de seus olhos.

— ...mãe... — mal conseguindo ver pois sangue havia respingado em seus olhos

O guarda caminhava em direção ao jovem que estava perto da saída do local.

— vou precisa de um belo balho para tira o cheiro desse lixo das minha roupas e corpo.

chutado os membros dos mortos em seu caminho ele vinha segurando uma corrente em sua mão arrastando-a pelo chão.

O guarda chega até o rapaz, fechando suas mãos e a estendendo-a em direção ao rapaz, levantando seu dedo indicador e o imbuindo com energia, formando uma esfera de energia vermelha.

— Que azar em moleque se você tivesse ficando em casa, você ainda estaria vivo.

Lançando a esfera de energia no rapaz, Ethan apenas podia observa, sendo incapaz de reagi, ou de gritar por ajudar.

— Mãe acho que vou vela em breve também — pensou o garoto, as suas lagrimas se misturavam com o sangue que escorria de sua testa, fazendo com que elas ganhassem a cor de seu sangue.

Ele olhava para o sague no chão, vendo os membros que também eram de sua mãe no chão, ele chorava até que as lagrimas acabasse de ser geradas pelo seu corpo, vendo os corpos de seus colegas, amiga e mãe despedaçados ao chão.

O garoto aceitou a sua morte pois, naquele momento não tinha como fugir, a morte estava preste a bater em sua porta, contudo algo aconteceu.

Uma barreira erguida inconscientemente pelo seu "talento" o protegeu bloqueado o ataque do guarda.

— O que isso...

Confuso e surpreso, o guarda ficou sem palavras ao ver que o rapaz foi capaz de ergue uma barreira mesmo naquele estado em que se encontrava.

O guarda tentava entende como um garoto naquele estado conseguia fazer aquilo, mas ele decidiu ignorar esse pensamento, preparando seu ataque novamente para mata o rapaz.

— Você me surpreendeu por um momento moleque, não esperava encontra alguém que possuíssem um "talento" que contem um pedaço da alma do seu portador anterior... isso e bem raro, mas isso não vai acontecer novamente garoto.

Preste a dar um fim a vida de Ethan, um som tão forte veio da entrada do túnel, a porta foi amaçada e jogada como uma bola descendo uma ladeira, alguém tinha invadido o local uma poderosa aura entrava no lugar.

— Essa aura não e Mike, ele deve estar morto.

— Essa pessoa que está vindo deve ser bastante poderosa, tomem cuidado.

— Vamos nos esconde depois matamos o moleque — disse Pusky.

Os guardas notaram a presença de alguém descendo as escadas, eles decidem volta para sombra, obedecendo a ordem do líder apesar de ainda não terem matado o rapaz.

Descendo os degraus lentamente, Ryoji tinha uma expressão de desprezo em seu rosto, coberto de sangue, com a espada do mascarado em suas mãos, caminhando em direção ao cheiro de sangue que fluía no ar.

— O cheiro da morte é desagradável.