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Chapter 4 - Sr Rubert e viagem

Assim que ele abre a porta, eu vejo uma sala bem grande, com uma mesa retangular e com seis cadeiras nenhuma a mais nenhuma a menos. Em uma das cadeiras está sentado um senhor quê eu presumo ser o sr Rubert, era a primeira vez que eu encontrei ele, mas sei que não sera a última. Ele tem cabelos brancos penteados para traz em um topete usa um conjunto de terno e calça azul marinho e um sapato social preto, assim quê ele nos vê ele pede pra entrarmos.

"Entrem, sente-se cada um em uma carteira para eu lhe passar as suas missões." Ele tem um tom de voz profissional mas ainda assim gentil, ele espera que todos nos entremos e fala novamente "espero que já tenham se conhecido na recepção?"

"Sim já nos conhecemos lá" eu respondo rapidamente ele sorri para mim e fala.

"Ótimo, assim posso passar a missão para vocês logo." Ele olha para todos vendo se alguém vai falar ou perguntar alguma coisa antes de continuar "A missão de vocês é o segundo, em uma cidade do interior de São Paulo chamada Palmeirinhas está acontecendo alguns desaparecimentos e relatos de criaturas estranhas nas florestas que cercam a cidade, vocês devem investigar esses desaparecimentos e descobrir sobre esses monstros estão aparecendo e se conseguirem vocês devem acabar com a causa desses desaparecimentos na cidade, a polícia local tentou resolver mas não conseguiram e contaram o governo que nos contratou para darmos um jeito nessa situação que está tendo na cidade. Alguma pergunta?"

"Eu tenho." Felipe o responde e logo em seguida pergunta "como nos vamos chegar até a cidade? Não acho quê um vôo normal deixaria nos levamos armas de fogo como se fossem peças de roupa."

"Não precisam se preocupar com isso, nos transportamos vocês através de um avião de carga da ordem, lá vsc terão suas armas e uma vam para se transportarem pela cidade." Sr Rubert responde a pergunta do Felipe e vê se alguém tem mais alguma pergunta.

"Teremos alguém nos esperando na cidade?" Dessa vez eu faço a pergunta.

"Não, vocês estarão sozinhos quando chegarem lá e devem investigar por conta própria" ele me responde e eu aceno a cabeça pra ele, ele espera pra ver se alguém tem mais alguma pergunta.

"Já que ninguém tem mais perguntas, minha assistente vai acompanhá-los até a pista que o avião está esperando, suas malas já estão lá junto com seu equipamento." Ele levanta da cadeira faz um gesto com a mão para o seguirmos e vai até a porta da sala e a abre a porta.

Do outro lado da porta está uma mulher que parece que estava esperando a reunião acabar, sr Rubert coloca a mão no ombro dela.

"Está é Gabriela, minha assistente. Ela cuida de algumas coisas e sempre me ajuda com coisas relacionadas a ordem, ela que vai levá-los até a pista de decolagem quê o avião os está esperando. Então eu vou ter quê me despedir de vocês porque eu ainda tenho alguns papéis para assinar infelizmente." Ele suspira e vai indo embora para outra sala quê eu desconfio quê seja seu escritório particular.

"Me sigam, vou levá-los até a vam para irmos para a pista." Assim quê termina de falar ela saí andando e nos a seguirmos. Assim quê saimos do prédio da ordem vemos uma grande vam preta na qual Gabriela entra e nos entramos em seguida.

Gabriela foi sozinha na frente com o resto de nós indo na parte de trás. O ambiente estava silencioso com apenas o barulho da vam andando pelas ruas, Felipe vendo o silêncio resolve fazer uma pergunta para nos.

"Então o que vocês sabem sobre o paranormal? A única coisa que eu sei é que nós precisamos descobrir como parar a membrana de enfraquecer tirando isso eu sou um pouco alheio sobre a situação" ele fala esfregando a mão sobre a cabeça com um sorriso tímido.

"Eu também não sei muito, não faz muito tempo quê eu descobri quê ele existe e é extremamente difícil achar notícias sobre isso. Tanto que eu não consegui achar nenhuma." Eu olho para os irmãos esperando que eles saibam mais coisa quê eu por terem tido seu primeiro encontro com o paranormal na adolescência ou pra Arthur que teve um pai quê trabalhou com isso.

"Nós também não sabemos muito mas vamos falar o pouco que sabemos." Gabriel reponde percebendo meu olhar. "Nós sabemos que os monstros do paranormal não são burros. Muitos são, mas muitos também tem um certo nível de inteligência, e que esses monstros podem aparecer como em um jogo porém onde ao invés da mana os criar como nos jogos, eles são criados através da energia paranormal em um ambiente, mas a coisa mais ameaçadora e perigoso é que os que são invocados pelo próprio paranormal podem ser invocados com armas brancas como espadas e outras armas, mas nunca uma de fogo. Eles também podem ser criados por pessoas, onde normalmente não tem inteligência e não usam armas além de seu próprio corpo." Ele nos conta "isso é tudo quê sabemos de relevante." Ele complementa eu olho pra ele e aceno, Arthur que também está olhando pra ele percebendo que ele terminou de conversar nos fala.

"Meu pai me disse uma vez em um de nossos treinos que o paranormal tem alguns elementos que são caos, vida, morte e sangue. Os monstros são baseados nesses elementos, e cada elemento tem pelo que eu me lembre uma fraqueza e uma vantagem contra outros elementos mas ele não me disse quais eram. Isso também é tudo o que sei." Ele fala pra nós e começa a meche no celular.

"Bom pelo menos agora sabemos algumas coisas a mais sobre o paranormal" Felipe fala para nos.

"Ah, já ia me esquecendo. Meu pai também disse que quando você alcança um certo nível de força você aprende algum desses elementos" Arthur diz sem parar de mexer no celular. Ouvindo isso eu fico animado pesando no que eu ganharia e qual elemento eu aprenderia.

O resto da viagem segue tranquilo, eu estava do lado do Arthur com meus olhos fechados descansando, os dois irmãos estavam tendo alguma conversa que eu não estava prestando atenção e Felipe estava dormindo ao lado do Gabriel. Quando já podíamos ver o avião Gabriel decide acordar o Felipe que tava começando a roncar levemente.

"Ei, vai dormir pra sempre é? Já chegamos." Felipe acorda devagar e se recompõe.

Todos saimos da vam e vemos um avião, ele aparenta ser um Xian Y-20. O compartimento da carga abre, mesmo nós estando um pouco afastados conseguimos ver uma vam dentro do compartimento de cargas, e é uma vam bem grande, maior do que a que estamos

"Esse sera o avião quê levará vocês até a sua missão, lá esta todo o seu equipamento e a vam quê a ordem disponibilizou para vocês." Ela fala isso enquanto andando para mais perto do avião com o compartimento de carga aberto. "Irei me despedir de vocês, assim que eu sair do avião o motorista que está na cabine levantara vôo, a viagem é de apenas duas horas. Espero quê seja uma viagem agradável." Ela se virá e começa a ir embora.

"Obrigado por nós guiar até aqui." Eu falo pra ela enquanto ela se afasta e os outros também agradecem. A porta se fecha e ficamos somente nós novamente aqui nesse avião.

"Então já que não tem assentos eu acho que é pra passarmos a viagem dentro da vam, algum de vocês quer entrar e ver como é lá dentro? E já podemos ver o que cada um trouxe" Ravena fala para nós e todos concordamos

A vam é grande o suficiente para nos cinco ficarmos confortável dentro dela, dentro dela na direita tinha dois computadores conectado a dois monitores cada, e na esquerda alguns compartimento com nossos nomes cada.

Eu vou até meu armário e abro, lá dentro tem algumas roupas e minha bolsa com minas armas pra qualquer coisa, eu olho para Arthur que está nos esperando centrado em uma cadeira com uma bolsa no colo.

"Eu trouxe uma lanterna, um notebook e de armas eu trouxe uma glock e um punhal, pode não ser muita coisa mas deve ser o suficiente eu espero." Ele fala, nós estamos todos olhando pra ele.

"Eu só trouxe armamento mesmo, trouxe uma sub metralhadora taurus SMT9, uma desert eagle, e duas pequenas foices pra combate corpo a corpo." Felipe fala pra nós.

"Eu e meu irmão estamos levando praticamente as mesmas coisas, uma faca militar cada, uma lanterna cada, as únicas diferenças é que eu estou levando um arco composto, uma pistola G18 e algumas algemas. Enquanto ele tá levando uma espingarda, um revólver 38 Magnum e um binóculo." Ravena nós diz e seu irmão acena em concordância.

O resto da viagem continua tranquilamente sem nada importante acontecendo, Felipe dormiu mas quando o avião estava chegando ele acordou, os irmãos estavam conversando entre si e eu estava conversando com o Arthur.

O avião pousou e nos ouvimos uma voz.

"Por favor desembarque do avião, retornaremos a sede da ordem." Eu saio da vam e vejo que a voz esta vindo de uma caixa de som no teto do avião e eu presumo que seja a voz do piloto ou copiloto.

"Acho que é bom nos descermos, quem vai dirigir?" Felipe nos pergunta.

"Eu dirijo" Gabriel fala enquanto vai pra cabine do piloto, eu volto pra vam e nos saímos do avião com a vam.

Vemos que estamos em uma pista que tem uma única estrada, eu abro a portinhola que nos conecta a cabine do motorista.

"Acho que se seguirmos essa rua nós vamos sair na cidade" eu falo para Gabriel que está dirigindo.

"Também acho" Gabriel me responde e começa a seguir a estrada. Não demora muito até que vemos uma placa. "Palmeirinha a 2 quilômetros." Gabriel lê a placa em voz alta.

"Agora é só seguir a estrada e vamos chegar a cidade." Arthur fala e nos concordamos.

Eu vejo que horas são, são 15:30 da tarde ainda temos tempo até escurecer. Dá pra achar algum lugar pra passar a noite.